COMPROMETIMENTO, ENVOLVIMENTO E SATISFAÇÃO – MODELOS DE MENSURAÇÃO
Por: analoca • 26/3/2021 • Trabalho acadêmico • 2.664 Palavras (11 Páginas) • 197 Visualizações
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
Centro de Ciências Sociais Aplicadas
COMPROMETIMENTO, ENVOLVIMENTO E SATISFAÇÃO – MODELOS DE MENSURAÇÃO
BEATRIZ LIMA
BRUNA SÁ
DIEGO GUERRA
FERNANDA YUKI
VICTOR ANDRADE
VICTORIA MELO
5J
SÃO PAULO
2016
Sumário
1. Estabelecer diferenças entre os conceitos de COMPROMETIMENTO, ENVOLVIMENTO e SATISFAÇÃO 3
1.1 Comprometimento 3
1.2 Envolvimento com o trabalho 3
1.3 Satisfação no trabalho 5
2. Apresentamos a seguir as formas de mensuração do comprometimento no trabalho. 6
2.1 Construção, validação, aplicação e interpretação da escala de comprometimento organizacional afetivo – ECOA 6
2.2 Construção, validação, aplicação e interpretação – ECOC 7
2.3 Construção da visão de escala de comprometimento organizacional normativo ECON³ 8
2.4 Construção e validação de escala de bases do comprometimento organizacional – EBACO 8
2.5 EICCO – Escala de Intenções Comportamentais de Comprometimento Organizacional 8
Estabelecer diferenças entre os conceitos de COMPROMETIMENTO, ENVOLVIMENTO e SATISFAÇÃO
Comprometimento
A mais de 45 anos o estudo sobre comprometimento no trabalho, com foco no comprometimento organizacional tem recebido um grande foco de pesquisadores de comportamento organizacional. Nesse período o progresso foi marcado pela diversidade de definições e modelos teóricos que trouxeram uma enorme quantidade de instrumentos de medida e consequentemente fragmentaram e causaram redundância de conceitos.
Das diferentes bases de comprometimento podemos citar:
- Comprometimento afetivo, baseado na aceitação dos objetivos da organização.
- Comprometimento instrumental, baseado no balanço ou reflexão sobre os benefícios e malefícios de ser desligado da organização.
- Comprometimento normativo, baseado na premissa de que o empregado está em “divida” com a organização.
- Comprometimento comportamental, baseado no vínculo de ações.
Apesar da variabilidade nos modos de medição, segundo diversos autores, o comprometimento é uma força que estabiliza, coage e norteia o seu comportamento.
Envolvimento com o trabalho
Incialmente definido como “[...] o grau em que o desempenho de uma pessoa no trabalho afeta sua autoestima” (Lodahl e Kejner, 1965) o envolvimento com o trabalho, segundo esses autores, deve levar em conta a importância da ligação do trabalho com a socialização do indivíduo no momento em que lhe são transmitidos valores sociais relativos ao trabalho.
Pode-se compreender, dessa maneira, que o envolvimento com o trabalho no mundo contemporâneo é um estado de total absorção e assimilação pela atividade executada e isso seria resultado do estado de fluxo.
Estado de fluxo representa o seu sentimento ao se encontrar totalmente mergulhado em alguma atividade pessoal ou profissional. O momento em que sua emoção e sua razão estão em perfeita harmonia, fazendo sua produtividade e seu poder de concentração estarem no mais alto nível, o que resulta na sensação de estar produzindo algo útil e valioso para você e para o mundo. No ambiente profissional o estado de fluxo pode ser exemplificado por atividades que exijam concentração em metas, feedbaks imediatos e altos desafios são respondidos por habilidades individuais (Csikszentmihalyi, 1999).
Siqueira e Gomide Jr. (2004) apontam o envolvimento com o trabalho como um dos vínculos afetivos principais do indivíduo e suas atividades profissionais.
O engajamento com o trabalho por meio dos funcionários é a chave para que empresas conquistem mercados e desenvolvam sua competitividade, por essa razão avaliar o grau de envolvimento com o trabalho é tão importante.
A tarefa de avaliar o grau de envolvimento com o trabalho sem que haja uma ferramenta confiável é complexa. Uma das maneiras de realizar essa análise é por meio da Escala de Envolvimento com o Trabalho, desenvolvida por Lodahl e Kejner (1965).
A EET (Escala de Envolvimento com o Trabalho) compreende o grau em que o trabalho desenvolvido satisfaz o indivíduo. Este conceito representa um vínculo afetivo por parte do colaborador perante ao trabalho que realiza.
A forma de mensurar o envolvimento com o trabalho pela EET, se dá pela apresentação de cinco afirmações onde o trabalhador deve indicar numa escala de 7 pontos (1 = discordo totalmente; 2 = discordo moderadamente; 3 = discordo levemente; 4 = nem concordo nem discordo; 5 = concordo levemente; 6 = concordo moderadamente; 7 = concordo totalmente) o quanto concorda ou discorda das afirmações.
O EET deve ser aplicado de forma individual ou coletiva. É importante que os colaboradores tenham total entendimento das instruções e do modo de assinalar suas respostas. O ambiente precisa ser tranquilo e confortável e o tempo de aplicação é livre.
O valor médio do EET de cada indivíduo se dá pela soma dos valores indicados pelos respondentes dividido por cinco que é o número total de afirmações. Quanto maior o valor médio obtido, maior o grau de envolvimento com o trabalho. Valores entre 5 e 7 indicam envolvimento forte. Valores entre 4 e 4,9 representam indiferença ou desconfiança do colaborador sobre a sua capacidade de trabalho. Valores entre 1 e 3,9 revelam envolvimento frágil.
Exemplo de Escola de envolvimento com o trabalho – EET
A um colaborador é apresentado cinco frases referentes ao seu trabalho atual. Ele deve indicar o quanto concorda ou discorda de cada uma delas, anotando dentro dos parênteses o número – de 1 a 7 – que melhor representa sua resposta.
1 = discordo totalmente;
2 = discordo moderadamente;
3 = discordo levemente;
4 = nem concordo nem discordo;
5 = concordo levemente;
6 = concordo moderadamente;
7 = concordo totalmente;
(6) As maiores satisfações da minha vida vêm do meu trabalho.
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