Escola do Planejamento
Por: paulinealvess • 25/4/2015 • Resenha • 917 Palavras (4 Páginas) • 3.623 Visualizações
Capítulo 3 – A Escola de Planejamento: A Formulação de Estratégia como um Processo de Formal
A Escola do Planejamento surgiu paralelamente à Escola do Design e tem como objetivo formalizar, ao invés de formular. A estratégia é tratada com formalidade. O modelo básico de planejamento estratégico se inicia com a fixação dos objetivos organizacionais, as metas da empresa. O ambiente interno e externo é estudado para que diversas estratégias sejam escolhidas e avaliadas as alternativas.
O crítico literário e autor do livro Top Managemente Planning, George Steiner, com base em diferentes modelos apresentados na época, definiu um modelo de planejamento estratégico. Este modelo contém seis etapas: a fixação dos objetivos, onde são definidas as metas da organização; auditoria externa, havendo preocupação com o futuro e realizando previsões; auditoria interna, com checklists e tabelas de vários tipos em lugar de apenas analisar forças e fraquezas; avaliação da estratégia, analisando riscos, curva de valor, valor para o acionista, fazendo uma análise financeira; operacionalização da estratégia, aonde ocorre o detalhamento dos modelos, as estratégias são dividas em subestratégias e dão origem a um conjunto de hierarquias, sendo o foco no controle; e por último a programação do processo, no qual além de etapas são realizados cronogramas sobre o qual as etapas serão executadas. O resultado de todas estas etapas é a criação de um modelo abrangente do planejamento estratégico.
Enquanto na Escola de Design havia uma concentração na alta gerência para a tomada de decisões, a de Planejamento acreditava que esse arquiteto no topo da pirâmide deveria aprovar os planos estratégicos ao invés de concebê-los. As estratégias resultavam de um processo controlado de planejamento formal e a responsabilidade de todo o processo estava com o executivo principal. Ao estarem prontas, as estratégias poderiam ser implementadas com atenção específica aos orçamentos, programas e planos operacionais de vários tipos.
Alguns avanços contribuíram para a evolução do planejamento estratégico. Um deles é o planejamento de cenários. Os cenários expressam e comunicam a visão de mundo para que os gerentes possam compreender a realidade a qual a organização está inserida. Um segundo avanço é o das opções reais, onde os administradores ao examinarem o cenário, desejam saber quais são os investimentos necessários para abordar um cenário ou para tirar proveito dele. Outro avanço é o controle estratégico, mantendo as organizações no caminho estratégico pretendido, além de revisar e aceitar as estratégias propostas.
No início dos anos 80, o planejamento estratégico enfrentou problemas nas organizações, já que muitos não obtiveram sucesso. Apesar de alguns planos não terem sido eficientes, o planejamento é sempre indispensável. O fato de o clima organizacional estar voltado para o planejamento estratégico pode ser uma possibilidade de sua falta de sucesso. Talvez se um clima apropriado na organização e atenção para todas as áreas facilitasse um melhor desenvolvimento no planejamento.
A crítica feita a Escola do Planejamento é em relação ao planejamento estratégico e a ideia de que a estratégica pode ser desenvolvida em processo estruturado e formalizado. A primeira delas é a predeterminação, onde uma organização deve ser capaz de prever o curso do seu ambiente, controlá-lo ou simplesmente assumir a sua estabilidade. No entanto, previsões de longo prazo são imprecisas, pois o ambiente oscila bastante. Já o desligamento, critica a ideia que a escola aplica sobre a concentração da estratégia para aprovação do executivo principal, o que não faz muito sentido, é importante que o gerente esteja ligado ao pessoal abaixo dele, e não desligado. Por
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