Estudo de Caso: Thomas Green Poder, Politica e uma carreira em crise.
Por: Viviane Kaline Silva • 14/12/2015 • Resenha • 995 Palavras (4 Páginas) • 3.575 Visualizações
Estudo de Caso: Thomas Green Poder, Politica e uma carreira em crise.
REFERÊNCIA: SASSER, W. E.; BECKMAHN, H. T. Thomas Green: Poder, Política Interna e uma Carreira em Crise. Harvard Business School, mai. 2008
O estudo de caso citado relata a trajetória do funcionário Thomas Green na empresa Dynamic Displays, empresa fundada em 1990, Green um jovem, bacharel em economia teve seu primeiro trabalho integral como vendedor na empresa National Business Solution em Atlanta, onde obteve muitas conquistas na divisão de bancos, em Março de 2007 foi contratado pela Dynamic Displays para a posição de Gerente de Contas, no segmento Viagens e Hospitalidade, na mesma região que havia trabalhado anteriormente como vendedor. Em seus primeiros meses na empresa, Green mostrou seus resultados, conseguindo então o que desejava: “conseguir ser notado imediatamente”. Em julho de 2007 Green participou de treinamentos na matriz por uma semana e nesta ocasião passou a ter contato com o Vice Presidente da Divisão, McDonald, e rapidamente se deram muito bem, descobriram coisas em comum e que também haviam frequentado a mesma Universidade. Green soube que havia uma vaga para especialista sênior de mercado e rapidamente se candidatou a posição da vaga. Após um jantar, McDonald o promoveu a Especialista Sênior de Mercado, pois o mesmo havia em pouco tempo desenvolvido ideias inusitadas sobre o mercado, porém deixando bem claro também que esta posição exigia que Green não só pensasse estrategicamente, mas também taticamente, tendo que coordenar suas ações em diferentes áreas e níveis da companhia. Mesmo sabendo que poderia ter problemas com o diretor de marketing, assim mesmo o promoveu, contando com a sua a ambição e a vontade de crescer, pois o McDonald tinha ciência da inexperiência do Green como gestor.
A promoção foi um avanço muito grande na carreira de Green, pois, normalmente um gerente de contas seria promovido a Especialista de mercado, e só após alguns anos ocupar a vaga de especialista Sênior. Green agora supervisionava os dois especialistas de mercado da região, e reportava-se a Frank Davis, o Diretor de Marketing – que ocupava anteriormente o cargo atual de Green
A promoção de Green tornou-se efetiva em setembro de 2007, McDonald o alertou que esta seria uma situação delicada, pois Davis esperava que ele mesmo fizesse a escolha do novo Especialista Sênior. Davis demonstrou claramente que não aprovou a atitude de MCDonald. Green passou à primeira semana revisando números e a segunda a semana com seu chefe Davis, fazendo um tour pelas maiores companhias aéreo do segmento. Em outubro ao participar da reunião do plano de metas para 2008, Green questionou o percentual de crescimento para a sua região na frente de todos, diante dos que talvez não teriam coragem de questionar, com aproximadamente dois meses após sua promoção, Green não estava conseguindo atingir suas metas, e por isso Davis o chamou para uma reunião a fim de discutir seu desempenho até aquele momento.
Para surpresa de Green, Davis havia preparado uma lista de problemas encontrados em seu primeiro mês de trabalho na nova posição, Davis disse a Green que ele não atendia suas ligações, não registrava seus compromissos na agenda do outlook corretamente para que Davis pudesse localizá-lo, e também não fazia relatórios referente a novas oportunidades de negócios. Sendo assim então Davis redigiu um e-mail para McDonald e copiou Green para registrar o acordo que havia feito com ele, com os apontamentos citados. Mesmo após Davis lhe mostrar diversos documentos e e-mails de uma outra Especialista Sênior costumava utilizar, Green achava que todos os e-mails, apresentações e planilhas não passavam de “atitudes políticas” que não combinavam
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