Atividade Individual Gestão de Pessoas FGV
Por: pedrohpp • 1/10/2020 • Trabalho acadêmico • 1.303 Palavras (6 Páginas) • 579 Visualizações
MATRIZ DE ATIVIDADE INDIVIDUAL | |
Disciplina: Gestão de Pessoas | Módulo: 04 |
Aluno: Pedro Henrique Pereira Perez | Turma: Gestão de Pessoas-0520-0_5 |
Introdução | |
Desde o início do Século XX, estão acontecendo diversas mudanças no ambiente organizacional. A gestão de pessoas foi bastante modificada e evoluída neste período, passando pelos modelos de Produção em Massa e Padronização (até 1940), Eficiência e Controle Interno (1950-1969), Qualidade e Satisfação do Cliente (1970-1989), até chegar-se nos modelos de Competitividade e Excelência Empresarial (A partir de 1990) e Capital Intelectual e Inovação (A partir de 2000). Toda essa mudança, respaldada nos efeitos da globalização, mudou substancialmente a relação entre Lideres e Empregados. Anteriormente, o funcionário era tratado apenas como uma peça da engrenagem de trabalho (Fordismo), sem o famoso Trabalho Colaborativo. Porém, com o passar do tempo, esse mesmo empregado foi ganhando notoriedade na relação, sendo importante agora estimular algumas funções como o seu bem-estar e geração contínua de conhecimento. Consequentemente, ao passo que acontecia essa revolução na gestão de pessoas, novos tipos de liderança foram surgindo, com o objetivo de mesclar experiências a fim de suprir as necessidades dos funcionários e cumprir a meta da empresa, concomitantemente. | |
Desenvolvimento – análise de diferentes perfis de liderança | |
Segundo Narcísio (2018), a “liderança é o ato de comandar, orientar e incentivar um grupo de pessoas visando o atingimento de uma meta ou objetivo em comum”. Em inúmeras situações do cotidiano, pode-se observar o surgimento de lideranças, até de forma natural. Tal fato ocorre no momento em que uma pessoa acaba se destacando das demais, em alguma relação, gerando, portanto, uma responsabilidade nessa relação. Consequentemente, o líder deverá exercer algumas atividades como: Organizar o ambiente, com estabelecimento de metas; Delegar atividades aos liderados, sempre buscando manter a harmonia e sinergia entre eles; Motivar os liderados para que os objetivos estratégicos da empresa sejam cumpridos. É notado que, como a relação entre Líder e Liderado é bastante subjetiva, inúmeros caminhos podem ser tomados. Logo, diferentes tipos de liderança podem ser estabelecidos, cada um com suas particularidades, vantagens e desvantagens. Abaixo, serão listados os principais perfis de liderança:
Este modelo de liderança caracteriza-se por um modelo autoritário e autocrático do líder, que ditará qual caminho será traçado. Os liderados não terão flexibilidade em poder contribuir com a estratégia a ser seguida. É um modelo bastante tradicional, muito utilizado no início do século XX, porém até hoje é encontrado.
Este modelo visa, por parte da liderança, um estímulo à participação dos liderados no modelo de estratégia a ser seguido, sendo permitido sugestões, conselhos e críticas. Com isso, este método acaba estimulando o bem-estar entre as relações interpessoais, com a satisfação e motivação dos liderados.
Este modelo de liderança seria uma espécie de evolução da participação dos liderados, em relação à Liderança Democrática. Nela, o líder toma como pressuposto que sua presença não é necessária, acabando por deixar os liderados à vontade. Porém, é importante não ser confundido como uma liderança omissa.
Este modelo de liderança preza por uma análise prévia do grau de maturidade e experiência dos liderados. Eles são classificados em 4 sub-grupos: Inexperientes; Pouco Experientes e Motivados; Muto Experientes e Pouco Motivados; Muito Experientes e Muito Motivdos. Gerada esta classificação, o modelo de gestão será decidido entre: Direcionador para a primeira classificação; Orientador para a segunda classificação; Apoiador para a terceira classificação; Delegação para a quarta classificação.
Neste modelo, como o próprio nome já insinua, o líder atuará como uma espécie de coach, buscando desenvolver o potencial que cada liderado tem, em particular. É feita uma análise individual para poder reconhecer os pontos fortes a serem trabalhados de cada liderado.
Como o próprio nome já sugere, este modelo de liderança é pautado por um incentivo, por parte do líder, as mudanças e transformações do liderado e, consequentemente, da própria empresa. São incentivados atitudes além do necessário, com o intuito de gerar esta transformação.
Para finalizar, o modelo da Liderança Transacional é caracterizado por uma troca para o liderado. À medida que ele entrega algum benefício ou atinge metas, algo é entregue de volta, para o seu benefício pessoal. Logo, esta liderança é caracterizada por uma relação do tipo “ganha-ganha”.
Com o avanço do Século XX, em que foram enfatizadas as relações pessoais e a necessidade de desenvolvimento do intelecto dos liderados, em conjunto com o alcance das metas de uma organização, os modelos de liderança considerados autoritários vem, cada vez mais, perdendo espaço na sociedade (Ex.: Liderança Autocrática). Em contrapartida, os modelos de liderança que valorizam cada vez mais o potencial dos liderados vem, cada vez mais ganhando espaço, notoriedade e preferência no seu emprego (Ex.: Liderança Democrática, Liderança Coaching, Liderança Situacional). | |
Considerações finais | |
É fato que a gestão de pessoas não é uma ciência exata. Portanto, não há como definir qual modelo de liderança é o correto e qual é o incorreto. O que deve ser feito é uma análise de todo o ambiente organizacional: como a empresa está inserida na sociedade; como são os seus liderados (nível de experiência, maturidade, entre outros); quais os objetivos e metas a serem alcançadas; para que se avalie qual método de liderança a ser tomado como modelo. Lembrando que o objetivo do líder é conseguir gerenciar todo seu capital humano (liderados) para ir em direção ao objetivo estratégico. | |
Referências bibliográficas | |
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