Estudo de Caso de Harvard: Ascensão e Queda da Nokia
Por: Syholanda • 14/1/2018 • Artigo • 714 Palavras (3 Páginas) • 1.925 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA
Fichamento de Estudo de Caso - NOKIA
Sammyra Holanda Cajazeiras - 201705008038
Trabalho da disciplina Gestão do Conhecimento e da Inovação Empresarial
Tutor: Prof. Eduardo de Moura
Fortaleza - CE
2018.1
Estudo de Caso de Harvard: Ascensão e Queda da Nokia
Referência: Juan Alcacer, Tarun Khanna, Christine Snively - 716-P06, 21 de fevereiro de 2014
O texto base deste fichamento traz uma análise aprofundada dos desdobramentos sofridos pela Nokia, uma empresa finlandesa de tecnologia e telecomunicações que foi líder de mercado por mais de 15 anos, desde 1998. Atuava em vários segmentos, tornou-se a maior fabricante de telefones móveis do mundo mas que infelizmente não conseguiu acompanhar o ritmo das evoluções tecnológicas e acabou perdendo espaço para outros concorrentes.
Muitos motivos ocasionaram essa queda acelerada, dentre eles a conduta das pessoas que ocupavam cargos estratégicos que não se atentaram para as evoluções ou agiram com excesso de confiança, sem considerar o que estava acontecendo no mundo externo à empresa ou cometeram erros nas decisões estratégicas.
Antes de aprofundar nestes fatores, julgo interessante embasar o contexto histórico da Nokia, pois é possível perceber que práticas anteriormente aplicadas não foram continuadas e estas poderiam ter evitado o desgaste empresarial.
A Nokia iniciou suas atividades no setor de madeiras e logo tornou-se uma grande não apenas fabricante de papel, mas também pneus, calçados de borracha, cabos e materiais elétricos A partir daí ingressou também na produção de telefones sem fios para serviços de governo, radiofones para carros, computadores e infraestrutura de redes de telefonia.
Todo este avanço inicial se deu por alianças estratégicas, a partir da fusão com várias empresas finlandesas e ocupantes dos cargos de gestão com competência para fazê-la crescer. Como foi a era do crescimento da Nokia sob gestão do engenheiro Kari Kairamo que ao tempo que trabalhou para a expansão, manteve investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Possuía uma postura ousada, evoluindo processos tradicionais. A única falha foi não ter analisado o ritmo e a quantidade de aquisições em alinhamento à geração de riqueza para empresa. Por esta razão, a Nokia acabou tendo alguns prejuízos financeiros.
As gestões posteriores consideraram a necessidade de gerar mais dinamicidade na empresa e no desenvolvimento de produtos porém ainda cometeram muitos erros de projeções estratégicas para o futuro.
Diante do exposto, o cenário de forte concorrência, o surgimento de novos entrantes no mercado, além do reposicionamento de empresas que até então haviam perdido seu domínio empresarial e agora se reinventaram, fez com que a Nokia declinasse em sua liderança. Mesmo tentando várias alternativas para reagir a toda pressão imposta, a Nokia acabou tendo dificuldades em toda a empresa e por consequência vendeu a divisão de aparelhos móveis para Microsoft, incluindo patentes.
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