Estruturalismo e a teoria da burocracia
Pesquisas Acadêmicas: Estruturalismo e a teoria da burocracia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: eldler • 18/4/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 2.433 Palavras (10 Páginas) • 623 Visualizações
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Disciplina: Fundamentos de Administração
GRUPO: Bruna Alves – B98668-9; Gleisson Robério – C24635-2; Guilherme Moreno – C05582-4; Gustavo Henrique – C29240-0; Hingryd Ribeiro – C11576-2.
ESTRUTURALISMO E A TEORIA DA BUROCRACIA
Introdução: Primeiramente precisamos definir o que é estruturalismo e o que é burocracia:
Estruturalismo:
Já o estruturalismo é algo mais complexo.
A definição de estrutura é a maneira como um edifício ou uma coisa qualquer é construído, organizada e disposta. Pode-se definir uma estrutura como um conjunto de elementos cujas partes atuam como funções uma das outras.
Assim, uma estrutura é um complexo de elementos que se inter-relacionam de maneira indissolúvel; a alteração de um membro provoca, necessariamente, alterações no todo. Exemplo: Corpo Humano.
No corpo humano existem vários órgãos que juntos compõe uma estrutura. Cada um tem um papel muito importante para o funcionamento do corpo como um todo.
Burocracia:
Podemos definir como um excesso de procedimentos que uma pessoa ou empresa deve tomar para obter algo.
Exemplo: Para abrir uma empresa no Brasil existe uma burocracia exagerada.
Uma pessoa que decide abrir uma empresa no Brasil se depara com uma burocracia exagerada. São diversos formulários e documentos para preencher e apresentar, além do comparecimento em diversos órgãos governamentais. As taxas que devem ser pagas também dificultam o processo. Além de tudo isso, o tempo para se abrir uma empresa no Brasil é um dos mais demorados do mundo.
Teoria do Estruturalismo
Definição:
O estruturalismo é uma corrente de pensamento nas ciências humanas que se inspirou do modelo da linguística e que apreende a realidade social como um conjunto formal de relações.
É uma modalidade de pensar e um método de análise praticado nas ciências do século XX, especialmente nas áreas da humanidade.
De um modo geral, o estruturalismo procura explorar as inter-relações (as "estruturas") através das quais o significado é produzido dentro de uma cultura.
O estruturalismo estuda os diferentes tipos de organizações.
Origem:
O estruturalismo teve sua origem com Amitai Etzioni, partindo do princípio em que uma empresa, qualquer que seja o departamento analisado, deve-se efetuar esta análise a frente dos demais: Não há setores isolados, mas uma estrutura inter-relacionada de coisas que se associam e se completam. A partir dessa ideia inicial, a Teoria Clássica e de Relações Humanas expressam uma incoerência para a proposta estruturalista, uma vez que ambas concebem formas organizacionais bastante contrárias: A primeira só vê o lado material, enquanto a segunda enfatiza o incentivo psicossocial. Portanto a origem do estruturalismo reside na diferença entre esses dois focos.
Histórico
Max Weber (1864-1920), autor de "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", foi um das mais importantes fontes de inspiração para a escola estruturalista. Analisou diversos tipos de sociedade, criando uma tipologia que as dividia em tradicionais, carismáticas e racionais (ou legais ou burocráticas), procurando compreender as formas de manifestação da autoridade e do poder.
Weber definiu extensivamente as características da burocracia, enfatizando o caráter legal das normas, a formalidade das comunicações, a impessoalidade das relações, a divisão do trabalho, a hierarquia, a padronização de comportamentos e procedimentos, a previsibilidade dos resultados, a competência técnica, a seleção e promoção por mérito, a profissionalização, a administração separada da propriedade.
Abordagem Estruturalista:
A Abordagem Estruturalista se divide em: Teoria da Burocracia com ênfase na estrutura e Teoria Estruturalista com ênfase na Estrutura, nas Pessoas e no Ambiente. Analisa a estrutura de uma organização considerando as partes internas (subsistemas), comparando-as com o todo. É, portanto tudo que a analise interna da organização possa revelar e sua principal fonte de análise advém das propostas conflitantes.
Características:
Cooperação dos empregados: Os indivíduos cooperam com a organização quando tem interesses comuns, por exemplo, tornar a empresa viável economicamente para mantê-los no emprego. Por interesse conflitante entende-se a distribuição de lucros que ocorre em desproporção a produção; Não recompensado devidamente, o empregado tende a promover o boicote.
Conflitos desejáveis: Os conflitos entre empregados e patrões não devem ser estimulados, mas são desejáveis sob o ponto de vista estruturalista. O conflito estimula a criatividade e o dinamismo entre patrão e empregado além de conduzir a não alienação da classe dominada (até certo ponto, benéfico para a organização).
Autoridade do especialista e autoridade dos administradores: Na organização, convivem especialistas e administradores cada qual comprometido com sua área de atuação. O administrador busca o lucro, enquanto o especialista busca a eficiência técnica. Por essa razão tende ao conflito.
Criatividade e planejamento: É fato comprovado que o planejamento feito por especialistas é uma variável fundamental para o desenvolvimento da empresa. O conflito existente é proveniente do distanciamento do operário que vai executá-lo, uma vez que este se sente inibido de promover as modificações, num plano não elaborado por ele.
Diversidade de público: Existindo vários públicos (empregados, clientes, fornecedores, etc), os objetivos da empresa se multiplicam e encontra-se em constante evolução, razão pela qual favorecem os conflitos.
Incentivos mistos: A tentativa de compreender e administrar a organização de forma global levou ainda à proposta de incentivos mistos. Para os estruturalistas, permitir apenas o incentivo
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