ESTUDOS DE CASOS
Por: Hugo Luiz de Castro • 26/8/2018 • Trabalho acadêmico • 869 Palavras (4 Páginas) • 136 Visualizações
IBMEC ONLINE
HUGO LUIZ DE CASTRO
ATIVIDADE DISSERTATIVA
02
BELO HORIZONTE
2018
INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem como objetivo o tema fusões e aquisições que cada vez mais forte na atualidade do Brasil e para isso irei fazer um estudo comparativo de três casos de operações de Fusão & Aquisição que ocorreram no primeiro semestre de 2017 no Brasil e tiveram impacto nos seus setores de atuação.
ESTUDOS DE CASOS
Johnson & Johnson e Actelion
Em janeiro de 2017 a Johnson and Johnson considerada como o gigante americano da farmácia e dos produtos de higiene adquiriu o laboratório suíço Actelion que é a maior empresa biofarmacêutica da Europa.
De acordo com a agência Bloomberg esta aquisição teve como objetivo tornarem-se líder mundial na área dos medicamentos para tratamento de uma espécie rara de hipertensão. E segundo O Globo a Johnson and Johnson espera uma alta de seu lucro líquido por ação e o crescimento de suas receitas.
Uma vez que temos duas empresas que atuam no mesmo ramo de atividade e uma delas resolve adquirir a outra, esse tipo de aquisição é classificado como aquisição horizontal, pois a adquirente e adquirida são do mesmo setor
Heineken e Brasil Kirin
De acordo com o site da Exame, em fevereiro de 2017 a Heineken, com objetivo de complementar o seu negócio, anunciou que adquiriu a Brasil Kirin passando a ser a segunda maior fabricante de cerveja no Brasil, ficando atrás apenas da gigante Ambev, que domina o mercado com 63% de participação.
Segundo o site da Época Negócios a aquisição da Brasil Kirin é positiva para o mercado, pois permite que as empresas menores operem com rentabilidade maior, pois podem manter preços mais estáveis, tendo menos promoções à vista. Com a aquisição a Heineken aumentará sua capacidade produtiva e seu mix de produtos em marcas Premium, diminuindo assim a sua dependência da marca Heineken o que aumentaria os lucros da empresa dobrando o tamanho das operações no país.
Dessa maneira por se tratar de uma aquisição de empresas do mesmo ramo de atividade, essa aquisição é classificada como horizontal.
Natura e The Body Shop
Segundo a Exame a Natura comprou a The Body Shop, da francesa L’Oréal, por 1 bilhão de euros em junho de 2017 o que a fez ingressar de forma forte para no mercado internacional. Após a aquisição foi criado o grupo Natura, holding que controlará as empresas e respectivas marcas Natura, TBS e Aesop, que seguirão com administrações independentes.
A Natura informou que o grupo ainda buscar aumentar a presença da venda direta na América Latina e acelerar o crescimento internacional das marcas almejando o aumento da receita no médio prazo que deve dobrar até 2022 passando dos atuais 8,4% e alcançar entre 12% e 14%. Com uma aquisição a companhia atinge números grandiosos: o faturamento salta para 11,5 bilhões de reais, serão 17.000 funcionários, 3.200 lojas espalhadas pelo mundo e um portfólio de mais de 2.000 produtos.
Como as duas empresas atuam no mesmo ramo de atividade, esta aquisição também é classificado como horizontal.
ANÁLISE COMPARATIVA DAS FUSÕES E AQUISIÇÕES
Observando as aquisições realizadas pela Johnson, Heineken e Natura, observamos uma semelhança nos motivadores estratégicos para a decisão onde podemos destacar a busca de aumento da fatia de mercado, onde a Johnson é a busca de uma liderança mundial de medicamentos para tratar doenças raras, a Heineken é motivada por um posicionamento de mercado Brasileiro e a Natura busca a criando um grupo de cosméticos global, orientado por propósitos. Desse modo podemos realçar como ponto positivo para a facilitação das aquisições foi às empresas possuírem característica semelhantes e o alinhamento com suas estratégias.
Apesar da Johnson já possuir um portfólio grande buscou se posicionar em um nicho especifica de medicamentos aproveitando a capacidade tecnológica da empresa adquirida. A Heineken buscou aumentar seu portfólio com objetivo de aumenta a escala de produção e reduzir despesas e custos operacionais. Já a Natura apesar do item motivador ser uma empresa Global percebemos que a marca busca reforçar sua presença no varejo ao inserir a empresa no negócio de franquias com o ramo de vendas online.
CONCLUSÃO
Este trabalho teve com objetivo uma breve analise as aquisições feitas pelas empresas Johnson & Johnson, Heineken e Natura, onde até o momento demonstram sucesso em suas aquisições, mas esse resultado é um processo de retorno médio á longo prazo para poder avaliar se foi viável.
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