Desafios da Comunidade LGBTQIA
Por: Erickson Kaiper • 27/4/2024 • Monografia • 987 Palavras (4 Páginas) • 51 Visualizações
CURSO DE FORMAÇÃO GCM NOVA SANTA RITA
MOVIMENTO LGBTQIA+
NOME DO ALUNOS: Kaiper, Cunha, Deives e Vitor
Principais Demandas da comunidade LGBTQIA+
Sempre enfrentando ondas de preconceito e de ódio, o Movimento LGBTQIA+ age em busca da igualdade social, seja por meio da conscientização das pessoas contra bifobia, homofobia, lesbofobia e transfobia, seja pelo aumento da representatividade das pessoas LGBT nos mais diversos setores da sociedade civil.
É muito difícil afirmar com exatidão quais as pautas principais do Movimento LGBTQIA+. Isso se dá, principalmente, porque os diferentes contextos sociais e políticos de cada país demandam uma atuação diferente. Entretanto, existem diversos objetivos comuns aos movimentos ao redor do mundo, como:
- Criminalização da LGBTfobia;
- Fim da criminalização da homossexualidade e das penas correlatas;
- Reconhecimento social da identidade de gênero;
- Fim do tratamento das identidades trans como patologias;
- Fim dos tratamentos de “cura gay”;
- Casamento civil igualitário;
Na sociedade o movimento LGBTQIA+ ainda recebe preconceitos e prioritariamente pelo público conservador dos costumes passados. O movimento em geral não gera impacto negativo na sociedade, porém é notório a presença de atitudes preconceituosas causadores de conflitos, seja ela estrutural ou intencional. Contudo, em aproveitamento a organização dos grupos ativistas do movimento a representantes da política brasileira que exploram o assunto para promover seus respectivos partidos políticos, que de forma travestidas do movimento ciente intitulem até mesmo líderes dos manifestos. É a partir dessas articulações políticas que os ativistas LGBTQIA+ acabam contraindo uma visão negativa, pelo fato de simplesmente facilitar esse aproveitamento e no oportuno dos membros políticos maliciosos que por ocasião, o movimento perde credibilidade nos seus atos e reivindicações por facilitarem a infiltração acreditando na supremacia, ou seja, considerando situação o volume de pessoas.
Através das variadas reivindicações o movimento com o passar do tempo vem conquistando respeito, pois nos tempos passados a pessoa que se revelava que havia atração por outra pessoa do mesmo sexo tinha tratamento de ex, tendo em vista sendo considerado no mínimo o fato estranho para a época pelo fato da cultura exemplo ficar e ensinar como forma correta de relação apenas aquelas que se davam com pessoas do sexo oposto. dessa forma o movimento expõe sempre suas realizações de liberdade de escolha e ressaltando a pessoa por suas virtudes e não apenas pelo sexo de natural.
Desafios da comunidade LGBTQIA+
Dificuldades no mercado de trabalho: É de conhecimento geral que nos últimos anos, o Brasil traz números cada vez mais preocupantes com relação à taxa de desemprego. Quando falamos então da situação da comunidade LGBTQIA+, os desafios são ainda maiores, uma vez que essas pessoas sofrem diariamente com o preconceito, exclusão, violação de seus direitos e dificuldade de acesso à educação e ao mercado de trabalho.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Center for Talent Innovation, 61% dos funcionários gays e lésbicas decidem por esconderem sua sexualidade de gestores e colegas em virtude do medo de perderem o emprego.
Desafios no acesso à saúde: Direito garantido por lei, o acesso à saúde é oferecido pelo sistema público ou particular e, na teoria, deveria atender todas as pessoas de forma humana, respeitosa e integral. Porém, essa não é a realidade de muitas pessoas LGBTQIA+. Para a comunidade LGBTQIA+, a heteronormatividade e de que todos têm alguma infecção sexualmente transmissível (IST) é outro problema no acesso à saúde. É uma prática comum que médicos peçam um exame sorológico para detectar HIV sem ao menos perguntar sobre as práticas sexuais dos pacientes, sendo totalmente preconceituosos. Para travestis e transexuais, a principal barreira é fazer valer o uso do nome social e ser tratado conforme o gênero com o qual se identifica. Ainda que o serviço de saúde SUS tenha sido o primeiro a utilizar o nome social, o atendimento na prática não leva isso em consideração.
Dificuldades na educação: Segundo a Pesquisa Nacional Sobre o Ambiente Educacional no Brasil 2016, feita pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), 73% dos alunos LGBTs entrevistados já sofreram agressões verbais devido sua orientação sexual e 68% por conta de sua identidade de gênero, revelando como a escola pode ser um espaço hostil e violento para esses jovens. Adolescentes travestis, transsexuais e transgêneros enfrentam ainda desafios que vão desde não ter seu nome social respeitado durante a chamada até o dilema de qual banheiro utilizar. O resultado é que raramente concluem os estudos e, frequentemente, são expulsos de casa e excluídos do mercado formal de trabalho.
Pensando no futuro as pessoas LGBTQIA+ ainda têm um longo caminho a percorrer, no que diz respeito a uma vida mais justa, igualitária e sem preconceitos. Décadas se passaram, a comunidade conquistou alguns espaços de fala, mas eles ainda lutam por direitos básicos, como acesso à saúde, igualdade de direitos, liberdade de ir e vir e, principalmente, de ser quem se é sem receios.
ONG CASA CHAMA
Nascida em 2018 na cidade de São Paulo, surgiu com o objetivo de amparar as pessoas trans nos aspectos de atendimento de saúde, assistência jurídica e projetos culturais. A Casa Chama acolhe pessoas transgênero, transexuais e travestis presencialmente e dá apoio a centenas de outras remotamente. Por isso, o projeto conta com o apoio de voluntários e doações para manter as operações. A Casa Chama é uma ONG fundada e coordenada por pessoas transgêneros, cuja atuação sociopolítica e cultural visa garantir emancipação, valorização e qualidade de vida para as populações trans. Compreendendo a carência de direitos básicos e a constante marginalização da comunidade trans, atuamos junto ao poder público e privado buscando garantir suporte jurídico, econômico, psicológico, médico e cultural à nossa comunidade.
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