Base teórica da gestão financeira
Relatório de pesquisa: Base teórica da gestão financeira. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: marcosjoliveira • 1/9/2014 • Relatório de pesquisa • 3.075 Palavras (13 Páginas) • 312 Visualizações
2. Referencial Teórico 2.1. A Administração Financeira A Administração Financeira é o ramo da Administração que utiliza técnicas para controlar, da forma mais eficaz possível, aspectos como concessão de crédito para clientes, planejamento, análise de investimentos, bem como os meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando o desenvolvimento e evitando gastos desnecessários e desperdícios, tendo em vista os melhores “caminhos” para a condução financeira da empresa. Essa área pode ser considerada como o “sangue” ou a gasolina da empresa, a qual possibilita o seu funcionamento de forma correta, sistêmica e sinérgica, passando o “oxigênio” ou vida para os outros setores. Para tanto, precisa circular constantemente, possibilitando a realização das atividades necessárias, sobreturo o controle eficaz das entradas e saídas de recursos financeiros, os quais podem ocorrer na forma de investimentos e empréstimos (entre outros) mas sempre visando a viabilidade dos negócios, proporcionado não somente o crescimento mas o desenvolvimento e estabilização. Por falta de planejamento e controle financeiro muitas empresas declaram falência no terceiro ano de sua existência, apresentando insuficiência ou inexistência de suporte financeiro para sua organização. Isso ressalta a importância de uma boa gestão financeira, sendo necessárias as informações do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, nos quais se contabilizam dados e através dos quais se pode analisar detalhadamente informações que darão suporte para a tomada de decisão. Segundo quem? A administração financeira pode ser dividida em áreas de atuação, que podem ser entendidas como tipos de meios de transações ou negócios financeiros. São estas: a) Finanças Corporativas: abrangem na maioria, relações com cooperações (sociedades anônimas). b) Investimentos: referem-se a recursos depositados de forma temporária ou permanente em certo negócio ou atividade da empresa, em que se deve levar em conta os riscos e retornos potenciais ligados ao investimento em um único ou em uma combinação de ativos financeiros. Os ativos financeiros são classificados no Balanço Patrimonial em investimentos temporários e em ativo permanente (ou imobilizado). Este último deve ser investido com sabedoria e estratégia, haja visto que podem afetar o índice de liquidez da empresa. c) Instituições financeiras: são empresas intimamente ligadas às finanças, onde analisam os diversos negócios disponíveis no mercado de capitais– podendo ser aplicações, investimentos ou empréstimos, entre outros – determinando qual apresentará uma posição financeira suficiente à atingir determinados objetivos financeiros, analisados por meio da avaliação dos riscos e benefícios do empreendimento, certificando-se sua viabilidade. d) Finanças Internacionais: como o próprio nome supõe, são transações diversas podendo envolver cooperativas, investimentos ou instituições, mas que serão feitas no exterior, sendo preciso um analista financeiro internacional que conheça e compreenda este ramo de mercado. Todas as atividades empresariais envolvem recursos e devem ser conduzidas para a obtenção de lucro. A análise do porte financeiro têm como base de estudo os dados retirados do Balanço Patrimonial e, principalmente, do fluxo de caixa da empresa, uma vez que este permite a percepção da quantia real de seu disponível circulante para financiamentos e novas atividades. Segundo que autor?, as funções típicas do administrador financeiro são: a) Análise, planejamento e controle financeiro: referem-se à coordenação das atividades e avaliação da condição financeira da empresa por meio de relatórios financeiros elaborados a partir dos dados contábeis de resultado. São exemplos de atividades: analisar a capacidade de produção; tomar decisões estratégicas com relação ao rumo total da empresa; buscar sempre alavancar suas operações; verificar não somente as contas de resultado por competência, mas a situação do fluxo de caixa; desenvolver e implementar medidas e projetos com vistas ao crescimento. b) Tomada de decisões de investimento: consiste na decisão da aplicação dos recursos financeiros em ativos correntes (circulantes) e não correntes (ativo realizável a longo prazo e permanente). O administrador financeiro estuda a situação na busca de níveis desejáveis de ativos circulantes, determina quais ativos permanentes devem ser adquiridos e quando os mesmos devem ser substituídos ou liquidados, buscando sempre o equilíbrio e níveis otimizados entre os ativos correntes e não-correntes. Além disso, observa e decide quando investir, como e quanto, se valerá a pena adquirir um bem ou direito, e sempre evita desperdícios e gastos desnecessários ou de riscos irremediável, e ate mesmo a imobilização dos recursos correntes, com altíssimos gastos com imóveis e bens que trarão pouco retorno positivo e muita depreciação no seu valor, que impossibilitam o funcionamento do fenômeno imprescindível para a empresa, o 'capital de giro'. c) Tomada de decisões de financiamentos: diz respeito à captação de recursos diversos para o financiamento dos ativos correntes e não correntes, no que tange a todas as atividades e operações da empresa que necessitam de capital ou de qualquer outro tipo de recurso que seja necessário para a execução de metas ou planos da empresa. Para tanto, leva em conta a combinação dos financiamentos a curto e longo prazo com a estrutura de capital. O administrador financeiro pesquisa fontes de financiamento confiáveis e viáveis, com ênfase no equilíbrio entre juros, benefícios e formas de pagamento. É bem verdade que muitas dessas decisões são feitas mediante a necessidade e até ao certo desespero se for o caso, mas independente da situação de emergência, é necessária uma análise e estudo profundo e minucioso dos prós e contras, a fim de se ter segurança e respaldo em decisões como esta. Todo administrador da área de finanças deve levar em conta os objetivos dos acionistas e donos da empresa para alcançar seus próprios objetivos, pois ao conduzir bem o negócio, cuidando eficazmente da parte financeira, consequentemente ocasionará o desenvolvimento e prosperidade da empresa, de seus proprietários, sócios, colaboradores internos e externos e, logicamente, de si próprio no que tange ao retorno financeiro, mas principalmente a sua realização como profissional e pessoal. Pode-se verificar que existem diversos objetivos e metas a serem alcançadas nesta área que dependem da situação e necessidade, e de que ponto de vista e posição serão escolhidos estes objetivos. Mas, no geral a administração financeira serve para manusear da melhor forma possível os
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