Especial de gestão de uma empresa familiar
Artigo: Especial de gestão de uma empresa familiar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JAQUEFCSANTOS • 16/10/2013 • Artigo • 987 Palavras (4 Páginas) • 511 Visualizações
Fazendo uma análise sobre o que a teoria sugere à uma empresa de família e as realidades nas empresas em que tiveram seus gestores entrevistados, podemos perceber o quanto uma empresa desse modelo faz-se ter uma administração particular e um tanto mais complicada.
Verificamos que em uma empresa de porte menor a parte emocional entre os membros da família se misturam muito. Existe uma fragilidade entres os elos profissionais, devido o afeto ainda ser prioritário na relação. Já em uma empresa com uma estrutura maior, mas ainda de pequeno porte, tem as relações interpessoais mais estruturada, com um enfoque maior na área profissional, trazendo assim problemas menores quanto aos relacionamentos.
Percebemos que entre as empresas entrevistadas e a teoria, não há treinamento especializado, os mais experientes passam aos novos funcionários os seus conhecimentos e estes exercem a função ensinada por seu superior. A integração é feito da mesma maneira, são sempre os gestores ou os funcionários mais antigos a fazer a apresentação da empresa, de sua função e das políticas internas.
Normalmente os fundadores dessas empresas são conhecedores das áreas escolhidas para a atuação, estes já são profissionais da área a bastante tempo, ficando então com uma posição de destaque, serão sempre referência dentro da empresa. Aqueles membros que mais se destacarem vão preenchendo cargos de chefia, sem necessariamente ter que fazer algum curso de especialização, o que já não aconteceria tão facilmente dentro de uma empresa “normal”.
A área de recursos humanos dentro dessas empresas funcionam sem mão-de-obra especializa, em sua grande maioria os gestores não tem curso de formação superior, a política é feita conforme a “tradição” da empresa. Na Etac por exemplo, a organização sobre o que cada um deverá fazer ocorre conforme a necessidade, sem obedecer os cargos que cada um exerce. A menos que seja uma mão-de-obra especializada todos poderão exercer funções diferentes daquela que estão acostumados.
No questionário operacional as relações interpessoais acabam, em determinados momentos, desmotivando os funcionários, isto ocorre porque a parte familiar acaba ultrapassando para a profissional impedindo certos posicionamentos, o gestor da empresa Etac deixa isso bem claro por exemplo quando perguntamos a ele quais os tipos de problemas a empresa familiar traz, ele respondeu “ O parente é muito próximo e acaba dando problemas quando tem que delegar uma ordem mais severa entra o paternalismo em cima de cada parente.” Mostrando assim que falta estrutura e amadurecimento para que a empresa consiga crescer. Já a empresa Metar se mostra muito mais estruturada,fazendo esses problemas acontecerem em menor proporção, até porque já existem um fórum exercido pelos gestores e os funcionários que estão tendo problemas, como disse o gestor na entrevista “ … acontecem situações de divergências onde são discutidas em um fórum com mais participantes, desta forma, buscamos a solução a maioria”.
Conforme a teoria de motivação de Victor H. Vroom três são os fatores determinantes a cada indivíduo para que haja motivação na produção;
Expectativas – força do desejo de alcançar objetivos individuais;
Recompensas – Relação percebida entre produtividade e alcance de objetivos individuais;
Relação entre expectativas e recompensas.
Comparando esses fatores para a motivação e as opiniões expressadas pelos gestores/operadores das duas empresas percebemos que os funcionários “familiar” tem consigo um desejo para que haja uma evolução na empresa, as expectativas são grandes, eles apostam nessas empresas, por que sabem que o seu futuro, muito provavelmente, sairão delas, portanto se o futuro
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