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CUSTOS DOS ACIDENTES DE TRABALHO PARA AS EMPRESAS

Por:   •  20/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  5.161 Palavras (21 Páginas)  •  211 Visualizações

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CUSTOS DOS ACIDENTES DE TRABALHO PARA AS EMPRESAS

Andrey Cataneo¹

                                                                                                                                Diego Belli França

                                                                                         Gustavo da Silva Muschoop

                                                                Regiane Farias Zager                         Reginalda Shizue Chonan²

Centro Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI Administração (1430/4) (2019/2) -Seminário Interdisciplinar: O Impacto dos Custos para as Empresas (ADG100)

18/11/2019

RESUMO

O presente artigo tem por objetivo abordar os acidentes de trabalho que infelizmente são muito   comuns em nosso país, principalmente no que se refere ao ramo da construção civil, bem como as   consequências que esses acidentes trarão para as empresas, dentre elevadíssimos custos má remuneração perante a sociedade entre outros fatores, se observará a partir de tabelas que existe muitos mais custos em um acidente do que se aparenta ter e de que forma cada um deles impacta na empresa. Todo acidente precisa de investigação é nesse aspecto que apresenta-se algumas etapas indispensáveis para o processo de investigação dos acidentes de trabalho, e por fim poderá se entender de que forma se previne tais acidentes de forma a reduzir ao máximo os números que não param de crescer. A metodologia apresentada neste paper foi uma pesquisa bibliográfica onde os acadêmicos realizaram buscas em sites e artigos, e tem grande importância para os mesmos e demais leitores pois estão adquirindo dessa forma um conhecimento totalmente cientifico sobre o assunto.

Palavras chave – acidentes de trabalho, elevadíssimos custos, investigação dos acidentes, prevenção dos acidentes.

1. INTRODUÇÃO

Nos tempos modernos onde tudo inovou principalmente no meio tecnológico, pode-se perceber que não foi diferente com o ambiente de trabalho, em muitos aspectos as mudanças beneficiaram o trabalhador, porém um dos principais aspectos continua a desejar que se refere a segurança que o trabalhador deve ter na empresa que o mesmo presta serviço.

A falta de segurança no trabalho acarreta em graves acidentes muitas vezes fatais, onde gera gastos altíssimos para a empresa e uma má remuneração perante a sociedade. A partir desse contexto se poderá compreender melhor quais são os custos que se encaixam dentro de um acidente de trabalho e como preveni-los ou ameniza-los de maneira a reduzir ao máximo estes acidentes que muitas vezes deixam a vida do trabalhado a mercê, devido às más gestões e péssimas condições de trabalho.

Este tem por objetivo orientar o leitor a partir dos dados apresentados sobre a importância da segurança no trabalho uma vez que a maioria das pessoas necessitam do trabalho para seu próprio sustento e é nesse ambiente que se deve observar se já houve histórico de acidentes graves ou não e ainda observar o que o gestor está a fazer para prevenir que erros possam afetar a vida de cada um dos que estão contribuindo para a empresa.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Embora a prevenção seja a melhor estratégia em uma empresa muitas vezes deixando-a de fazer podem acarretar em problemas indesejáveis, é nesse contexto que podemos citar os custos relacionados aos acidentes de trabalho. Todo e qualquer acidente independentemente do local do tempo e do fator, geram custos a mais no caixa de uma empresa, além de muitas das vezes prejudicar sua imagem perante a sociedade.

O Brasil gasta por ano cerca de R$10 bilhões com indenização e tratamentos relacionados a acidentes de trabalho, e o que mais contribuem para essas ocorrências é a alta rotatividade de mão de obra, o uso de maquinas inadequadas o excesso de jornada e ainda a falta de atuação do estado e razão do corte de orçamentos e o sucateamento de suas instituições, (Paulo Sérgio VASCO, 2016).

“O pior dos custos é a pessoa perder a vida, sabendo-se que a sociedade leva mais de vinte anos para formar, educar e treinar um homem para o trabalho” (PAULINO, 2014)

   

3. ACIDENTES NA CONSTRUÇÃO CÍVIL

Quando pensamos em acidentes de trabalho relacionados a construção cívil logo vem em mente varios formas e maneiras de acidentes, e não estamos errados. O engenheiro cívil, de segurança do trabalho, auditor fiscal do trabalho e professor em curso de pós-graduação em engenharia de segurança do trabalho, Gianfranco Pampalon relata que as principais causas de acidentes considerados graves e fatais são quedas, soterramentos e choque elétrico. Ainda existem as doeças ocupacionais, golpes, impactos com ferramentas ou objetos, lombalgias por caregamentos de cargas em posiçao desconfortavel, exposição a poeira (cal e cimento) exposiçao a produtos químicos (tintas e aditivos por exemplo), ruído excessivo, vibrações, corte nas mãos principalmente nos dedos, projeção de particulas no olhos e ainda por fim atropelamento por maquinas pesadas, (METAS, 2012).

Entre os acidentes fatais de trabalho no ano de 2017, as quedas representaram 14,49%, onde das 1.111 mortes em acidentes de trabalho 161 foram em consequencia de quedas. Os dados esclarecem que os maiores numeros de acidentes com quedas acontecem no ramo da construção cívil, esses acidentes tem normamelmete relação com escadas, andaimes, estruturas e veículos motorizados. Nesse mesmo ano 56 trabalhadores morreran após cairem de andaimes e plataformas e 34 por veículos como caçambas de caminhões, (DINIZ, 2018)

Ainda (DINIZ,2018), relata que os motoristas de caminhão sofreran 1.782 quedas das quais 16 ocasionaran em morte no ano de 2017, e de acordo com especialistas as quedas mais graves ocorerran durante a manipulação da carga e na subida e descida da carroceria e poderia ser evitado com a implementaçao de cabos de aço e outras formas de fixação em caso de ocorrer quedas.

Podemos entender que, embora a segurança do trabalho seja prioridade nas empresas ainda a muito a se fazer para que a vida do trabalhador seja reconhecida como peça fundamental das atividades dentro da empresa. E por outro lado se a empresa não quer gastar na prevenção devido a levar isso como custos que não tem retorno, certamente mais cedo mais tarde a empresa terá de arcar com a consequência, e agora além de gastar para previnir vai gastar para sanar as despesas que o acidentado funcionário sofreu pela má administração que poderia ser evitada.

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