Estudo de Caso sobre liderança x Chefia
Por: Carlos Augusto Oliveira • 27/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.978 Palavras (8 Páginas) • 638 Visualizações
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UNIVERSIDADE SALVADOR – UNIFACS
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
GESTÃO COMERCIAL
CARLOS AUGUSTO SANTOS OLIVEIRA JUNIOR
Camaçari
2013
CARLOS AUGUSTO SANTOS OLIVEIRA JUNIOR
ATIVIDADE I
Atividade desenvolvida a fim de atender os requisitos
da disciplina Gestão de Pessoas, 1° Semestre do Curso Gestão Comercial da Universidade Salvador – UNIFACS.
Orientadores: Prof.: Adriano Moitinho Pinto
Tutora: Farlei da Silva Medina
Camaçari
2013
QUESTÕES DA ATIVIDADE VIRTUAL – PARTE ESCRITA
Síntese do Estudo de Caso
Fonte: La Tercera. Jornal Chileno. Ed. 13/08/2005 (eClass.cl) Escuela de Negócios
de la Universidad Adolfo Ibanez). Tradução de Maria do Carmo Whitaker.
Inicialmente o texto fala da relação de trabalho e parceria no ambiente corporativo que sofre grandes transformações comportamentais. Fazendo referências aos estudos da disciplina Gestão de Pessoas, o texto infere diretamente em papel do gestor (liderança x Chefia), qualidade de vida no trabalho, motivação, entre outros.
Liderança- é fazer com que os outros façam voluntariamente o que se precisa. É conduzir as pessoas em direção a um propósito, às vezes influenciando seus comportamentos. O líder moderno não dá ordens e, muito menos, controla ou pune. Ele colabora, orienta, desenvolve conhecimentos e habilidades, apoia-se na solução de problemas e reconhece o esforço e o mérito pessoal de cada integrante de sua equipe. Líder é aquele que mantém pessoas que acreditam nele e, geralmente, para não dizer sempre, possuem seguidores. Entretanto, quando o foco é a organização, pode-se dizer que líderes são aqueles que conseguem os resultados esperados através de outras pessoas.
Chefia - O exercício da chefia é uma prerrogativa de um cargo, muitas vezes independe da capacidade de seu detentor, visto que o direito de comandar é um mandato recebido legalmente. Porém, é claro que um chefe não cumprirá bem o seu papel. Chefe é aquele que insiste na obediência cega com completa subordinação à sua vontade; qualquer crítica ou indagação lhe parecerá insolente e perigosa. Busca uma obediência imposta por não ter capacidade de discuti-la.
Victor, após ser frustrado em suas expectativas ante a sua funcionária, tentava utilizar de todos os modos para impor a sua vontade ou a sua força, com o modelo de chefia autoritária e predominantemente despótica. Como vimos acima existe uma grande diferença entre chefiar e liderar, se Victor fosse realmente um líder ele estaria preparado para desenvolver juntamente com Andreia projetos e metas compatíveis com as novas exigências do cargo e atento para possíveis mudanças comportamentais de seus colaboradores, onde poderia atuar com habilidade, influencia e motivação.
Qualidade de vida no trabalho - Para Fernandes (1996), pode-se entender QVT (Qualidade de Vida no Trabalho) como um programa que visa a facilitar e satisfazer as necessidades do trabalhador ao desenvolver suas atividades na organização, tendo como ideia básica o fato de que as pessoas são mais produtivas quanto mais estiverem satisfeitas e envolvidas com o próprio trabalho.
QVT é ouvir as pessoas e utilizar ao máximo sua potencialidade. Ouvir é procurar saber o que as pessoas sentem, o que querem, o que pensam e utilizar ao máximo sua potencialidade. É desenvolver as pessoas e procurar criar condições para que as pessoas, em se desenvolvendo consigam desenvolver a empresa (FERNANDES, 1996, p. 38).
O desempenho no cargo e o clima organizacional representam fatores na determinação da QVT. Se não houver uma boa qualidade de trabalho, logo haverá a alienação do empregado, a insatisfação e a má vontade, chegando ao declínio da produtividade. Quando a qualidade do trabalho é boa, tudo muda e fica diferente, conduzindo-se a um clima de confiança e respeito mútuo, no qual o indivíduo tenderá a aumentar as suas contribuições. (CHIAVENATO,1999).
Segundo Werther (1983, p.47), “a qualidade de vida no trabalho é afetada por muitos fatores: supervisão, condição de trabalho, pagamento, benefícios e projetos do cargo. Porém, é a natureza do cargo que envolve mais intimamente o trabalhador”.
Nem todos os problemas de produtividade, insatisfação de funcionários em qualquer nível estão relacionados com QVT. Entretanto sua existência conduz sem duvida a melhores desempenhos, ao mesmo tempo em que evita maiores desperdícios, reduzindo custos operacionais. Portanto a Qualidade de Vida dos trabalhadores é o alicerce para implantação da gestão de qualidade total, porque a participação é fundamental para o sucesso de tais programas. E somente atendendo as necessidades das pessoas e as desenvolvendo, maximizando as suas potencialidades é que as empresas conseguem se desenvolver, atingindo suas metas.
Sabemos que mundo corporativo, geralmente, precisa-se atingir metas financeiras e melhorar a produtividade, entre outras situações, mas a empresa precisa entender que o trabalhador necessita de uma serie de condições para atingir tais metas. O texto descreve a situação de um chefe recém-promovido o qual o sucumbiu um bom ambiente de trabalho, onde gerou em seus colaboradores, falta de comprometimentos, insatisfações, revoltas e baixa produtividade. Em Andreia especialmente houve distúrbios psicológicos, emocionais, estresse entre outros sintomas.
É unanime entre estudiosos no que diz que a falta de qualidade no trabalho é extremamente prejudicial a empresas, embora o objetivo seja sempre o mesmo, o lucro, mas é homem, que compõe, de fato, as organizações. O gerenciamento desse ambiente, no qual todos devem sentir-se livres, satisfeitos, motivados e seguros, é de responsabilidade do gestor. E tudo isso, embora pareça benéfico apenas para os subalternos, irá se refletir no faturamento das organizações, pois um funcionário satisfeito, que se sente parte integrante da organização, produzirá mais e melhor; prestará um serviço melhor, o que fidelizará clientes.
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