As Sandálias Havaianas - Plano de desenvolvimento
Por: crisiane_kika • 20/11/2017 • Trabalho acadêmico • 4.329 Palavras (18 Páginas) • 536 Visualizações
SANDÁLIAS HAVAIANAS – ESTUDO DE CASO SOBRE O REPOSICIONAMENTO DE MARCA
Cristian Rocha de Melo
Luis Gustavo Mendes
Alvaro Schramm da Silva
Carlos Handel Dias Campos
Tutora: Patrícia Albuquerque
Centro Universitário Leonardo Da Vinci - UNIASSELVI
Gestão Comercial (GCO0141) – Prática do Módulo III
23/06/2017
RESUMO:
As estratégias de incrementalismo e de melhoria contínua, aliadas ao reposicionamento de produtos e ao gerenciamento de marcas tornaram-se os diferenciais da São Paulo Alpargatas S.A., em especial da sua Unidade de Negócio “Havaianas”. Para isso, a empresa investiu maciçamente em comunicação e conseguiu transmitir ao mercado o seu novo foco. Agora buscando um crescimento ainda maior no mercado, a empresa foca no desenvolvimento e direcionamento de suas ações como fator gerador de ampliação de seus mercados. O objetivo deste estudo é mostrar a importância do direcionamento das ações de forma sistemática na realização das análises necessárias para definir as mais adequadas estratégias de investimento a serem adotadas.
Palavras-chave: direcionamento, análises e estratégias.
1 INTRODUÇÃO
Com o crescimento da competitividade no ambiente empresarial, num mercado em que novas necessidades surgem a todo o instante, a capacidade de vislumbrar oportunidades é cada vez mais valorizada. A todo o momento surgem novas formas de organização e interação entre os diversos agentes econômicos e sociais. Tais fatores apontam para a indispensabilidade da criação e da consolidação de instrumentos e estilos de gestão capazes de promover uma adaptação a essas mudanças. As constantes variações do mercado propiciaram um clima de incerteza no que diz respeito à tomada de decisão, provocando uma situação em que cada vez menos as organizações assistem aos acontecimentos passivamente. Ao contrário, elas são levadas a adotar posturas pró-ativas em relação ao ambiente.
O presente estudo procura demonstrar a importância de um plano de desenvolvimento através das análises externa e interna da organização, seu posicionamento e estratégias a serem traçadas de forma a atingir seus objetivos de constante crescimento. Tais planejamentos comportam uma previsão de futuro da empresa, bem como a forma de seu desenvolvimento dos objetivos e estratégias de ganho de mercado através das atividades de marketing e por fim do planejamento de investimento financeiro de curto e longo prazo da instituição. Este é um processo contínuo, uma vez que o ambiente está em constante modificação e requerendo a mesma constância de adaptabilidade por parte da organização.
A tarefa de planejar uma empresa em todas as suas etapas, consiste em compreender a necessidade da orientação no direcionamento das ações, coordenação e controle das providências a serem tomadas a fim de atingir seus objetivos.
2 ANÁLISE EXTERNA
Segundo Certo e Peter (1993), através desta análise realiza-se um processo de monitoração do ambiente externo a fim de identificar os riscos e oportunidades, em qualquer tempo que seja, porém capazes de influenciar a empresa no atingimento de seus objetivos.
Apesar dos métodos de análise do ambiente variar de acordo com cada empresa, é usual de todas as aplicações desta avaliação, de modo que possibilite a administração reagir adequadamente e assim aumentando o seu sucesso (CERTO; PETER, 1993).
Esta análise ainda consiste em um estudo dos elementos exteriores que possam vir a ser relevantes à organização e concentrando-se na identificação das oportunidades, ameaças, tendências, incertezas e escolhas estratégicas. Oportunidades são as tendências ou ocorrências capazes de oferecer uma mudança significativa e crescente nos padrões de vendas e de lucro.
Se o responsável pelo desenvolvimento das forças e capacidades da empresa acabar por ignorar o ambiente externo, este erro pode levar a uma empresa eficiente à ineficácia devido às mudanças no ambiente externo, que impedem que ela agregue valor aos seus consumidores.
3 ANÁLISE IINTERNA
A análise interna de uma empresa tem por finalidade facilitar a compreensão no que se refere aos aspectos importantes para a organização. Nela, está contida a análise do desempenho, além do exame dos principais determinantes estratégicos, tais como as forças, as fraquezas e os problemas.
Kotler e Keller(2006) nos trazem sobre a existência da diferença entre o reconhecimento de uma oportunidade e a capacidade de extrair o melhor proveito dela. Cada empresa necessita um estudo interno periódico de suas forças e fraquezas, bem como a correção de algumas das mais significativas fraquezas, em contraponto, devendo-se evitar bravatear sobre as suas forças.
Segundo Tachizawa e Rezende (2002), o diagnóstico interno busca demonstrar como está a organização, revelando sua real situação nas diversas esferas de poder, setores funcionais e dos processos básicos. Nesta pesquisa são analisadas questões diretivas, funcionais, tecnológicas, operacionais e financeiras.
Na área diretiva, observam-se itens como motivação básica, crenças, valores, origem e passado, expectativas em relação ao futuro, lideranças exercidas, motivação e crenças da área de recursos humanos, layout, instalações e equipamentos da área de produção, sua capacidade nominal e real, controles produtivos e de qualidade. Em termos de tecnologia, avalia-se o volume de investimentos, as tecnologias empregadas nos processos produtivos, sua vida útil e a integração entre as áreas.
O diagnóstico operacional, ou de marketing, aborda tópicos como a linha de produtos/serviços, taxas de crescimento das demandas e as demandas por segmentos, entre outros. E por fim, com o conhecimento e avaliação da área financeira torna-se possível constatar o andamento da organização em termos econômico-financeiros, considerando seus demonstrativos, conforme elucidam Tachizawa e Rezende (2002).
De acordo com Aaker(2001), o desempenho também carece de análise, associado a outras dimensões relevantes como a satisfação do cliente, sua fidelidade à marca, qualidade dos produtos/serviços ofertados, as associações feitas à empresa e à marca, custos relativos, atividade de novos produtos, competência e desempenho de seus administradores e funcionários. Em outra perspectiva, o autor considera as características do negócio como limitadoras ou condutores à escolha estratégica, fatores como estratégia passada e atual, seus problemas, competências e limitações organizacionais, financeiras, pontos fortes e a serem melhorados.
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