DESAFIO PROFISSIONAL FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS; PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL II
Por: Bruna Arruda • 3/11/2015 • Projeto de pesquisa • 1.312 Palavras (6 Páginas) • 626 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Ana Paula Lara Bueno - RA: 8513886887
Bruna P. O. Arruda - RA: 9374325191
Jessica Gomide - RA: 8981244878
Luciana Ignácio - RA: 8966228510
Irene Maria Alves do Nascimento – RA: 8379815691
DESAFIO PROFISSIONAL FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS; PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL II
CAMPINAS / SP
2015
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Ana Paula Lara Bueno - RA: 8513886887
Bruna P. O. Arruda - RA: 9374325191
Jessica Gomide - RA: 8981244878
Luciana Ignácio - RA: 8966228510
Irene Maria Alves do Nascimento – RA: 8379815691
FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS; PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL II
Desafio Profissional de FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS; PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL II do curso de SERVIÇO SOCIAL da Universidade Anhanguera - UNIDERP sob a orientação das tutoras à distância Helen Rose A da S Pedroso Coelho e Maria Edilene Rocha Garcia, do tutor presencial Juliana Vieira
CAMPINAS / SP
2015
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO..................................................................................1
- IDENTIFICAÇÃO...............................................................................2
- INSTRUMENTOS UTILIZADOS........................................................3
- PROBLEMÁTICAS IDENTIFICADAS NO ATENDIMENTO...............4
- HISTÓRIA DA SITUAÇÃO DESEN. PISICOSSOCIAL......................5
- MOTIVO DA PRESENTE INTERVENÇÃO........................................6
- SÍNTESE/PROPOSTA/ENCAMINHAMENTOS.................................7
- FUNDAMENTAÇÃO DA PRESENTE INTERVENÇÃO.....................8
- CONSIDERAÇÕES...........................................................................9
- Introdução
O adolescente Marcos de Jesus da Silva, 16 anos, deu entrada nesta Unidade de Saúde em decorrência de violação de direitos (violência física). Através da entrevista realizada foi identificado que o adolescente tem um contexto social marcado por diversas expressões da questão social como o rompimento dos vínculos familiares, o preconceito, a violência, o uso de drogas e a exploração sexual. Marcos estudou até o sexto ano do ensino fundamental, parou de ir à escola desde que foi morar na rua.
- Identificação
Atividade Avaliativa Relatório Social
Técnico(s): André Luiz Soares – Assistente Social – U.B.S Jardim Santana
Data: 06/10/2015
Nome: Marcos de Jesus da Silva
Data de Nascimento: 03/06/1999 Idade: 16 anos
Documento de Identificação: Não possui Nº: Validade:
Naturalidade: Valdenópolis/SP Nacionalidade: Brasileira
Nível de instrução: Ensino fundamental incompleto (6º ano)
Profissão / Ocupação: Sem ocupação
Local onde vive atualmente: Situação de rua
Telefone: Outros:
- Instrumentais utilizados
Entrevista: Marcos de Jesus da Silva
Visita domiciliar: Não houve
Contato telefônico: Centro Especializado de Referência de Assistência Social - CREAS, Conselho Tutelar, familiares (Sra. Maria – avó materna e Sra. Joana – tia materna do adolescente)
Levantamento documental: Prontuário de atendimentos familiar (U.B.S.)
- Problemáticas identificadas no atendimento:
- Evasão escolar;
- Rompimento dos vínculos familiares (família natural);
- Exploração sexual;
- Violência física e psicológica (homofobia);
- Dependência de droga (crack);
- Sem documentação;
- Preconceito relacionado à orientação sexual;
- Situação de rua.
- História da situação de saúde e desenvolvimento psicossocial.
- Usuário de substâncias psicoativas
- Violência (psicológica, homofobia, física e sexual).
- Exploração sexual
- Motivo da presente intervenção
O adolescente Marcos de Jesus da Silva, 16 anos, deu entrada nesta Unidade de Saúde em decorrência de violação de direitos (violência física).
Há um ano vive em situação de rua e exploração sexual, o pai assim que descobriu sua orientação sexual (homossexual) o expulsou de casa. Nas ruas o adolescente relata episódios de homofobia, sendo esse o motivo da agressão física que resultou na necessidade de cuidados de saúde emergencial.
Através da entrevista realizada foi identificado que o adolescente tem um contexto social marcado por diversas expressões da questão social como o rompimento dos vínculos familiares, o preconceito, a violência, o uso de drogas e a exploração sexual. Marcos estudou até o sexto ano do ensino fundamental, parou de ir à escola desde que foi morar na rua.
Além da sua família natural, no município residem a avó e tia materna do adolescente que após o contato telefônico não manifestaram interesse em sua guarda.
- Síntese / Proposta/ Encaminhamentos
- Regulamentação de documentação civil – solicitação de segunda via da certidão de nascimento/ encaminhamento para emissão do RG ( Secretaria de Segurança Pública) e carteira de trabalho (Posto de Apoio ao Trabalhador – PAT).
- Notificação ao Conselho Tutelar da situação social e de saúde do adolescente - aplicação de medida protetiva (Acolhimento Institucional).
- Inclusão no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do CRAS Jardim Santana - situação prioritária de inclusão, trabalhar os vínculos comunitários do adolescente ( exclusão social).
- Avaliação no CAPS Infanto-Juvenil (CAPS I) – Tratamento da dependência química e exploração sexual.
- Retorno ao ambiente escolar através da Educação para Jovens e Adultos (EJA) – Conselho Tutelar providenciará a solicitação de vaga junto à Secretaria Municipal de Educação.
- Inclusão da família do adolescente no Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) e Serviço de Proteção Social a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência, Abuso e Exploração Sexual e suas Famílias - (CREAS)
- Inclusão no grupo de adolescentes de promoção de saúde – U. B.S São João
- Encaminhamento para o Centro de Qualificação Profissional – cursos de capacitação profissional.
- Fundamentação da presente intervenção
Constitui em um dos princípios fundamentos do Código de Ética do(a) Assistente Social (Lei 8662/93) o empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças. Entendemos por homofobia o preconceito ou discriminação contra pessoas em função de sua orientação sexual ou identidade de gênero. O trabalho do assistente social deve ser pautado no enfretamento de todas as formas de preconceitos, discriminação e violências de grupos socialmente excluídos.
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