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As Matrizes Liberal e Marxista

Por:   •  9/11/2017  •  Resenha  •  391 Palavras (2 Páginas)  •  447 Visualizações

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Características das matrizes:

Liberal e Marxista

Ruth de Freitas

O liberalismo se estruturou em oposição ao regime absolutista, na Europa, entre os séculos XVII e XVIII, fundamentado na corrente filosófica do Jusnaturalismo. Segundo Coelho (2014), essa matriz defendia que os indivíduos eram iguais por natureza, possuindo os mesmos direitos. Suas características era a liberdade, direito a propriedade privada e direito a mínima participação do Estado nos direitos naturais.

Para Coelho (2014), o liberalismo parte do conceito do direito natural, onde todo indivíduo tem direito á liberdade e a propriedade. Para proteger este estado de natureza, os indivíduos, que se organizavam isoladamente, se ingressariam no estado civil, celebrando um contrato social. Neste contrato, os cidadãos abririam mão de sua liberdade em troca de proteção e segurança, delegando ao Estado poder de força para garantir os direitos naturais cada um. A coerção física, inexistente até então, seria exercida pelo Estado sobre os cidadãos de forma legal, nos termos deste contrato, mas o poder de ação do Estado seria limitado pelos direitos naturais. Para os pensadores liberais, a vida em sociedade não é algo natural, ela passou a existir pela necessidade de se superar um estado de guerra generalizada de todos contra todos.

Para Coelho (2014), no marxismo há uma estruturação crítica e alternativa referente à burguesia e ao liberalismo do séc. XIX. Nessa matriz vemos que a história da humanidade se constituiu a partir dos conflitos das relações estabelecidas entre seus grupos sociais. As características dessa corrente são: materialismo dialético, modo de produção e mais-valia. Segundo o autor, para o marxismo, a compreensão do movimento da história não se desenvolveria de forma aleatória, mas sim, de uma forma dialética através das relações sociais de produção. O modo de produção se originaria a partir de dois fatores: as forças produtivas (trabalho humano e as tecnologias) e as relações de produção (propriedade sobre os fatores de produção e o mando e controle). Sobre a teoria da mais-valia, o intuito de Marx, segundo o autor, foi o de demonstrar a exploração dos trabalhadores pelos capitalistas. Sua lógica se expressa em aumentar cada vez mais a produtividade de suas empresas, investindo cada vez mais no maquinário e cada vez menos no trabalhador.


Bibliografia

COELHO, Ricardo Correa. Estado, Governo e Mercado. 3ª ed. rev. Atual. - Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/UFSC; Brasilia: CAPES:UAB,2014. Disponível em: 

<http://ead.campusvirtual.ufla.br/pluginfile.php/36583/mod_resource/content/2/PNAP%20-%20Modulo%20Basico%20-%20GP%20-%20Estado%20Governo%20e%20Mercado%20-%203ed%202014%20-%20WEB%20atualizado.pdf>. Acesso em 31 de out. 2017.

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