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Crise e reestruturação nas Organizações Globo

Por:   •  28/5/2019  •  Resenha  •  599 Palavras (3 Páginas)  •  186 Visualizações

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Estudo de caso: crise e reestruturação nas Organizações Globo

  1.          As organizações Globo são um grupo de diversas empresas que atuam em diferentes setores. A organização tem suas atividades separadas em divisões independentes, cada uma composta por várias empresas:
  • MIRA: é subdividida em duas unidades de negócio, a Infoglobo que reúne jornais (O globo, Extra, Expresso, Diário de São Paulo, e Valor Econômico), e o sistema Globo de Rádio, que engloba todas as emissoras de rádio do grupo.
  • GLOBOPAR: dividida em seis unidades. A TV Globo e Rede Globo de Televisão; a Globosat; a Distel S.A; a Editora Globo; a Som Livro; e Globo Filmes.
  • FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO: é uma empresa filantrópica, que financia projetos educacionais, culturais e esportivos.

Portanto, podemos concluir que as Organizações Globo adotaram um método de departamentalização, visando melhor desenvolver cada área.

  1.          O critério utilizado foi o método de departamentalização funcional: cada empresa dentro da Organização Globo é focada em uma área, e desenvolve bem sua função, por exemplo a MIRA é focada apenas em jornais de negócio.

[pic 1]

  1.         As decisões não são centralizadas nas mãos da alta gerência do conglomerado, apesar dela concentrar a maior parcela do poder. Os presidentes e diretores das empresas afiliadas reportam-se aos diretores gerais das subdivisões, que recebem do presidente da organização ordens e recomendações para a gestão de negócios. Cada alto gestor tem considerável autonomia para efetuar as modificações necessárias.
  2.          Com o objetivo de crescer, os grupos brasileiros de comunicação se endividaram em moeda estrangeira para investir em tecnologias. Porém, graças ao desenvolvimento de novos meios de acesso à informação, e principalmente, à difusão da Internet.
  3.          Houve uma necessidade de implantar uma reestruturação na empresa: redução de gastos. Reichstul comandou essa reorganização da estrutura da empresa: implantou medidas de redução de gastos, e torna-la mais preparada para enfrentar os desafios do mercado em que atua. Podemos citar por exemplo, a renegociação com o BNDES, que, além de renegociar 157,8 milhões de reais, também aumentou sua participação minoritária no capital da empresa como forma de capitaliza-la.
  4.         Após o início da crise, a Globopar decidiu contratar o ex-presidente da Petrobras Henri Philippe Reichstul, o qual tinha autonomia para modificar a estrutura da empresa. Sua primeira iniciativa foi em relação à Globo Cabo, que reunia os serviços de TV por assinatura, Reichstul se reuniu com os principais credores e procurou alongar os prazos de vencimento e oferecer participação no capital da empresa.

Além disso, a Editora Globo publicava diversos portfólios extensos de revistas. Porém, desde sua criação, a empresa nunca fechou as contas no lucro. Chegou a ser cogitada a venda da editora, mas em vez disso, houve uma modificação geral da cúpula, e um corte, deixando apenas revistas lucrativas.

  1.          Pois havia um número exagerado de funcionários, mordomias excessivas, salários altíssimos, e alguns departamentos inchados e desnecessários.

Reichstul teve mais dificuldade na Rede Globo, visto que a alta administração não queria que houvesse essa reestruturação. Então o gestor teve que apresentar dados e conscientizá-los da urgência do processo de reestruturação. Promoveu uma automatização de processos por meio do uso da tecnologia de informação, que propiciou ganhos de produtividade e facilitou o controle e a coordenação.

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