Análise do filme : A onda

A onda

A película Die Wellen (A Onda) representa um exemplo claro de como uma sociedade não tem controle de si mesma, concretizando o Fato Social de Durkheim. No longa-metragem, alunos de uma escola alemã começam a estudar autocracias, o professor sugeriu uma espécie de sociedade unitária e autocrática onde ele era o líder supremo e os alunos eram iguais perante a sociedade. Antes do experimento ser iniciado, muitas pessoas estavam em bolhas sociais, não se socializavam como um todo, após o experimento, houve um motivo para lutar, criou-se un sentimento de nacionalismo e defesa do que é da sociedade, caso um indivíduo não compactue com a ideia, ele estará contra a sociedade e deve ser eliminado, já que ele representa perigo a mesma. As interações entre os integrantes da onda se tornou exterior e coercitiva, quando o professor tentou encerrar o experimento, já estava muito além do seu controle, o movimento já teria ganho força suficiente para moldar os indivíduos inseridos nela, o fato é que onde existiam diferentes tipos de interações entre diferentes grupos, tudo se tornou muito uniforme, onde só existiam A Onda e outros grupos que não seguiam o movimento.

O enredo do filme se liga a vários aspectos da cultura. Podemos ver os símbolos, a cooperação, a linguagem, e o rito de passagem logo no começo do movimento com a camisa branca, o sinal da onda para caracterizar os que são a favor da “Onda” e o símbolo dela que foi colocado em diversos lugares da cidade para espalhar o movimento.

O professor Wegner se coloca como o líder da ‘’Onda’’. Dizendo como os alunos deveriam se portar e o que deveriam fazer. A tese de Sapir - Whorf estabelece que experimentar certas coisas em nosso ambiente e formar conceitos acerca delas. Depois, desenvolvemos uma linguagem para expressar nosso conceito. Finalmente, a própria linguagem influencia a maneira como vemos o mundo. No filme os alunos se deixaram influenciar de tal maneira que começaram a obrigar outros alunos que não seguiam o movimento a entrar e excluir os que eram contra. Podemos citar também o uso da racionalização, no sentido Weberiano que significa o uso dos meios mais eficientes para se conseguir determinados objetivos. Wegner usou o poder em sala de aula para ensinar de forma prática que se pode conseguir sim estabelecer uma ditadura nos tempos atuais.

O aluno Tim que sofria bullyign foi apresentado a "Onda" e estabeleceu uma conexão com a turma após se unirem ao movimento. Tim desenvolveu o sentimento coletivo da solidariedade social e espírito de cooperação ao fazer do movimento seu objetivo de vida, e seus colegas , parceiros que defendiam a mesma causa, fazendo coisas que ele sabia que eram erradas, mas necessárias para a ser aceito e poder interagir com os membros do movimento. O envolvimento de Tim vai aumentando com o passar do tempo, chegando a se oferecer como guarda-costas do professor, e até chegar a sacar uma arma carregada para aqueles que não aceitavam seus atos. Depois de vários acontecimentos desastrosos que assustaram o professor e alguns dos alunos do próprio movimento, Wenger convoca todos os alunos para criticar o que eles estavam fazendo, e provar q eles estavam vivendo uma ditadura, dando fim ao experimento. Tim grita “A onda era minha vida”, mostrando que ele estava obcecado pelo movimento, e que sem isso,

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