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De Acordo com Vasconcellos Administração

Por:   •  10/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  618 Palavras (3 Páginas)  •  115 Visualizações

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                                          INFLAÇÃO

De acordo com Vasconcellos (2014, p. 242)

A inflação é definida como um aumento contínuo e generalizado no índice de preços, ou seja, os movimentos inflacionários são aumentos contínuos de preços, e não podem ser confundidos com altas esporádicas de preços. O aumento de um bem ou serviço em particular não constitui inflação, que ocorre apenas quando há um aumento generalizado da maioria dos bens e serviços.

A inflação no ano de 2017 foi de 2,95%, conforme o IBGE, esse índice é o menor nos últimos 18 anos, quando a inflação chegou a 1,65%. O que explica a queda do IPCA em 2017 é o comportamento dos preços de alimentos e bebidas que possui maior peso no cálculo do índice. Como o clima em 2017 ajudou o setor agrícola, a produção aumentou em média 30%, sendo assim, os alimentos ficaram 1,87% mais baratos e impediram que a inflação aumentasse ainda mais.

[pic 1]FONTE: Banco Central e IBGE

Com a diminuição da inflação em 2017, a inflação prevista é que fique dentro da meta da expectativa em 2018, conforme projeções de mercado divulgadas pelo Relatório Focus do Banco Central. A inflação será de 4,5% com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (índice de 3,0% a 6,0%). Para 2019, a meta será de 4,25% com margem de 1,5 ponto (de 2,75% a 5,75%).

[pic 2]

FONTE: Conselho Monetário Nacional

 Com a inflação estabilizada, o poder de compra aumentará, e a taxa de oportunidades de emprego também. Uma inflação em nível baixo, sem grandes oscilações, é determinante para o desenvolvimento de um país por permitir um melhor planejamento financeiro da população e incentivar o consumo e os investimentos.

Setor Automobilístico

 O resultado dos emplacamentos em fevereiro 2018 confirma a tendência de recuperação das vendas de veículos nos últimos meses. Foram licenciados no pais 156,9 mil veículos, o que representou uma alta de 15,67% na comparação com fevereiro do ano passado. No acumulado do ano, a alta chegou a 19,55%, num total de 338,1 mil unidades.

Segundo o presidente da Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Antônio Carlos Botelho Megale, revelou que a indústria de automóveis já está em fase de recuperação, contendo grandes chances de ter seu ritmo acelerado a partir de 2018. Com a queda de juros e a redução do desemprego, o setor deverá contar com um avanço superior a 10% se comparado com este ano. Uns dos motivos seria a sazonalidade deste período do ano, os estoques ficaram acima da média em relação ao fim do ano passado. Em dezembro de 2017, o volume de veículos nos pátios das fábricas e nas concessionárias era suficiente para 36 dias. Em janeiro, deste ano subiu para 38 dias, o equivalente a 228,7 mil unidades.

Para a Fenabrave, entidade que reúne os revendedores de automóveis, as vendas em 2018 crescerão entre 8% e 10% em comparação à 2017.

A estimativa para este ano de 2018, é que o setor automobilístico, irá ter um aumento significativo, dadas as circunstâncias das novas reformas trabalhista, que incentivaram o aumento da economia, podendo se comparar com o final do ano passado (2017), onde já podíamos ver alguns aumentos relativos ao setor.

Mesmo com sua recuperação, a retomada do setor se dá ainda pela grande venda de seminovos. Com a redução das taxas de juros, que facilitam a compra, e financiamento de automóveis, baixa da inflação, desemprego, a estabilidade econômica do país, facilitou seu crescente aumento de produção e venda.

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