ESTUDO DE CASO: ALGUNS CAMINHOS PARA A ANÁLISE ÉTICA EM ADMINISTRAÇÃO ÉTICA NA TOMADA DE DECISÃO
Por: Fernandes Dias • 12/8/2017 • Resenha • 688 Palavras (3 Páginas) • 982 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM AUDITORIA HOSPITALAR
Fichamento de Estudo de Caso
Fernandes Dias
Trabalho da disciplina: ÉTICA E LEGISLAÇÃO APLICADA NO PROCESSO DE AUDITORIA (NPG1320/2538606) 9001
Tutor: Professor (a) Luciana Ferreira Oliveira
Araruama
2017
ESTUDO DE CASO: ALGUNS CAMINHOS PARA A ANÁLISE ÉTICA EM ADMINISTRAÇÃO
ÉTICA NA TOMADA DE DECISÃO
REFERÊNCIA: KENNETH E. GOODPASTER
HARVARD BUSINESS SCHOOL 308-P02.
1º de abril de 1984.
Constantemente nos deparamos com questionamentos éticos e morais, seja no trabalho, na escola e até mesmo em ambientes familiares. Tais questionamentos são inerentes a raça humana, fazendo parte de nós desde os primeiros momentos de vida e sendo intensificados e alterados de acordo nossas leituras individuais e coletivas de mundo, ou seja, nossas experiências de vida.
Em consoante, o artigo “Alguns caminhos para a análise ética em administração” de Kenneth E. Goodpaster, evidencia os julgamentos e decisões éticas/morais tomadas pela pessoa do administrador, mensurando como esses julgamentos interferem no ambiente coorporativo, considerando que estes tornam-se mais intensos de acordo com a posição hierárquica que o indivíduo ocupa, pois, suas responsabilidades são diretamente proporcionais aos direitos, deveres e reflexões éticas exigidas pela posição ocupada. Por muitas vezes a pessoa do administrador e a organização como um todo se confundem, criando a sensação de serem a mesma pessoa, para estes casos, deve-se tomar muito cuidado para que não haja um juízo ético/moral anárquico, onde a vontade própria da “pessoa” do administrador seja unânime a vontade do todo.
Tomando como partida a clássica obra: As funções de um executivo, de Chester I. Bernard, onde cita “A sobrevivência de uma cooperação depende de duas classes de processos... a) aqueles relacionados ao sistema de cooperação como um todo em relação ao ambiente; b) aqueles relacionados a geração ou distribuição de satisfações entre indivíduos.”. E, justaposta com os ideais expressados pelo filósofo Alam Gewirth, que considera as ações interpessoais, por ele denominadas de “transações”, as organizações são afetadas por dois tipos de agentes que promovem suas mudanças, os internos (transações B), normalmente constituídos pelas relações interpessoais de seus stakeholders, e os agentes externos (transações A), constituídos principalmente pelo mercado e economia.
É curioso observar como o ambiente pode alterar a forma como a organização é vista. Ao ser analisada extrinsecamente, a organização é vista como um fragmento de uma comunidade da qual atua, assemelhando-se a uma “pessoa”. Por outro lado, ao ser analisada intrinsecamente, a mesma assumi um papel macroscópico para aqueles que individualmente nela atuam. Julgamentos éticos e morais deverão ser tomados de maneira apropriada a cada ambiente, e poderão tomar formas distintas de acordo com o fato ocorrido, cultura local, espaço temporal dentre outros.
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