Empreender, Inovar e Humanizar
Por: Bru0304 • 24/5/2022 • Pesquisas Acadêmicas • 686 Palavras (3 Páginas) • 64 Visualizações
3.1 - Empreender, Inovar e Humanizar
Este conceito de Humanização está ganhando espaço nas empresas e nas organizações, à medida que as empresas passaram a conviver com mais máquinas o assunto ficou ainda mais conhecido. Todos sabem que a tecnologia trouxe avanços, mas está mesma tecnologia deixou lacunas com relação ao capital humano.
Empresas que investem em humanização são consideradas diferenciadas, o RH vem cada dia se modificando e trabalhando o lado humano de forma integral, pois por trás do profissional qualificado, tem famílias, amigos e tem uma vida fora da empresa.
A inovação está diretamente ligada ao capital humano, pois é através dele que as ideias surgem, por sua vez é importante humanizar o local de trabalho para melhorar o moral dos funcionários, melhorar a produtividade e consequentemente a capacidade da empresa. Um local onde os funcionários sentem conectados tem mais probabilidades de exibir altas taxas de inovação, crescimento da empresa e satisfação dos funcionários. Ambientes onde se tem generosidade, empatia e ausência de preconceitos, facilita a inovação.
Podemos considerar, embasados em reflexões filosóficas, que para ser inovador é fundamental desenvolver-se enquanto ser humano (Inovar é preciso, humanizar é urgente - Sala da Notícia (saladanoticia.com.br))
3.2- Humanização e Lucratividade
A humanização é uma tendência que virou estratégia em muitas empresas e que vem se tornando lucrativa para as mesmas. Sabemos que ao longo dos anos a questão de lucratividade venho ligada ao trabalho ardo sem erros, com grandes cobranças dos superiores, risco de demissão e entre outras situações. Se buscarmos em algum site de pesquisa, veremos que os índices de estresse e adoecimento laboral é um dos efeitos da busca pela lucratividade corporativa. Este adoecimento ocorre devido a ilusão de que o expediente e o local de trabalho é um campo blindado e que não pode se envolver com qualquer tipo de emoção ou nível de consciência humana.
Não é à toa que as empresas e empresários são vistos como entidades que manipulam e interesseiras, onde a lucratividade é acima de tudo e de todos.
Após 2013 um movimento iniciado nos Estados Unidades, surgiu o Capitalismo Consciente, este modelo de gestão humanizado vem sendo pauta entre grandes líderes e empresários internacionais.
A obra “Empresas Humanizadas – Pessoas, Propósito e Performance” traz os princípios desse modelo com vários relatos de como grandes empresas como Toyota, Unilever e Amazon.com superaram desafios e alcançaram lugar de destaque ao humanizarem seus negócios.
Ele considera vários aspectos existenciais do mundo corporativo, como senso de pertencimento, oportunidades de amadurecimento, renda justa, contribuição da empresa para sociedade.
Em relação a lucratividade um estudo feito pela USP no Brasil, verificou que o desempenho financeiro das empresas humanizadas brasileiras é seis vezes superior no longo prazo quando comparadas as 500 maiores organizações do país.
Esse estilo de gestão gera mais engajamento dos colaboradores (225%) e maior fidelidade dos clientes (240%) por conta de uma preocupação genuína.
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