THOMAS GREEN: PODER, POLÍTICA INTERNA E UMA CARREIRA EM CRISE

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

Resenha Crítica de Caso

Gabrielle Monteiro Arruda Machado

                  Trabalho da disciplina Comunicação nas organizações

                                           Tutor: Prof. Cláudia Márcia Pereira Loureiro

Fortaleza

2020

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    THOMAS GREEN:

PODER, POLÍTICA INTERNA E UMA CARREIRA EM CRISE

REFERÊNCIA:

W. Earl  Sasser

Heather Beckham

        O estudo de caso é sobre a trajetória profissional de Thomas Green, filho de um carteiro e de uma secretária de escola, Green nasceu em Brunswick, na Geórgia, em 1979, na época em que estudava para se tornar bacharel em economia ele trabalhava em um armazém e lavava carros. No seu primeiro emprego em tempo integral, Thomas trabalhou na National Business Solution em Atlanta, teve destaque e fez sucesso na divisão de bancos,  direcionado  para  venda  de  caixas ATM,  para bancos da região sudeste. Em março de 2007 foi trabalhar na Dynamic Displays, no segmento de Viagens e Hospitalidade, no cargo de gerente de contas na região Sudeste, ele via na Dynamic uma grande oportunidade de crescimento.

        Em quatro meses, Thomas Green fechou um grande contrato com uma das maiores empresas de transportes aéreos, a Journey Airlines, surpreendeu a todos, mas ele queria muito mais e rápido. E assim aconteceu, ele chamou a atenção para si de todos os executivos seniores. Em julho de 2007, ele participou de uma semana de treinamento na matriz, logo Shannon McDonald, Vice-presidente da Divisão e a Diretora Nacional de vendas, Mary Jacobs, fizeram questão de conhecer o funcionário que tinha fechado o grande contrato. Thomas e Shannon  estudaram na mesma  universidade  e  a empatia foi imediata. Sabendo que havia uma vaga para especialista sênior de mercado, Green logo se candidatou para a mesma, tentava insistentemente um encontro com McDonald, enfim conseguiu, onde pode falar sobre seu excelente trabalho dentro da empresa e sobre as idéias que tinha para desenvolver, até que a Vice-presidente o promoveu a posição de analista sênior de mercado, mesmo estando receosa quanto a ele não ter experiência na área de gestão deixou bem claro que quem deveria indicar a pessoa para esse cargo seria o seu novo chefe, Frank  Davis e que  o mesmo poderia cobrar ainda mais dele.        

        Na primeira semana Thomas e Frank visitaram juntos as maiores companhias aéreas, os clientes gostaram das idéias de Thomas, mas Frank identificou que o mesmo não usava dados de mercados e nem desenvolvia detalhes que pudessem ajudar a respaldar suas argumentações, então Frank lhe passou um feedback para que ele se preparasse melhor para as reuniões com clientes. Semanas depois em uma reunião de planos de metas, Green questionou o percentual de crescimento para a sua região, na frente de todos disse que as metas eram surreais e isso não agradou a Davis.

        

        A insatisfação de Frank com Thomas era visível, e em conversa com a McDonald mostrava como a atitude negativa de Thomas em relação as metas eram ruins para a equipe, e que a meta de 10% era atingida há 5 anos consecutivos, disse também que Thomas tinha pensamento e postura de um gerente de contas e não de um especialista sênior. Em 15 de outubro os dois se encontraram para uma reunião sobre o desempenho de Thomas nesses meses no novo cargo, que ficou surpreso quando Frank disse que ele não vinha fazendo um bom trabalho, relatou uma lista de problemas, entre eles falta de comunicação, de retorno do que era solicitado por Frank e a forma independente de Thomas trabalhar. Frank então redigiu um email para McDonald com cópia para Thomas com todos os pontos a serem melhorados, mas com o passar do tempo, nada mudou, ele continuava agindo como se não devesse satisfação ao chefe. Então Frank redigiu um novo e-mail bem incisivo para a Vice-presidente relatando que nada havia mudado desde a última conversa, e deixou bem claro que caso nada mudasse nos próximos 30 dias ele recomendava a demissão de Thomas, um caso que McDonald teria que administrar esses conflitos entre os dois.

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