CASO: VISÕES DISTINTAS DA FORÇA DE TRABALHO NA DISNEY
Por: Roberto Ricardo • 23/4/2022 • Trabalho acadêmico • 1.068 Palavras (5 Páginas) • 116 Visualizações
CASO: VISÕES DISTINTAS DA FORÇA DE TRABALHO NA DISNEY
1. Qual a relação do caso com “Gestão de Operações”
De acordo com o autor, a gestão de operações ocupa-se da atividade de gerenciamento estratégico dos recursos escassos (humanos, tecnológicos, informacionais e outros), de sua interação e dos processos que produzem e entregam bens e serviços, visando atender a necessidades e/ou desejos de qualidade, tempo e custo de seus clientes. Além disso, deve também compatibilizar este objetivo com as necessidades de eficiência no uso dos recursos que os objetivos estratégicos da organização requerem. (CORRÊA, 2007, p. 24).
Com isso, nota-se uma forte relação entre o caso Disney com a gestão de operação. Uma vez que a Disney tem a preocupação em executar com qualidade as vontades dos seus clientes e a grande competência na utilização dos seus recursos. Esses fatores demonstram a execução da Disney em sua gestão de operação.
2. Existem contradições entre os dois artigos apresentados? Descreva-as.
Foi visto contradições na percepção dos autores em relação as estratégias implementadas pela Disney.
O autor Correa entende que o processo de recrutamento e seleção da Disney busca pessoas que se ajuste ao molde da organização (aparência não importa – atitude e personalidade sim, diz a diretora da Disney University), o departamento de seleção coloca mais peso nas entrevistas do que no currículo, pois prefere que olhem no olho do entrevistador.
No segundo texto o autor Paola Rodrigues de Matos diz que de acordo com Cacciatore (2014) a empresa foca nos valores, no comportamento e nas crenças dos candidatos em todas as fases do processo de seleção, a fim de recrutar os funcionários com mais assertividade. O foco da seleção é identificar indivíduos que tenham de antemão os mesmos valores que a organização. Como os valores são difíceis de serem modificados, identificar se o funcionário possui os mesmos valores que a empresa desde o princípio torna-se fundamental para a sua socialização na cultura organizacional. Ainda de acordo com o texto, do ponto de vista ético, questiona-se até que ponto uma organização pode avançar sobre questões subjetivas dos trabalhadores em prol de atitudes desejáveis no trabalho. Após a integração ao grupo é esperado que o novo funcionário seja agradável e solícito com todos que compõe seu ambiente e rotina de trabalho, como colegas, subordinados e superiores. Para que isso ocorra, é possível que o funcionário “não reivindique, não proteste, e sim submeta-se ‘passivamente’ aos interesses organizacionais, salvaguardando seus próprios interesses (como por exemplo o de alcançar o apreço dos seus superiores)”.
(Baldissera, 2000, p. 85). A seguir o contexto do Walt Disney World é apresentado.
3. As organizações brasileiras, de modo geral, usam os preceitos descritos nos textos?
O texto destaca a gestão de recursos, recrutamento e operação da Disney, dentro de uma análise a empresa presa o espírito de coletividade entre a equipe, como por exemplo, o caso da mesa ser redonda e não é falado o próprio nome e sim o da pessoa que está ao lado, no intuito de transmitir a impressão de trabalhar em conjunto, além disso não é falado o próprio nome e sim o da pessoa que está ao lado.
Aliás, os funcionários com dificuldade em adequação na empresa são realocados para outras vagas que se identifiquem, mas não são demitidos.
Apesar da Disney ser um parque de diversão, ela possui uma estrutura organizada e direcionada a valorização do cliente e com preocupação em fazer tudo com perfeição, como é destacado no site Veja Abril que todas as noites os postinhos são pintados para estarem como novos na manhã seguinte, quando um novo grupo de visitantes chegar, além dos chicletes que não são comercializados dentro do parque em uma maneira simples de manter os parques limpos e evitar a desagradável sensação de colocar a mão em chiclete.
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