Entrevista Observatório da Imprensa Entrevista o Sociólogo Zygmunt Bauman
Por: Larissa Cunha de Araújo • 26/4/2020 • Trabalho acadêmico • 486 Palavras (2 Páginas) • 350 Visualizações
Aluna: Larissa Cunha de Araújo
Relatório sobre a entrevista Observatório da Imprensa entrevista o sociólogo Zygmunt Bauman
O que vi observei durante todo o documentário é que ele faz muito a comparação da geração antiga em relação a geração de hoje, que ele diz que vivemos a modernidade liquida, onde ele diz que nesse mundo moderno temos muita informação onde podemos saber tudo apenas entrando no google sentados no sofá, porem não faz essa geração Y ser mais inteligente do que a geração mais antiga, que precisava sair de suas casas ir até uma biblioteca e pesquisar realmente sobre as informações que necessitavam, onde a geração atual consegue ter rapidamente “migalhas” como ele mesmo fala, de informações sobre tudo. O que nos faz refletir sobre a geração atual, mesmo estando muito a frente em relação a tecnologia isso não nos faz ter a certeza que essa geração é mais inteligente que as passadas.
Uma dificuldade que ele relatou que eu vejo presente na minha geração que é a geração Y, é que, a impaciência ,a habilidades de focar em uma tarefa, está cada vez menor, pois queremos fazer tudo ao mesmo tempo, assistir ao seriado, trabalhar, responder as mensagens do WhatsApp por exemplo, onde tudo tem que ser imediato. Mais um ponto da minha geração que ele atenta, é a guerra e competição que vivemos no mundo atual, onde tudo é inseguro e vivemos reféns de medo, e isso impossibilita de sermos felizes, e sinto isso muito no meu dia-a-dia, já que a maioria das pessoas que trabalham comigo tem a mesma faixa etária e são tomados pela cede de competição, como nós mesmo estumamos nas aulas que isso é uma característica da geração.
Achei o documentário bem interessante para sabermos para que mundo estamos caminhando e onde será que vamos parar? Já que teremos muitas gerações ainda, e se antes as relações já estavam cada vez mais líquidas pelo contexto tecnológico, e já tínhamos dificuldade de eternizar laços, hoje se adaptamos a uma nova realidade que é a atual, devido a pandemia que nos faz aumentar ainda mais essa questão da relação líquida, fazendo até mesmo aqueles que não estão adaptados com a atual modernidade, ter que se enquadrar ao momento atual, um exemplo é a minha avó de 83 anos, que desde o dia que entrou em quarentena, não deixa de ver os bisnetos, pois já esta adaptada a nova tecnologia de matar a saudade por ligação de vídeos e conversas no WhatsApp, onde por um bem maior os beijos e os abrações não fazem tão importância para aqueles que já estão adaptados as novas tecnologias, o que me faz refletir, é sobre aqueles que ainda não estão. O que fazem agora? Isolados, sem a visita da família? Só assistindo as tragédias que atinge com potencial sua geração? O que fica, é a reflexão, será que após tudo isso daremos valor a sermos mais sólidos?
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