Dois exemplos de intraempreendedorismo
Por: Jusley Carvalho • 19/9/2016 • Trabalho acadêmico • 380 Palavras (2 Páginas) • 1.294 Visualizações
Cecília Ribeiro – Brastemp/Whirlpool
Recém-formada na faculdade de administração de empresas, a jovem de 24 anos, Cecília Ribeiro ingressou como trainee na Whirlpool, multinacional norte americana e maior fabricante mundial de eletrodomésticos, grupo que integra a Brastemp (fabricante de eletrodomésticos). Antes de completar um ano na empresa, Cecília apresentou um produto, que logo em seguida foi apresentado e bem recebido no mercado: trata-se da B.blend, máquina que usa cápsulas para preparar vários tipos de bebidas.
Após um levantamento de dados e estudo das tendências no Brasil e no exterior, ela pediu apoio à companhia para a realização de um workshop, com o objetivo de discutir modelos de negócios relacionados à inovação. Nesse workshop, o projeto da B.blend começou ganhou importância e foi, então, apresentado nas instâncias globais da Whirlpool e chegou a ser premiado na sede da companhia, nos Estados Unidos.
O diretor de novos negócios da Whirlpool Latin America, Fernando Yunes, apresentou o projeto à presidência da companhia, que financiou o projeto. Cecília, a trainee, virou gerente de marketing do produto.
O empenho de Cecília virou exemplo na companhia e o projeto, que extrapolou fronteiras geográficas, rendeu mais de 13 patentes para a empresa, que enxerga na B.blend uma oportunidade de criar uma nova categoria de produto.
José Humberto Pereira – Votorantim Metais
Em Vazante/MG, a sugestão do funcionário José Humberto Pereira, levou a Votorantim Metais a ganhar o 2º Prêmio Mineiro de Boas Práticas em Gestão de Resíduos Sólidos Industriais – Minas Menos Resíduos. O projeto eliminou a necessidade de uso das bombonas (recipientes) nas quais era colocado o detergente utilizado para limpeza de veículos, máquinas e equipamentos para retirada de minério, poeiras e demais detritos provenientes do processo de lavra.
O detergente evita mão de obra especializada e redução no tempo de aplicação e limpeza, de forma segura, econômica e eficiente, entretanto, cada embalagem plástica continha 50 litros e depois de esvaziada ocupava espaço na empresa.
A solução foi sugerir ao fabricante dos recipientes que os substituíssem por contêineres, que são retornáveis, garantindo ainda, espaço na empresa. “A prática adotada pela Unidade Vazante pode ser aplicada em qualquer outra empresa que necessite de detergente automotivo, pois os ganhos compensam a troca da embalagem do produto”, afirma o idealizador do projeto, José Humberto Pereira, da área de Manutenção Automotiva, da Votorantim.
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