CAP 6 Gestão de projetos

INTRODUÇÃO

A presente pesquisa , abrange a importância do movimento na educação infantil. O propulsor da infância e de todo desenvolvimento da criança está também na exploração do movimento, de modo a ser explorado pela interação , que estabelece progressivo avanço e cognitivo , afetivo , social , psicomotor e biológico.

A percepção do movimento no cotidiano da criança e em propostas pedagógicas partem do professor – mediador. O professor – mediador deve propor atividades significativa na cultura da criança com relevância social por meios de novos desafios.

Desta maneira a pesquisa pareia com o quanto o movimento deve ser explorado e valorizado por meio da Educação Física da Educação Infantil, visando assim o aluno como sujeito de aprendizagem.

A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Desde o nascimento , a criança executa ou busca executar o movimento , da qual  revelam extrema dependência , como o movimento primordial : o sugar . Do mesmo modo , o seu movimento por meio da interação e exploração estabelece progressivo avanço biológico , cognitivo , afetivo , social e psicomotor. Criando a autonomia e a capacidade de relacionamento por meio do movimento,  com o meio em que vive. Pelo movimento a criança apropria-se dos gestos , e atividades culturais permitindo  a  percepção  de expressar e compreender sendo então , sujeito social e natural , em suas relações sociais e afetivas. 

Assim, o movimento faz-se  parte  notável do cotidiano da criança e segundo WALLON (1966) pode ser de três tipos : reflexo , automático e voluntario  ( MATTOS , E NEIRA 2008, p. 11 ) .Os movimentos reflexos , são movimentos involuntários , que fogem do controle e não podem ser educados,  como por exemplo , o que são realizados pelos fetos   . O movimento voluntario executa um movimento de modo a ser controlado e consciente , como no caso de arremessar uma bola com alvo : é delimitado força , distancia e precisão caso já conheça-se   esta habilidade , o movimento  terá poucas modificações , porém se não ha “conhecimento” inclui-se uma aprendizagem cognitiva , para esta nova habilidade.  O movimento automático , para Wallon é continuidade do movimento voluntário . De modo, a fixar-se  o movimento necessário e excuta-lo sempre que preciso , como dirigir .( MATTOS, E NEIRA 2008)

As especificidades do movimento estão também ,  em sua compreensão humano de maneira neural , segundo MATTOS, e NEIRA (2008)  auxilia o professor na elaboração de sua aula , de maneira á privilegiar atividades pedagógicas em um contexto significativo na motricidade . “Não é possível separar a aprendizagem do movimento da aprendizagem pelo movimento”      ( MATTOS, E NEIRA 2008 , p.14) .

Sendo assim , as atividades planejadas para  a aula de Educação Física , com foco no movimento voluntário deve privilegiar  atividades significativas no meio cultural da criança. De maneira , que os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física (Brasil, 2007) cri teorizam a seleção de conteúdos , de relevância social. A criança, por meio de novos desafios e pelo que já conhece os supera  , pois a atividade levará  a necessidade da superação motora , sócio afetiva e cognitiva. Toda via , outro ideal a ser priorizado é o planejamento da aula , com atividades pedagógicas com função psicomotora  , para solucionar problemas por meio da  motricidade , ou seja  , o que poderá ser estimulado . Como aproximação de diversos conhecimentos , em uma  aula interdisciplinar de conhecer a si e as relações com o meio .  (MATTOS, E NEIRA , 2008)

A Educação Física está estabelecida como componente curricular obrigatório segundo a L.D.B. (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) 9394/96, no artigo 26, parágrafo 3º. O documento estabelece que a Educação Física deve estar integrada à proposta pedagógica da escola e ajustar-se às especificidades de educação da criança e do processo de escolarização nos seus diferentes níveis de ensino. Tal obrigatoriedade encontra-se explícita também no Parecer n.376/97, de 11/6/97, do Conselho Nacional de Educação (CNE), que reafirma o artigo 26 da LDB.

Segundo Marco Santoro , de 0 á 2 anos de idade o professor deve mediar a aprendizagem do aluno por meio da exploração de si e do ambiente , com significação de sua realidade .De 2 á 4 anos , a imaginação do aluno é  o meio de aprendizagem mais privilegiado  , proporcionando assim , o “faz de conta” e a questão coletiva por meio de atividades física com jogos e brincadeiras lidando com a exploração do imaginário infantil com a  Zona de Desenvolvimento Proximal que , Vygotsky (1989)  ressalta  na distância entre o que já se sabe e o que se pode saber com assistência mediadora. Compartilhando da mesma ideia, trabalha-se  com crianças entre 4 á 6 anos de idade , porém valorizando jogos e circuitos motores.

Segundo FUNKE-WIENEKE, (1983 apud GONÇALVES, 1994: 148)  a Educação Física pedagogicamente estrutura- se a partir da  experiência corporal e de sua transformação ao longo da vida , da consciência própria e dos objetos . Essa estrutura está da seguinte forma:

1. Experiência do Corpo: voltada ao interior do sujeito que, através do movimento, conhece, sente, relaciona as suas condições que antes eram naturais (respirar, contrair, relaxar, andar, saltar, etc.) tornando-as conscientes.

2.      Experiência com o Corpo: aqui o sujeito passa a se relacionar com o mundo através de seu corpo, reelaborando conceitos que este formulará a partir de sua experiência individual e particular.

3.      Experiência do Corpo no espelho do outro: ocorre quando se entra em diálogo com o outro, também corpo, nas interações sociais, momento em que são provocadas as comparações, as avaliações, as interpretações e as reflexões sobre o seu próprio corpo e o corpo dos outros.

4.      Apresentação do corpo e a Interpretação da linguagem corporal do outro: significa a comunicação entre os corpos que se relacionam e o mundo. Este momento propicia o diálogo em que interpretações e respostas são expressas através do “se-movimentar” destes corpos, constituindo novos significados.

Por meio do movimento , a criança toma consciência de suas potencialidades   e limites corporais , vivenciado a disciplina de Educação Física na Educação Infantil como fundamental para o desenvolvimento da mesma . Contando com a significação da aula pelo meio real vivenciado pela criança , fortalecendo ainda a interação com os outros  e a indispensável mediação pedagógica.