Estudo Disciplinar VI Unip TG

UNIVERSIDADE PAULISTA

UNIP INTERATIVA

GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

Camila Harumi Kamizaki Gonçalves

RA 1518591

TRABALHO EM GRUPO – TG

Estudo disciplinar VI

Sorocaba – SP

2016

PERGUNTA:

Do ponto de vista do estudo da economia, de quais assuntos tratam os textos e cada charge?

RESPOSTA:

A partir da perspectiva da economia, é possível constatar que os textos e as charges tratam, principalmente, de globalização, justiça e desigualdade social.

De acordo com Francisco Luiz Corsi (2002)

O artigo busca realizar, a partir de uma perspectiva histórica, um balanço da situação dos países periféricos nos últimos trinta anos, abordando especificamente os impasses do desenvolvimento na atual fase da chamada globalização do capital .

Além disso, verifica-se que os textos indicados também discutem a inserção das quatro esferas de globalização na dinâmica social, bem como suscitam alternativas para a retomada do desenvolvimento, levando em conta a proteção da natureza e a adequação para uma nova realidade econômica, política e ambiental

De acordo com Francisco Luiz Corsi (2002)

Em que medida a retomada do desenvolvimento para diversas áreas estagnadas da periferia coloca-se como uma possibilidade palpável? " ou "  Pretendemos mostrar que a estagnação econômica vivida por inúmeros países não desenvolvidos decorre, em parte, de uma crise social e econômica aberta na década de 1970 e que se estende até os dias de hoje, apeqsar das tentativas de reestruturação da sociedade capitalista.

 Percebe-se que muitos outros assuntos também são discutidos, sobretudo a partir do artigo de Corsi (2002) , que, por meio de uma análise histórica, traça um detalhado paralelo do desenvolvimento em face da globalização capitalista. No entanto, os temas apontados na presente resposta são os primordiais, que sustentam todo o texto.

PERGUNTA:

 Há relação de causa-efeito entre a mensagem dos textos e as charges? Justifique sua resposta.

RESPOSTA:

Do cotejo entre a mensagem dos textos e as charges, conclui-se que há relação de causa-efeito, principalmente porque todos tratam do grave problema da (in) justiça social. Com efeito, os elementos trazidos para o debate, de forma textual, científica, jornalística e até mesmo artística, no caso das charges, discutem a desigualdade e a falta de oportunidades. Por outro lado, todos apresentam reflexões sobre como a centralização de riquezas e oportunidades deixam à margem da sociedade quem vive na periferia e em locais onde o acesso a essa realidade se tornam praticamente inviáveis (principalmente na primeira charge). Ou seja, a relação de causa-efeito principal diz respeito à seguinte constatação: realisticamente, para que exista riqueza é “necessário” existir a miséria. Para que exista o crescimento de alguns, é preciso haver a exploração de outros. No texto de Corsi (2002) , isso tudo se evidencia, pois, o autor questiona a própria possibilidade de existência de desenvolvimento (não nos termos tradicionais e conservadores) no bojo da globalização capitalista. Por fim, no texto jornalístico, surge a reflexão, também abordada no artigo de Corsi (2002), sobre a não vinculação necessária entre o crescimento em termos estritamente econômicos e quantitativos (PIB, entre outros) e o real desenvolvimento (qualitativo, principalmente) de dada sociedade. Como consta do texto jornalístico, “mesmo com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 0,9%; Dilma avaliou que 2012 foi um "ano positivo para o Brasil". E ainda: “crescemos menos que no ano anterior, mas geramos 1,3 milhão de novos postos de trabalho. A taxa de desemprego alcançou os mais baixos níveis históricos e a renda real do trabalhador aumentou 4,1%", justificou”. Na última charge, por fim, há uma crítica sobre como as prioridades e medidas políticas tomadas pelo Governo podem não atender às reais necessidades e prioridades dos seus cidadãos.

PERGUNTA:

Há como mapear as quatro esferas da globalização correlacionando os estudos de globalização com as duas charges? Justifique e aponte as principais características.

RESPOSTA:

Constata-se que é possível mapear as quatro esferas da globalização, tendo em vista os estudos sobre esse tema e a as duas charges. Primeiro, é interessante ressaltar que a primeira charge reproduz a realidade de bilhões de pessoas no mundo todo, embora, para quem não viva essa realidade, seja até mesmo  inimaginável pensar que exista absurda discrepância social. Por outro lado, os estudos do texto mostram claramente que a desigualdade social em países subdesenvolvidos é um problema muito mais enraizado e de difícil solução do que aparentemente se apresenta. Com efeito, a má distribuição de renda está diretamente ligada com o capitalismo e com a forma como vem sido conduzido até hoje. Portanto, entende-se que há necessidade de uma mudança efetiva, no sentido de que a atual conduta deve ser repensada, para que consiga se restabelecer a retomada do desenvolvimento e diminuir as desigualdades.

Por fim, considera-se que as quatro esferas que tratam especificamente da globalização podem ser concebidas da seguinte forma: esfera econômica, esfera produtiva, esfera financeira e esfera tecnológica.

Entende-se que a última esfera (tecnológica) tem relação com o tema da segunda charge. Uma interpretação possível diz respeito à inclusão digital e ao acesso a ela, que deve ser amplo, para que haja competitividade nessa área nos países ditos subdesenvolvidos, criando, assim, uma chance de que, no futuro, possa haver mão de obra especializada nessa área, para nos adequarmos e estarmos preparados para o que está por vir. Outra interpretação possível foi abordada na resposta anterior, qual seja, sobre a disparidade entre os projetos governamentais e às necessidades reais dos cidadãos.

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