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DEPRESSÃO – O INIMIGO INVISÍVEL

Por:   •  15/4/2018  •  Resenha  •  2.293 Palavras (10 Páginas)  •  197 Visualizações

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INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

DE BAGÉ – FACULDADES IDEAU

CURSO SUPERIOR EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, AGRONOMIA E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

DEPRESSÃO – O INIMIGO INVISÍVEL

PROJETO DE PESQUISA

BRUNO AUGUSTO

EVELIZE

INGRID LOUISE

JOICE

SÁVIO EDUARDO

BAGÉ/ RS

2016

BRUNO AUGUSTO FEIJÓ PERES

EVELIZE DONICHT DUMKE

INGRID LOUISE KRAUSE

JOICE DA SILVA ROSSATO

SÁVIO EDUARDO MOZZO

DEPRESSÃO – O INIMIGO INVISÍVEL

Projeto de pesquisa apresentado na disciplina de Metodologia e Iniciação a Pesquisa Cientifica, pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional de Bagé – Faculdades IDEAU – Bagé/RS, sob orientação da Professora Ma. Adriane Griebeler

BAGÉ- RS

2016

TEMA

Depressão – a grande inscidência de casos da patologia no Brasil.

PROBLEMA DE PESQUISA

           A depressão é uma das doenças que mais assolam a nossa sociedade, atualmente, não considerando idade, sexo ou classe social. Ela é fruto de um distúrbio no humor e provoca falta de interesse por qualquer atividade ou até mesmo, para o lazer.

São inúmeros os fatores que levam à patologia, sendo eles: instabilidade emocional, responsabilidades, preocupações, perdas, entre outros.

 Então, como minimizar o grande índice de pessoas depressivas em tratamento medicamentoso, levando em conta que hoje, conforme pesquisa do IBGE, chega-se ao nível de 52% da população do nosso País em tratamento, ao invés de estarem buscando acompanhamento psicológico ou até mesmo, outros meios para a “cura”? (DESIDÉRIO, 2015). 

OBJETIVOS

Objetivo geral

Mostrar o que é a depressão, quais sintomas e os medicamentos utilizados, com o intuito de fazer o individuo se aceitar na condição, para que, siga o tratamento adequado.

Objetivos específicos

Reconhecer a doença e suas complicações;

Apontar os principais medicamentos prescritos;

        Apresentar métodos alternativos, como a fitoterapia e acompanhamento psicológico

JUSTIFICATIVA

O presente projeto se faz necessário a fim de alertar sobre a grande incidência de casos de depressão no Brasil, tendo em vista que o nosso país é campeão no ranking de uso de antidepressivos, do mundo.

REFERENCIAL TEÓRICO

        A depressão é uma doença psiquiátrica, crônica e recorrente, produzindo uma alteração do humor caracterizada por um sentimento de tristeza profunda, amargura, desencanto, desdesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbio do sono e apetite (VARELLA, 2013).

Atualmente, é conhecida nos meios médicos como transtorno do “humor” é, também, denominada “mal do século”, sendo uma das patologias de maior impacto social (SILVEIRA, 2009). Segundo Cury (2015), temos saturado nossos filhos e alunos de informações, atividades, jogos, cursos, computação, internet, video games, celulares, redes sociais e televisão. Por exemplo, uma criança de sete anos quando têm muitas informações e essas, não são processadas como conhecimentos e eles não são processados como experiências, geram a Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA), culminando em ansiedade que torna as informações lixo psíquico (CURY, 2015). Uma vez que, hoje as crianças, não tem tempo para brincar, aventurar-se, interiorizar-se, lidar com perdas e elaborar suas experiências devido ao excesso de atividades, uso de smartphones, computadores e games, causando assim: fadiga, esgotamento cerebral, cefaléia, sofrimento pelo futuro, irritabilidade, esquecimento, etc. (CURY, 2015).

 A patologia ocupa o 5º lugar em incidência entre os principais problemas de saúde do mundo (SILVEIRA, 2009). Ao procurar um médico, as pessoas deprimidas tendem a negar ou a identificar errôneamente seus próprios sintomas, atribuem sinais físicos da depressão a uma “gripe” e os mentais à fadiga ou a alimentação inadequada (DOWLING, 1997). Através disso, o indivíduo deve se autoconhecer para um diagnóstico mais eficaz e um tratamento mais preciso.

Segundo Desidério (2015), no Brasil, 7,6% dos adultos já foram diagnosticados com depressão o que equivale a 11 milhões de pessoas. Dentre esses brasileiros, mais da metade usam medicamentos. Apesar de 52% estarem em tratamento medicamentoso, apenas 16,4% faz psicoterapia.

 Os estados que mais concentram adultos deprimidos ficam no sul do Brasil, sendo o RS o primeiro da lista. Em seguida temos SC e logo após, Paraná com 11,7%. Já o estado onde há menor concentração da doença é o Pará, com 1,6% de diagnosticados (DESIDÉRIO, 2015).

Conforme Desidério (2015), segue abaixo as informações da Pesquisa Nacional de Saúde, elaborada pelo IBGE, com dados que se referem a pessoas com 18 anos ou mais.

Quadro Dados Estatísticos no Brasil.

Pessoas com diagnóstico de depressão (%)

7,6

Pessoas com diagnóstico de depressão que possuem grau intenso de limitações por conta disso (%)

11,8

Pessoas com diagnóstico de depressão que receberam assistência médica no último ano(%)

46,4

Pessoas com diagnóstico de depressão que fazem psicoterapia (%)

16,4

Pessoas com diagnóstico de depressão que usam medicamentos (%)

52,0

As causas da doença incluem: o desequilíbrio químico do cérebro, acontecimentos traumáticos na infância, fatores genéticos, estresse físico e psicológico, tristeza permanente ou perda de interesse, caracterizando uma depressão grave (VARELLA, 2015). Segundo Ballone (2015), é uma falsa crença dizer que as pessoas que tem pensamento negativo desenvolvem a depresão, pois as pessoas deprimidas se preocupam de maneira excessiva, têm autoestima baixa e sentem que possuem pouco controle sobre os acontecimentos da vida. Portanto, ao invés de acreditarmos que para não ter Depressão a pessoa deve ter “pensamentos positivos”, devemos pensar bem ao contrário, ou seja, para ter “pensamentos positivos” a pessoa não deve ter Depressão (BALLONE, 2015).

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