ESTUDO DOS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS
Por: AdrianoMelo • 15/10/2015 • Projeto de pesquisa • 2.747 Palavras (11 Páginas) • 282 Visualizações
[pic 1]
SÃO PAULO
2013
[pic 2]
ESTUDO DOS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS
DAS EMPRESAS JBS E BRFOODS
Trabalho apresentado no módulo Gestão Financeira do Curso de Pós Graduação de Gestão de Negócios com ênfase em Marketing
SÃO PAULO
2013
Empresa BR FOODS
A BRF – Brasil Foods S.A. em conjunto com suas subsidiárias, é uma das maiores empresas brasileiras do ramo alimentício. A BRF é uma sociedade anônima de capital aberto, listada no segmento Novo Mercado da Bolsa de valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”), sob o ticker BRFS3 e na Bolsa de Valores de Nova Iorque (“NYSE”), sob o ticker BRFS, com sede localizada na cidade de Itajaí, no Estado de Santa Catarina.
A Companhia explora a criação, produção e abate de aves, suínos e bovinos, industrialização e/ou comercialização de carnes in-natura, produtos processados, leite e lácteos, massas, vegetais congelados e derivados de soja.
No mercado interno, a Companhia opera 30 unidades de processamento de carnes, 11 de lácteos, 2 de margarinas, 3 de massas, 1 de sobremesas e 3 de esmagamento de soja, localizadas próximas aos seus fornecedores de matérias-primas ou dos principais centros de consumo.
No mercado externo, a Companhia opera 6 unidades de processamentos de carnes, 1 de margarinas e óleos, 1 de molhos e maioneses, 1 de massas e folhados, 1 de vegetais congelados e 1 de queijos, além de subsidiárias ou escritórios de vendas no Reino Unido, Itália, Áustria, Hungria, Japão, Holanda, Rússia, Cingapura, Emirados Árabes Unidos, Portugal, França, Alemanha, Turquia, China, Ilhas Cayman, África do Sul, Venezuela, Uruguai e Chile.
A Companhia possui um avançado sistema de logística, que conta com 33 centros de distribuição, os quais atendem a supermercados, lojas de varejo, atacadistas, food service e outros clientes institucionais no mercado interno e a exportação para mais de 140 países.
A Companhia, resultante da megafusão entre Sadia e Perdigão teve seu crescimento, considerando os últimos quatro anos em 650%. Com isto, está entre as 40 maiores exportadoras, ficando em 4º lugar no ranking.
- Balanço Patrimonial
[pic 3]
[pic 4]
- Demonstrativos de Resultados do Exercício
[pic 5]
- Índices[pic 6][pic 7]
[pic 8]
[pic 9]
[pic 10]
[pic 11]
[pic 12]
[pic 13]
[pic 14]
[pic 15]
[pic 16]
[pic 17]
[pic 18]
[pic 19]
Ciclo Financeiro - 2011 |
|
|
|
|
Ciclo Operacional - PMPC | = | 83 - 46 | = | 37 |
[pic 20]
Análises dos Índices:
A BRFOODS apresentou considerável melhora nas condições de honrar suas dívidas. No período de 2012 a Companhia supriu sua incapacidade de saldar as dividas como ocorreu em 2011, onde fechou o ano com a liquidez corrente em 0,93.
A Companhia aumentou em quase 93% a utilização de capital de terceiros, o que pode ser bom, pois a empresa não precisa dispor de seu capital próprio para continuar com suas atividades. Mas por outro lado pode ser ruim, pois a empresa fica a mercê de seus fornecedores.
A rentabilidade relativa aos investimentos realizados que deveriam prover um retorno aos acionistas foi quase que 50% menor quando comparado ao período anterior. Porém, ainda obtiveram uma rentabilidade de 2,66%, configurando um aspecto positivo.
Em paralelo a análise anterior, a rentabilidade do patrimônio líquido da companhia, o qual envolvem os resultados foram praticamente 40% menor em comparação a 2011. Mesmo assim o índice apresentou 5,59% de retorno sobre o patrimônio líquido, o que também representa um bom aspecto.
A empresa apresentou uma redução de 57% no valor econômico adicionado em comparação ao período anterior. Apesar do índice permanecer positivo é necessário rever o projeto aplicado em criação de valor e alternativas que proporcionem menos utilização de capital.
O capital de giro apresentou um crescimento de 94% em 2012, comparando o mesmo período em 2011. Já o capital de giro líquido fechou 2012, 160% maior que o ano anterior.
No cálculo de variação do investimento, comparando os anos de 2012 e 2011, é possível identificar uma redução de 68% dos investimentos. Isto ocorreu por causa dos ativos e passivos adquiridos em 2011 e um ágio por expectativa de rentabilidade futura.
Em relação aos recursos obtidos de terceiros, em 2012 as contas de curto prazo tiveram um aumento de 68%, enquanto o longo prazo apresentou um aumento de 156%. As variações com maior índice de relevância no curto prazo são compostas pelo aumento das contas Fornecedores com 146%, Provisão para Riscos Tributários, Cíveis e Trabalhistas com 138% e Outras Obrigações com 195%. Já no longo prazo, as contas que obtiveram um maior índice de relevância foram Empréstimos e Financiamentos com 187%, Provisão para Riscos Tributários, Cíveis e Trabalhistas com 428% e Outras Obrigações com 221%.
...