As 6 metas de segurança do paciente
Por: Cledison Portela • 15/11/2022 • Resenha • 384 Palavras (2 Páginas) • 146 Visualizações
As 6 metas de segurança do paciente
As metas internacionais de segurança do paciente foram criadas em 2006 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), junto com a norte americana JCI (Joint Commission International), uma das principais acreditadoras hospitalares, ou seja, organizações que prezam por altos padrões internacionais de segurança em saúde.
No Brasil, o Ministério da Saúde elaborou o Programa Nacional de Segurança do Paciente, em meados de 2013. Este programa é totalmente baseado nas metas internacionais de segurança do paciente, definidas pela OMS e JCI.
OBJETIVO:
Ampliar e qualificar os cuidados com a saúde dos pacientes em todo o cenário nacional
META 1: IDENTIFICAR CORRETAMENTE O PACIENTE
Objetivo: Identificar, com segurança, o paciente como sendo a pessoa a qual se destina o serviço e/ou procedimento
POR QUÊ?
Para evitar: erros ou danos causados por resultados de exames, medicação ou procedimentos errados.
COMO DEVE SER FEITO?
- Será feita com pulseira ou crachá contendendo dois identificadores, como: nome completo, data de nascimento ou nome completo da mãe;
- A identificação deve ser realizada na entrada do paciente na instituição e permanecer até a sua alta;
- Pacientes com nomes iguais ou parecidos deve ser colocado em enfermarias diferentes;
- Nunca chamar o paciente apenas com o primeiro nome, pois pode haver mais de um com o mesmo nome aguardando atendimento;
- Procure usar sempre o nome completo do paciente e um segundo identificador, para melhor segurança do paciente;
- A identificação completa do paciente deve ser tanto na administração de medicação como em dieta, pois as dietas também são específicas para cada tipo de paciente;
META 2: MELHORAR A COMUNICAÇÃO ENTRE OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE
Objetivo: Desenvolver uma abordagem para melhorar a comunicação entre os prestadores de cuidados, estabelecendo uma comunicação efetiva, oportuna, precisa, completa , sem ambigüidade e compreendida pelo receptor.
POR QUE?
A comunicação é um processo, peça indispensável na passagem de plantão, na transferência de pacientes internos e externos, situações de emergências e em todos os registros do prontuário do paciente, visando assim à segurança do paciente.
NÃO DEVEMOS ESQUECER QUE:
- Além do exercício da comunicação clara entre os profissionais, no registro do prontuário deve conter todas as informações do processo assistencial do paciente desde a internação até sua alta;
- Não conter rasuras nas informações;
- Preenchimento adequado de todos os formulários contidos no prontuário;
- Avaliação do preenchimento do prontuário, periodicamente, pela Comissão de Revisão de Prontuário.
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