GESTÃO EM RECURSOS HUMANOS

Gestão de Recursos Humanos

A área do desenvolvimento humano nas organizações e de gestão de pessoas é extensa e complexa, motivo pelo qual será necessário um olhar à luz das práticas atuais. Diariamente as organizações têm seus ambientes influenciados pela incidência de novas tecnologias, além da constante pressão da concorrência em seu ramo de atuação, que as obriga a sempre estarem atualizadas e a frente de seu tempo. Isso requer o desenvolvimento de programas direcionados à capacitação constante de pessoas, com o objetivo de torná-las mais eficazes.

O departamento de Recursos Humanos relaciona-se com os aspectos relativos ao elemento humano nas organizações. De acordo com os autores Milkovich e Boudreau:

A administração de recursos humanos é entendida como “uma série de decisões integradas que formam as relações de trabalho; sua qualidade influencia diretamente a capacidade da organização e de seus empregados em atingir seus objetivos” (MILKOVICH e BOUDREAU, 2000, p. 19).

Segundo Dessler as atribuições para administração de recursos humanos são:

A Administração de Recursos Humanos (ARH) refere às práticas e as políticas necessárias para conduzir os aspectos relacionados às pessoas no trabalho de gerenciamento, especificamente a contratação, ao treinamento, à avaliação, à remuneração e ao oferecimento de um ambiente bom e seguro aos funcionários da Empresa (DESSLER, 2003, p. 02).

Ainda nessa área de pensamento, para Chiavenato:

A ARH é contingencial, ou seja, depende da situação organizacional: do ambiente, da tecnologia empregada pela organização, das políticas e diretrizes vigentes, da filosofia administrativa preponderante, da concepção existente na organização acerca do homem e de sua natureza e, sobretudo da qualidade e quantidade dos recursos humanos disponíveis (CHIAVENATO, 2004, p. 130).

Nesse contexto, o aprendizado voltado para o aprimoramento e qualidade na execução dos serviços é um dos fundamentos base de todas as organizações; e com a crescente necessidade das empresas em adquirir esta vantagem competitiva, as empresas públicas também podem, e devem ajustar-se às mudanças de atitudes e de comportamento. Identificamos, então, que o capital humano é fator decisivo para o crescimento de toda e qualquer organização.

Resumidamente, Davel e Vergara fala que:

Pessoas não fazem somente parte da vida produtiva das organizações. Elas constituem o princípio essencial de sua dinâmica, conferem vitalidade às atividades e processos, inovam, criam, recriam contextos e situações que podem levar a organização a posicionar-se de maneira competitiva, cooperativa e diferenciada com clientes, outras organizações e no ambiente de negócios em geral (DAVEL e VERGARA, 2001, p. 31).