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Canais de Distribuição

Por:   •  15/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.477 Palavras (10 Páginas)  •  380 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO NO MERCADO GLOBALIZADO

Ivan Antonio Belusso

Prof. Alexandre Fagundes

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Processos Gerenciais – (EMD 412)

17/05/2016

RESUMO

O presente estudo faz uma análise da importância dos canais de distribuição no mercado globalizado, tendo como premissa que a sua otimização permite que a empresa tenha uma vantagem competitiva. No atual cenário, as empresas buscam constantemente se adaptar e desenvolver suas atividades de forma a agilizar seus processos, dentro de um espaço de tempo relativamente curto, desenvolvendo um plano logístico dentro deste conceito. O gerenciamento da cadeia de suprimentos ou gerenciamento logístico integrado é entendido como a gestão e a coordenação dos fluxos de informações e materiais entre a fonte e os usuários como um sistema de forma integrada na ligação entre cada fase do processo, na medida em que os produtos e materiais se deslocam em direção ao consumidor, é baseada na otimização, ou seja, na maximização do serviço ao cliente, enquanto se reduzem os custos e os ativos detidos no fluxo logístico, ressaltando a importância dos canais de distribuição. O estudo mostrou que existem diversos arranjos possíveis para utilizar os canais de distribuição destacando-se os canais verticais, híbridos e múltiplos. Além disso, ressalta-se que a importância da realização de constantes avaliações dos processos utilizados pela empresa, permitindo a tomada de decisões rápidas que reduzam ou até mesmo neutralizem os possíveis impactos negativos na cadeia de suprimentos em virtude destas mudanças no mercado, fazendo com que os canais de distribuição se tornem, constantemente, uma vantagem competitiva para a empresa.

                  

Palavras-chave: Distribuição; Competitiva; Otimização. 

1 INTRODUÇÃO

O avanço tecnológico registrado nas últimas décadas trouxe mudanças significativas para a sociedade, modificando a forma como as pessoas interagem entre si. Estas mudanças, conhecidas como “globalização” ganharam forte impulso especialmente nos meios de comunicação, resultando em um novo padrão de interação nos meios econômico, político, financeiro, tecnológico e organizacional da própria sociedade, na medida em que as distâncias foram encurtadas e o acesso a informação se tornou mais rápido e eficiente, principalmente graças ao surgimento da internet.

As empresas, por sua vez, precisaram se adaptar a este novo sistema, dentro de um espaço de tempo relativamente curto, dando uma vantagem competitiva para àquelas que conseguiram se organizar mais rapidamente, desenvolvendo um plano logístico já dentro deste novo padrão. Desta forma, cedo ou tarde as grandes organizações observaram que além de ser uma necessidade inquestionável, a mudança de postura e a busca por um plano logístico mais eficiente, eficaz e que atenda as necessidades do mercado, resultam em significativa redução de gastos, a flexibilização nos meios de produção ou serviços, além de proporcionar agilidade em toda a cadeia logística que envolve determinado processo.

Assim, a logística ganhou maior importância dentro deste novo cenário, tornando-se peça fundamental e decisiva para o sucesso ou fracasso de uma empresa. Segundo Fleury et al. (2000), com o aumento da concorrência, a logística tornou-se o principal diferencial competitivo, pois o processo de globalização aumentou a diversidade de clientes e fornecedores em áreas cada vez mais abrangentes, o que se tornou um desafio para as empresas lidarem com distâncias, legislações e culturas diferentes, além do problema de adaptação de modais e transporte. Além disso, em muitos casos inclui-se nesta relação as dificuldades aduaneiras, taxas cambiais e as políticas para deslocamento de produtos.

Em relação aos estoques, as empresas perceberam que para atender ao novo cenário, era necessário uma gestão de estoque mais eficiente, cuja característica principal é o corte de excessos, tanto em relação ao produto final como na compra de matéria-prima, trabalhando dentro de padrões que permitam a redução de gastos com estocagem, o aumento do controle e a consequente diminuição de desperdícios.

No entanto, para que esta gestão de estoque funcione de forma otimizada, dentro do atual cenário globalizado, torna-se fundamental a implantação de canais de distribuição eficaz e eficiente, permitindo que a empresa se desenvolva e, também, sobreviva dentro de um mercado cuja principal característica é a necessidade de agilidade nos seus processos.

Deste modo, justifica-se a realização deste estudo, que tem como objetivo principal analisar a importância dos canais de distribuição no cenário atual, cuja utilização de forma otimizada é capaz de torná-la uma vantagem competitiva para as empresas.


2 ASPECTOS RELEVANTES DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

        

        Os canais de distribuição estão inseridos dentro da gestão da cadeia de suprimentos que, por sua vez, fazem parte da gestão de logística. Deste modo, torna-se importante a compreensão destes conceitos, conforme apresentado a seguir.

2.1 LOGÍSTICA

Numa visão atual, a logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável, evidenciando o intuito de generalizar o conjunto de atividades que fazem parte do conceito, indo ao caminho da concepção de logística (BALLOU, 2007).

Um conceito muito parecido propõe que a logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados (e os fluxos de informações) através da organização e seus canais de marketing, de modo a poder maximizar a lucratividade presente e futura através do atendimento dos pedidos a baixo custo (CHRISTOPHER, 1999).

Logística é a gestão de fluxos entre funções de negócio. A definição atual engloba maior amplitude de fluxos que no passado. Tradicionalmente, as companhias incluíam a simples entrada de matérias-primas ou o fluxo de saída de produtos acabados em sua definição de logística. Hoje, no entanto, essa definição expandiu-se e inclui todas as formas de movimento de produtos e informações (DORNIER, 2000, p. 39).

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