Ferramentas Gerenciais, Planejamento, Missão, Visão e Valores

Porque as ferramentas gerencias podem falhar

Ferramentas são criadas para possibilitar aos gestores uma clara interpretação do seu posicionamento estratégico, buscando proporcionar a empresa condições de perpetuação do lucro. Acabam por não comtemplar variáveis de ordem “emocional ou psicológica”.

Para detectar pode se fazer uma leitura do Inconsciente Coletivo da empresa e também o planejamento Estratégico e a Missão/Visão.

Ferramentas Gerenciais, Planejamento, Missão, Visão e Valores.

As práticas de gestão empresarial vem assumindo regras que determina a criação de uma nova ferramenta gerencial. A medida que surge uma nova necessidade na empresa. Aumentando o número de ferramentas gerenciais e o seu uso pelas organizações. Gerando a gestão espasmódica, que é o ato de se utilizar uma nova ferramenta a cada novo espasmo de necessidade de acompanhamento e mensuração, muitas das vezes sem levar em conta a verdadeira eficácia dessa ferramenta.

Precisamos conseguir um relacionamento entre a empresa e seu meio ambiente.

(( Porter(1986,p.23) ...afirma que a estrutura desse ambiente tem uma forte influência na determinação das regras competitivas desse jogo, assim como as estratégias potencialmente disponíveis para a empresa.))

Sob o ponto de vista prático, a estratégia se preocupa com apenas uma variável, visando a resposta do questionamento central da gestão: Mercado, Produto, Valor e Custo.

Administra ou gerir estratégias depende de pontos chaves como: Antecipar, decidir, agir, empreender e criar. Chamados de verbos de ação que dependem das pessoas que compõem a organização.

Psique humana e suas neuroses são variáveis que indubitavelmente são levadas a gestão das empresas e por vezes são as determinantes das praticas e condutas empresariais.

(( Bornholdt (1997,p.05) estabelece nove fatores guias para empresas vencedoras. Destacando no conjunto de Crenças e Diretrizes quatro objetivos: ))

° Fortalecer uma ideologia;

° Fortalecer uma identidade;

° Buscar maior integração e harmonia;

° Concentrar esforços.

O inconsciente coletivo

(( Carl Jung diz que: Nós nascemos não só com uma herança biológica, mas também com uma herança psicológica, ambas determinantes essenciais do comportamento e da experiência do ser. Que o corpo humano representa um verdadeiro museu de órgãos, cada qual com sua longa evolução histórica. Segundo ele a mente da criança já possui uma estrutura que molda e canaliza todo posterior desenvolvimento e interação com o ambiente. ))

Inconsciente Coletivo inclui materiais psíquicos que não provem da experiência pessoal, ao contrário de alguns autores que assumem implicitamente que todo desenvolvimento psicológico vem da experiência pessoal.

O inconsciente coletivo é essencialmente o mesmo em qualquer lugar e em qualquer época e não varia de pessoa para pessoa.

(( Roberto Adami Tranjan, evidencia: ... você conhece o inconsciente coletivo de sua empresa? Voce sabe o que as pessoas, na sua empresa pensam e sentem? O que de fato os funcionários de sua empresa mais valorizam ?? Você conhece a relação do inconsciente coletivo da sua empresa com o mercado? Será mesmo que o Ativo Humano é o mais importante? ))

Com estas perguntas, teve como objetivo identificar o quanto os lideres dessas empresas reconheciam os pensamentos e sentimentos de seus colaboradores.

((Tranjan argumenta ainda que se somos o que pensamos e sentimos, uma organização é o conjunto de valores de suas pessoas, ou de seu Ativo Humano, ou dos portadores do capital intelectual. Quando se fala de valores, vasculha se a alma da empresa, pois uma empresa com valores é uma empresa com dignidade, na qual as pessoas sentem orgulho de lá estar. ))

Sobre a Verdade e integridade, Tranjan conclui que:

 ((Os líderes sabem muito pouco sobre os pensamentos e sentimentos de suas equipes de trabalho e consequentemente, conversam muito pouco com suas equipes. ))

São inverdades ao dizer que “precisamos todos apertar os cintos, estamos em uma nova crise” ate o demagógico “as pessoas são o nosso principal patrimônio” (e isso vale até a primeira queda de faturamento.)

((Para Tranjan “os lideres com baixa sensibilidade para reconhecer os valores de suas equipes também possuem baixa sensibilidade para reconhecer os valores que os clientes de suas empresas apreciam.))

Concluindo entre Crenças e Diretrizes de Bornholdt e a colocação de Tranjan, mensuradores de desempenho de objetivos confusos obviamente só podem gerar informações impressivas e ai não há ferramenta gerencial que sobreviva e neste sentido a ferramenta gerencial pode ter seus dias contados não pela qualidade de sua eficácia, mas pela distorção de informações geradas por seus atores.

A incoerência interna afetara a pratica com o mercado e a noticia correra a quem passa interessar.  Verdade e Integridade, ou seja o mercado nos dias de hoje, quer fazer negócios com a verdade.

Ferramentas para vencer

São projetos com principal missão de aumentar seu valor, com criação de estratégias vencedoras, construção de organizações eficazes, garantia de excelência operacional e processos de mudanças corporativas. 89% dos executivos utilizam o planejamento Estratégico.

O planejamento pode ser definido como o ato de pensar de forma continua, tendo um compromisso com o presente, fundamentando se no passado e com uma visão de futuro, prevendo escolha de curso de ação para a tomada de decisão, preparando mudanças que podem afetar os objetivos da organização no contexto de relações com os diversos  ambientes, desta forma, o  Planejamento pode ser ainda definido como um modo de vida, ou um modo de encarar a vida. Deve ser participativo envolvendo todas as áreas da empresa e ao mesmo tempo coordenado em face da maioria dos seus aspectos serem interdependentes. Mesmo sendo os objetivos escolhidos pelos escalões superiores, os meios para atingi los são fornecidos pelos escalões médios e inferiores e isto pressupõe trabalho em equipes.

(( 0 algo que uma equipe faz não é o que a torna uma equipe; é o juntos que interessa. Robbins e Firnley ))

Afeição, afiliação, reconhecimento e valorização pessoal são necessidades humanas natas em cada indivíduo e nem sempre esses valores coincidem com os valores da empresa, sejam eles explícitos no Planejamento Estratégico ou implícito na cultura organizacional impregnada no ambiente empresa.

Robbins e Finley colocam que outros valores como sacrifício, lealdade e vontade de passar por um pouco de dificuldades uns pelos outros apenas ocorrem quando as cartas estão na mesa e as pessoas podem ser honestas acerca de suas necessidades.