COMPETENCIAS PROFISIONAIS
Por: carolinafalz • 1/9/2015 • Trabalho acadêmico • 972 Palavras (4 Páginas) • 192 Visualizações
Introdução
Segundo Chiavenato1983, na administração clássica, se buscava resultados através da otimização dos processos objetivando sempre o lucro, não tendo sequer um olhar para o individuo, tanto aos que trabalhavam no chão de fábrica, quanto nos que adquiriam aqueles bens produzidos. Produções em grandes escalas, que exigia a demanda de mais funcionários para o processo de produção, se tratando, naquele tempo, de profissionais sem qualificação alguma, mas deveriam que executar de forma estrutural determinadas tarefas, apenas com suas experiências de vida.
Para que se extraísse o máximo desses trabalhadores, os chefes lhes passavam tarefas de simples desempenho onde os mesmo tinham de executar conforme os procedimentos da organização, fazendo-os lembrar de que são pagos para executar conforme foi mandado e não para pensar sobre uma melhor maneira de execução desses processos.
Na administração clássica as competências de cada indivíduo, para a organização, dentro do seu setor de atuação, não eram vistas, até se esses operários mostrassem que dominavam determinada tarefa com perfeitas execuções, mas não se tinha uma qualificação de fato sobre aquele trabalho, e sim suas experiências ao decorrer da vida, entre erros e acertos, que o fez ser estratégico naquilo que faz, com eficiência ou não.
A administração contemporânea possui uma visão holística, comparada a administração clássica, pelo lado das organizações, a demanda é cada vez maior por profissionais altamente qualificados com níveis de formação altíssimos e que se tenha a capacidade de se reinventar diante das mudanças no mundo. Já do ponto de vista dos colaboradores, onde podemos ver corriqueiramente, muitas oportunidades surgem no mercado de trabalho, mas muito desses profissionais estão sempre dois passos atrás do que se espera deles, não tem a capacitação necessária para preencher tais vagas.
Aquilo que mais importa no trabalho é chegar a um resultado almejado. Para chegar a esse resultado, o que frequentemente tem sido evocado como indispensável é, sem dúvida, a competência pessoal de quem é capas de sobressair-se por causa do seu desempenho. (BERGAMINI, 2012, p. 03)
No contexto das organizações se busca na competência do indivíduo as formas para se obter êxito no crescimento e lucratividade, exercendo uma determinada função, mas muitas vezes sendo equivocada nos processos de seleção, pois, deveriam atentar primeiramente para a visão e valores da organização, traçando em primeiro lugar as competências organizacionais delimitando seus objetivos diante do contexto onde se está inserido, com metas pré-estabelecidas e estratégias visionárias para funcionamento adequado da organização, para que o próximo passo seja selecionar profissionais que se adequem a essas competências, agregando seus valores, capacidade e conhecimentos em prol de um objetivo comum.
Quando se discute a respeito de competência, autores e pesquisadores procuram caracteriza-la de diversas maneiras. Para alguns deles, fica nítido o enfoque: “a competência profissional é a adição de habilidades, conhecimento e aptidão”. Um conhecimento sobre determinado assunto, formações acadêmicas ou até vivencias da vida de um individuo são vistas como competências, porém, em um contexto contemporâneo tudo isso dito anteriormente para se tornar de fato, deve estar atrelada a prática desses conhecimentos em determinado contexto onde se está inserido e que demanda essas habilidades para as soluções reais de problemas em diferentes cenários. Sendo assim, o profissional que é dotado desses conhecimentos e habilidades, aplicando, de fato, prática e eficientemente no contexto onde se encontra, denotará competente.
Organizações e gestores falham (muitas vezes sem saber) no ato de designação funções/tarefas aos seus subordinados.. Isso se dá ao fato de que inúmeras organizações creem que o funcionário deve possuir tais habilidades no desenvolvimento do seu trabalho. Porém, para um gestor de visão analítica e contemporânea, enxergar ou ao menos suscitar as competências que um colaborador possui e adequá-los ao contexto organizacional é de suma relevância.
O conhecer determinado assunto e habilidades expostas na prática sobre o mesmo, é o referencial de profissional na qual toda a organização deveria almejar.
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