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Estudo de Caso Administração

Por:   •  27/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  576 Palavras (3 Páginas)  •  408 Visualizações

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Professor(a) ANNY GERALDINO

Disciplina: COMP. ORGANIZACIONAL 

Turma:

Aluno(a):

A ética nos grupos: a cola entre estudantes universitários

Uma pesquisa sobre a cola entre estudantes foi realizada em 31 pequenas, mas prestigiadas faculdades com políticas de admissão bastante seletivas.  Mais de 6 mil questionários foram preenchidos com informações demográficas sobre os alunos e perguntas referentes a seis tipos específicos de fraude em provas e exames finais – usar cola, pedir a outro estudante permissão para copiar respostas , utilizar métodos desonestos para saber previamente as questões, copiar as respostas de outro estudante sem seu conhecimento, ajudar outro aluno a colar ou utilizar outra forma de trapaça. A pesquisa também procurava informações sobre seus comportamentos específicos de fraude relativos a trabalhos escritos – cópia de artigos extensos e alegação de autoria; falsificação de bibliografia; alteração de trabalho realizado por outra pessoa; recepção de ajuda substancial e não permitida em um trabalho; colaboração em uma atribuição, quando o professor determinou que essa fosse feita individualmente; e cópia de frases publicadas sem citação da fonte.

Os resultados dessa pesquisa confirmaram a prática generalizada da fraude: a maioria (67%) admitiu um ou mais casos de fraude; 38% dos estudantes colavam “ativamente”, admitindo pelo menos três casos; e 15% eram trapaceiros “ativos” nas provas.

Os pesquisadores descobriram que a variável mais importante na previsão de comportamento fraudulento eram as normas de fraude no campus. Se os estudantes acreditavam que os outros estavam colando, tendiam a acompanhá-los. Além disso, os pesquisadores verificaram que as respostas eram diferentes, dependendo da carreira pretendida. Estudantes que aspiravam ser executivos constantemente relatavam o nível mais alto de desonestidade acadêmica. 66% deles se diziam fraudadores. Outros percentuais comparáveis eram 63% para carreiras em Direito, 68%  para medicina e 58% para Pedagogia.

Como os estudantes justificavam seu comportamento? Os que planejavam uma carreira nos negócios pareciam ter noções preconcebidas sobre o que é importante ao sucesso na vida e como esse sucesso pode ser alcançado numa carreira de negócios. Estar bem financeiramente, por exemplo, era um objetivo de vida, significativamente mais importante para estudantes que planejavam entrar para os negócios que para qualquer outro grupo de interesse. E a importância que os resultados atribuíam ai sucesso financeiro estava significativamente relacionada ao comportamento fraudulento. A justificativa mais comum para a cola era a pressão no sentido de obter boas notas para entrar em uma escola de pós-graduação de primeira classe.

Os estudantes também manifestavam uma grande dose de preocupação com respeito as necessidades de colar; a fim de manter sua vantagem relativa. Uma jovem comentou “que os estudantes se sobressaem por meio de cola e que nos deixam para trás, levam a gente a colar”. Outro jovem disse: “se os outros colam, você será deixado para trás se não participar”. Uma aluna de administração, que se classificava entre os 25 melhores de sua classe, filosofou: “Quando a maioria da classe está colando numa prova difícil e irá estragar nosso gráfico de desempenho, isso nos influencia a colar de forma que nossa nota não seja prejudicada.

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