Gerência colaborativa - O caminho para o sucesso de uma organização contemporânea.
Por: Daniel Viveiros • 18/3/2017 • Trabalho acadêmico • 1.018 Palavras (5 Páginas) • 334 Visualizações
Matriz de atividade individual
Módulo: I | Atividade: Individual |
Título: Gerência colaborativa - o caminho para o sucesso de uma organização contemporânea. | |
Aluno: Daniel Theberge de Viveiros | |
Disciplina: Introdução a Administração - GRAD04 | Turma: GRDMEAD_T0134_0117 |
Introdução As organizações contemporâneas têm pesquisado estilos de gerência compatíveis com o mercado, sobretudo em circunstâncias de crise cujas exigências se tornam ainda maiores por questões até mesmo de sobrevivência. Diante deste contexto, é essencial realizar uma análise com relação ao papel dos gerentes sob os seguintes prismas: as tarefas a serem desempenhadas por eles e as competências e habilidades demandadas deles. | |
Tarefas a serem desempenhadas pelo gerente O mercado de trabalho atualmente exige a capacidade daqueles que exercem a função gerencial de desempenharem diversas tarefas visando facilitar o pleno desenvolvimento do trabalho pela equipe dirigida. Assim, o gerente moderno atua de maneira colaborativa para que os objetivos e metas sejam atingidos de maneira eficiente. Não há mais espaço para gerentes tradicionais, que disseminam o resultado final a ser atingido, fiscalizam e cobram o desempenho de seus colaboradores de maneira distanciada. O protagonismo é exercido pelas equipes e não mais apenas pelo gerente. Se por um lado a responsabilidade é aparentemente compartilhada, por outro surge a necessidade planejamento e organização visto que a descentralização do estilo de gerenciamento pode gerar confusão, sobretudo inicialmente, com a quebra do paradigma tradicional gerencial. A definição do processo administrativo interno por este modelo requer uma avaliação intensa e contínua por parte do gerente de modo a permitir a sinergia de ações, a qual terá implicações diretas na produtividade da equipe. Deste modo, o conceito de rodízio de funções - “job rotation” - adquire fundamental importância para que o gerente possa mapear competências e habilidades e por conseguinte estruturar sua equipe da melhor forma possível. Portanto, o controle positivo da equipe, a atenção ao desenvolvimento individual assim como o coletivo e desobstrução de possíveis gargalos, comunicativos ou não, são imprescindíveis para um gerente contemporâneo. Por fim, em virtude deste novo posicionamento do gerente, a retaguarda do plano de ações, surge outra tarefa a ser desempenhada: a de orientador. Não há dúvidas, entretanto, que para tal o mesmo deve estar sempre atualizado, buscando sua capacitação para que possa estar compartilhando seus conhecimentos com seus colaboradores e exercendo sua liderança. Esse conceito atual, conhecido como gerenciamento “coach”, propõe a criação de ambiente favorável para a troca de experiências e conhecimentos, assim permitindo o fortalecimento dessas equipes. | |
Competências e habilidades demandadas do gerente Diante das tarefas afetas ao gerente moderno, é possível se definir algumas competências e habilidades necessárias, tais como: a comunicação eficiente, o gerenciamento de conflitos e negociação, a observação e a liderança pelo exemplo. A capacidade comunicativa é essencial em todos os aspectos da vida em sociedade e não seria diferente no âmbito do ambiente de trabalho. Por um longo período, a comunicação entre gerente e colaboradores ocorria em mão única, na qual não havia preocupação em ouvir a opinião da equipe. Entretanto, este panorama se modificou. O gerente com inabilidade para ouvir o que seus colaboradores têm para dizer está fadado a lidar com um desempenho abaixo do desejado. Da mesma maneira, é primordial que o gerente saiba os atalhos no gerenciamento de conflitos, os quais são inerentes a qualquer relação interpessoal. Nem sempre vai ocorrer consenso a respeito dos caminhos a se trilhar para melhor andamento dos processos administrativos, o que exigirá uma habilidade para negociar com as partes envolvidas a melhor solução. Uma outra habilidade importante é a capacidade de observação do gerente. Trata-se de uma vantagem competitiva. Diversas vezes observei na instituição onde sirvo situações em que a dificuldade já poderia ter sido prevista, mas acabou ocorrendo mesmo assim exatamente por incapacidade neste quesito. A observação se manifesta relevante não apenas em situações problemáticas, tais como dificuldades pontuais de um colaborador no desenvolvimento do trabalho, mas também nos acertos. Essa habilidade faz parte do cotidiano na tarefa de controle do gerente. Por fim, mas não menos considerável, a liderança pelo exemplo. Bergamini (1994, p.113) afirma que “os líderes precisam ser favoravelmente percebidos por seus seguidores, a fim de exercerem sua influência”. A liderança instituída através da autoridade não garante a influência em um grupo. Este fato é tão verdade que, muitas vezes, líderes surgem sem nem mesmo estarem ocupando a gerência de um determinado negócio. Portanto, conclui-se que para ocorrer essa percepção positiva por parte dos colaboradores, não há outro caminho senão o exemplo. Ou seja, os colaboradores só irão ver o gerente como líder quando sentirem confiança e inspiração no que ele fala e faz porque já o viram em atuação. | |
Conclusão Portanto, é perceptível que o cenário caótico econômico atual elevou as exigências do mercado. A consequência disto foi a demanda por um estilo de gerenciamento contemporâneo mais colaborativo, no qual o gerente está preocupado em ser útil à sua equipe de forma a permitir que esta trabalhe na sua plenitude de eficiência. Desta forma, o gerente precisou se adaptar, desenvolvendo várias tarefas diferentes, entre elas: planejar, organizar, liderar, orientar e controlar. E para que isto viesse ocorrer adaptado à nova realidade, viu-se na necessidade de desenvolver determinadas habilidades e competências, tais como: a comunicação eficiente, o gerenciamento de conflitos e negociação, a observação e a liderança pelo exemplo. | |
Referências bibliográficas BANDEIRA, Mariana Lima; MARQUES, ANTÔNIO Luiz; SANTOS, Cléa Martha Quaresma dos. Líder ou gerente: eis a questão. In:______. Reflexões sobre o papel gerencial: um perfil modernizador. Belo Horizonte: UFMG/FACE/CEPEAD, 06 mar. 2008. BERGAMINI, C. W. Liderança: a administração do sentido. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 34, n. 3, p. 102-114, mai./jun., 1994. CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Claúdia C.; KLOECKNER, Mônica C. Administração: teorias e processo. São Paulo: Pearsons Prentice Hall, 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos . São Paulo: Makron Books, 1999. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração . 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. MEGGINSON, Leon C.; MOSLEY, Donald C.; PIETRI, Paul H. Administração: conceitos e aplicações. São Paulo: HARBRA, 1998. MOTTA, Fernando Cláudio Prestes. Teoria geral da administração: uma introdução. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2000. Sites da web: SOUZA, Afonso. Coaching muda o estilo do gerente. Disponível em: <http://www.rhportal.com.br/artigos-rh/coaching-muda-o-estilo-do-gerente/>. Acesso em: 18 de fevereiro de 2017. MICHAELIS. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/>. Acesso em: 18 de fevereiro de 2017. |
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