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FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

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Por:   •  25/9/2013  •  Seminário  •  2.556 Palavras (11 Páginas)  •  337 Visualizações

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2.1 FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

Ambientes de negócios das organizações modernas tem passado por intensas transformações nos últimos anos. Os administradores, hoje em dia, precisam acompanhar uma pluralidade de aspectos relativos ao ambiente de negócios. Dentre tais aspectos, destacam-se as mudanças no comportamento e preferências de seus consumidores, as constantes inovações tecnológicas, novidades no que se referem à legislação, tendências de mercado e o desenvolvimento geral da empresa.

As funções administrativas ou organizacionais são as tarefas que as pessoas e os grupos executam para que a empresa consiga realizar seus objetivos.

Henri Fayol é um dos principais contribuintes para o desenvolvimento do conhecimento administrativo moderno. Uma das contribuições da teoria criada e divulgada por ele foi o desenvolvimento da abordagem conhecida como gestão administrativa ou processo administrativo, onde pela primeira vez falou-se em administração como disciplina e profissão, que por sua vez, poderia ser ensinada através de uma Teoria Geral da Administração.

A ênfase nos princípios gerais da administração como o planejamento, organização, direção e controle seguem basicamente a linha definida por Fayol. Com o passar do tempo, tais princípios foram atualizados e adaptados à nova realidade empresarial, formando um processo administrativo interativo, cíclico e dinâmico das variáveis que foram denominadas funções administrativas.

Na realidade, cada teoria administrativa surgiu como uma resposta aos problemas empresariais mais relevantes de sua época. E nesse aspecto, todas elas foram bem sucedidas ao apresentarem soluções específicas para tais problemas. De certo modo, todas as teorias administrativas são aplicáveis às situações de hoje, e o administrador precisa conhecê-las bem para ter à sua disposição um conjunto de alternativas interessantes para cada situação.

O trabalho administrativo nas próximas décadas será incerto e desafiador, pois deverá ser atingido por mudanças e transformações carregadas de dúvidas e de inseguranças.

O administrador se defrontará com problemas cada vez mais diferentes e mais complexos do que os anteriores, e sua atenção será disputada por eventos e por grupos situados dentro e fora da empresa, que lhe proporcionarão informações contraditórias que complicarão o seu diagnóstico e a sua visão dos problemas a resolver ou das situações a enfrentar: são as exigências da sociedade, dos clientes, dos fornecedores; são os desafios dos concorrentes; as expectativas da alta administração, dos subordinados, dos acionistas etc.

Entretanto, juntas essas exigências, desafios e perspectivas sofrem profundas modificações, que extrapolam a disposição que o administrador tem para poder acompanhá-las de perto e compreendê-las adequadamente.

Essas mudanças tendem a aumentar, e face da inclusão de outras novas variáveis, à medida que o processo se desenvolve, criando uma desordem que move e implica a tarefa administrativa de planejar, organizar, dirigir e controlar uma empresa eficiente e eficaz.

2.2 PATRIMÔNIO

Na contabilidade o patrimônio é o conjunto de bens pertencentes a uma pessoa ou a uma empresa, é também composta de valores a receber. Por isso, dentro da contabilidade esses valores a receber são denominados direitos a receber. Relacionando-se, todavia, apenas bens e direitos, não se pode identificar a verdadeira situação de uma pessoa ou empresa, é necessário demonstrar as obrigações referente aos bens e direitos.

A principal finalidade da contabilidade é registrar a movimentação do patrimônio de uma entidade, quer qualitativa ou quantitativamente, a fim de fornecer informações úteis aos usuários e interessados. O patrimônio se movimenta em função dos acontecimentos que ocorrem diariamente como as compras, as vendas, os pagamentos, os recebimentos etc. Registrando tais acontecimentos, a Contabilidade poderá fornecer informações sobre a situação do patrimônio.

Para Lucena (200-,):

O patrimônio, sendo o objeto da contabilidade define-se como o conjunto formado pelos bens, pelos direitos e pelas obrigações pertencentes a uma pessoa física ou jurídica e que seja passível de avaliação em moeda. Como bens, pode-se entender as coisas capazes de satisfazer necessidades humanas suscetíveis de avaliação econômica.

São envolvidas no campo da performance do contador as atividades de estudo, controle e, exposição e analise do patrimônio, de maneira a poder informar a situação patrimonial em determinado momento, as variações ocorridas e a natureza das operações que afetam o patrimônio.

Simplificadamente conceitua-se patrimônio como tudo o que a empresa possui. Portanto, trata-se do conjunto de bens, direitos e obrigações, assim entendidos: a) bens: estoques de mercadorias, móveis e utensílios de uso da empresa, suas instalações, prédios, galpões, veículos etc.; b) direitos: valores a receber (de clientes ou não), como por exemplo as duplicatas a receber; c) obrigações: dívidas da empresa, por exemplo, com seus fornecedores (aqueles de quem ela adquire mercadorias), tributos devidos, aluguel a ser pago, água, energia elétrica e telefone já consumidos, mas ainda a pagar etc. (IOB, 2005).

A Contabilidade possui objeto próprio, ou seja, o patrimônio das empresas e/ou entidades e por esta razão constitui-se numa ciência social com plena fundamentação epistemológica, ou seja, possui seus próprios princípios.

2.3 FONTES DE RECURSOS

Quando do ato de constituição de uma empresa se exige a disponibilização de recursos financeiros para que ela possa se estabelecer, se manter e alavancar o seu crescimento. O empreendedor pode empreender esse capital através de recursos próprios ou de fontes de recursos externas.

Com a globalização as empresas perceberam a necessidade de adaptação as novas tendências de ampliação e modernização sem comprometer seu capital de giro.

Do ponto de vista de Anjos (2012), “o capital próprio é o recurso que o empreendedor tem a disposição, seja por meio de poupança ou bens”. O uso deve ser priorizado como capital de giro, para suprir o período inicial em que as vendas não superam as despesas. Caso o capital inicial seja muito limitado, o empresário pode buscar alternativas de trabalho como a prestação de serviços ou iniciar com um modelo de negócio simplificado para facilitar a viabilizar o início da empresa.

As fontes de terceiros ou capital de terceiros podem

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