Diagrama de Ishikawa, Causa e Efeito ou Espinha de Peixe
Por: PererekaSlayer . • 13/5/2018 • Trabalho acadêmico • 1.208 Palavras (5 Páginas) • 880 Visualizações
Diagrama de Ishikawa, Causa e Efeito ou Espinha de Peixe
O diagrama de ishikawa, também conhecido como diagrama de causa e efeito ou espinha de peixe é uma ferramenta utilizada para a análise de dispersões no processo. O nome Ishikawa tem origem no seu criador, Kaoru Ishikawa que desenvolveu a ferramenta através de uma ideia básica: Fazer as pessoas pensarem sobre causas e razões possíveis que fazem com que um problema ocorra.
Os diagramas Espinhas de Peixe têm também um papel decisivo na identificação de possíveis novos gargalos com os quais o bom funcionamento das engrenagens e os consequentes tempos de prosperidade para toda a organização. No entanto, uma implementação bem-sucedida do diagrama Espinha de Peixe requer a adoção de alguns procedimentos, dos quais a empresa não deve abrir mão.
Para montar o diagrama de ishikawa, faz parte do procedimento reunir as pessoas em time para realizar um brainstorming (tempestade de ideias) de forma a levantar as causas raízes que originam um problema. Em virtude desta função, o diagrama de ishikawa também pode ser denominado como diagrama de causa e efeito. O diagrama, quando elaborado, assemelha-se a uma espinha-de-peixe, motivo pelo qual ele também é conhecido por este nome.
O diagrama de ishikawa é uma das ferramentas da qualidade utilizada para o gerenciamento do controle de qualidade e sua composição leva em consideração de que as causas dos problemas podem ser classificadas em 6 tipos diferentes de causas principais que afetam os processos (Método, Máquina, Medida, Meio Ambiente, Mão-de-Obra, Material). Justamente pelo motivo da denominação das 6 causas principais iniciarem com a letra M, também pode ser chamado de 6M’s. Podemos visualizar isto na Figura abaixo:
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Fonte: https://www.citisystems.com.br/diagrama-de-causa-e-efeito-ishikawa-espinha-peixe/
Vejamos então o significado de cada M:
Método – É método utilizado para executar o trabalho ou um procedimento, incluí todos os procedimentos, rotinas e técnicas utilizadas, que podem interferir no processo e, consequentemente, no seu resultado;
Matéria-prima – inclui todos os aspectos relativos a materiais como insumos, matérias-primas, sobressalentes, peças etc., que podem interferir no processo e, consequentemente, no seu resultado; A matéria prima utilizada no trabalho que pode ser a causa de problemas.
Mão de Obra – inclui todos os aspectos relativos à pessoal que, no processo, podem influenciar o efeito desejado; A pressa, imprudência ou mesmo a falta de qualificação da mão de obra podem ser a causa de muitos problemas.
Máquinas – inclui todos os aspectos relativos a máquinas, equipamentos e instalações, que podem afetar o efeito do processo. Isto pode ser causado por falta de manutenção regular ou mesmo se for operacionalizada de forma inadequada.
Medida – inclui a adequação e a confiança nas medidas que afetam o processo como aferição e calibração dos instrumentos de medida; qualquer decisão tomada anteriormente pode alterar o processo e ser a causa do problema.
Meio Ambiente – inclui as condições ou aspectos ambientais que podem afetar o processo, além disso, sob um aspecto mais amplo, inclui a preservação do meio ambiente que pode favorecer a ocorrências de problemas, está relacionada neste contexto a poluição, poeira, calor, falta de espaço, etc.
Existe ainda um sétimo M que tem a origem na palavra em inglês Management que por sua vez está relacionado à gestão. Importante ressaltar que nem todos os M’s necessariamente devem ser utilizados, pois em alguns casos, certos Ms podem não ser aplicáveis. A ideia de tentar “encaixar” todos os M’s seria permitir à equipe pensar em todas as possibilidades e visualizar outros fatores que podem impactar no problema. Isto evita com que o time fique focado somente em uma causa principal.
Como exemplo, seria a situação em que um brainstorming é executado somente por pessoas com experiência em manutenção de máquinas, que naturalmente tenderia a fazer com que a equipe pensasse somente em causas relacionadas a máquina, se não utilizado o diagrama de ishikawa.
Como se faz um Diagrama de Ishikawa
1. Definir o problema
O primeiro passo é definir um problema. Para tanto, evite ser genérico na definição do problema, prefira definir o problema de forma objetiva e em termos de qualidade que possa ser mensurável.
2. Criar a espinha de peixe e marcar o problema que será analisado;
Faça um traço na horizontal e marque a direita deste traço o problema que foi definido, em perpendicular a este traço, aplique os 6Ms.
3. Reúna a equipe
Este é o momento de gerar um brainstorm sobre o problema levando em consideração a estrutura dos 6Ms. É interessante participar deste brainstorming pessoas que estão relacionadas com o problema e de outras áreas, com diferentes perspectivas que agregam valor neste momento.
4. Analise as causas e fatores atrelados a estas e planeje ações
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