Gestão ambiental e responsabilidade social
Por: isabel soares • 16/11/2016 • Trabalho acadêmico • 885 Palavras (4 Páginas) • 431 Visualizações
CURSO: ADMINISTRAÇÃO
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DISCIPLINA: GESTÃO AMBIENTAL E RESP. SOCIAL
ATIVIDADE INDIVIDUAL: AULA INVERTIDA
PROFESSOR (A): LUIZ CLÁUDIO MAGALHAES FLORENCIO
ALUNO(A): ISABEL SOARES DO NASCIMENTO
Orientações Básicas
Prezados (as) Alunos (as):
- Atividade individual é uma produção textual sobre a relação do vídeo “Lixo Extraordinário” com a Sociedade e Meio Ambiente;
- Como acordado, a atividade valerá até 1,0 ponto a ser acrescido na 1ª avaliação (NP1);
- O prazo de entrega eletrônico será até o dia da realização da NP1 (05/10/16).
PRODUÇÃO TEXTUAL
SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE
O documentário “Lixo Extraordinário” retrata um trabalho do artista plástico Vik Muniz e seu envolvimento com catadores do lixão de Jardim Gramacho – RJ. Vik realiza obras de arte com ajuda dos catadores, utilizando os materiais encontrados no lixão para formar imagens incríveis dos trabalhadores locais, transformando suas vidas. Além da criatividade e beleza das obras, o documentário apresenta a realidade de pessoas que vivem em condições críticas de pobreza e saneamento, e também no problema ambiental da disposição de resíduos sólidos.
Brasileiro e reconhecido mundialmente, o artista Vik Muniz já foi pobre e viveu em um bairro de classe média baixa em São Paulo. Conseguiu dinheiro por causa de um acidente e foi para os Estados Unidos, assim começou com trabalhos simples e conseguiu sucesso com suas obras artísticas. É reconhecido por incorporar objetos do cotidiano no processo fotográfico para criar imagens ousadas e geralmente enganosas.
Vik se interessou pelo lixão de Gramacho por ser o maior do mundo em recebimento diário, com o objetivo de mudar a vida das pessoas através da arte derivada de materiais do cotidiano delas.
Um dado interessante fornecido por ele era a retirada de 200 toneladas por dia de materiais recicláveis efetuadas pelos catadores, isso representa a falta de comprometimento da população e do governo quanto à coleta seletiva.
As dimensões do aterro e a quantidade de lixo são enormes. Todo resíduo em putrefação fica exposto e as pessoas dividem espaço com incontáveis urubus. A estrutura irregular na disposição de lixo é notável, a falta de procedimentos de segurança e proteção ambiental é característica de um lixão, diferente de um aterro sanitário que possui impermeabilização contra contaminações, cobertura vegetal e escapes de gás metano. Isso demonstra uma falha no gerenciamento de resíduos de uma grande cidade, que pode ser corrigida com uma boa gestão urbana. Além dessa problemática, as condições de trabalho dos catadores são evidentemente desprezíveis, possuem contato direto aos diversos resíduos gerados por 70% do Rio de Janeiro, isso inclui altos riscos de contaminação e susceptibilidade a diversos tipos de doenças.
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