CONTROLE DE PROCESSO
Por: leticia.gotti • 7/9/2017 • Resenha • 699 Palavras (3 Páginas) • 182 Visualizações
CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO
O controle permanente dos processos é uma condição básica para a manutenção da qualidade de bens e serviços. A qualidade de um produto ou serviço, é estabelecida no projeto (qualidade do projeto), estabelecendo o objetivo básico de determinado bem e para alcançar determinado nível de qualidade, é necessário regular os parâmetros do processo e a tecnologia disponível. Tecnicas estatística de planejamentos são uteis na descoberta de fatores qua afetam uma característica do produto.
“Para Dewing (2000), qualidade significa atender e, se possível, exceder as expectativas do consumidor.”
O QUE É CONTROLE ESTATÍSTICO?
Basicamente, controle estatístico de processos estuda a variabilidade dos processos em uma linha de produção, ou seja, as diferenças existentes entre as unidades produzidas. Se a variabilidade dos processos for grande, as diferenças entre as unidades produzidas serão observadas mais facilmente do que diferenças menores. Após estudos feitos, constatou-se a impossibilidade de se produzir itens totalmente iguais, e que diferenças produzidas entre eles são normais e aceitas, desde que não prejudiquem a qualidade do produto final. E uma variabilidade natural e inevitável.
Nenhum processo deixa de estar isento de ocorrências ocasionais de perturbações maiores, chamadas de causas especiais. Esse efeito é tratado como problema anormal do processo, que deve ser prontamente corrigido e eliminado, pois pode prejudicar a produção. Se além das causas aleatórias, causas especiais também estiverem presentes no processo, diz-se que o mesmo esta fora de controle.
MONITORAMENTO DOS PROCESSOS POR GRÁFICOS
Os processos precisam ser devidamente monitorados para detectar a presença de causas especiais e evitar uma variabilidade muito grande no processo produtivo. Para isso, são usados gráficos de controle, conhecidos como gráfico de média e de amplitude, onde estes tem a finalidade de afirmar se o processo está sujeito a ação de causas aleatórias (em controle) e se também há causas especiais (fora de controle). Qualquer ponto a mais ou a menos detectado, pode-se detectar uma causa que haverá um possível problema a ser prontamente corrigido.
Para o monitoramento dos processos, é preciso conhece-los bem. A etapa inicial, que antecede a utilização de gráficos, é a aprendizagem: nela preocupa-se em conhecer os fatores que afetam a característica de qualidade determinada, sendo a etapa mais importante de todas, pois é quando se promovem grandes melhorias na qualidade.
O processo está sob o efeito de uma série de causas especiais , que na maioria das vezes, é possível identificar e eliminar (observações feitas durante um período de instabilidade não são apropriadas para a construção de gráficos de controle). Portanto, antes de elaborar um gráfico de controle, é preciso identificar e eliminar causas especiais, que estão fazendo o processo sair do estado de controle estatístico (estado do processo isento de causas especiais).
Após a etapa inicial ter sido concluída (o processo está ajustado e estável em controle), já pode iniciar a construção dos gráficos de controle para monitoramento. Utilizam-se sempre dois gráficos, o da media e amplitude, analisando a variabilidade e o desvio padrão do processo (o diagrama de causa e efeito é utilizado para detectar problemas durante a execução do processo).
Sempre devemos conhecer a origem dos dados obtidos, devendo vir sempre da mesma fonte (oriundos na maioria da vezes da analise dos gráficos de controle). Esse procedimento é chamado de estratificação de amostras, onde avalia se há diferenças entre as fontes de dados obtidos. Se durante o monitoramento do processo, ocorrerem problemas durante a retirada de amostras iniciais, a estimativa de parâmetros do processo poderá sofrer alteração devido a diferenças fora da média encontradas, dificultando a detecção de causas especiais e sua eliminação para melhoria do processo.
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