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Gestão de Pessoas

Por:   •  13/8/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.006 Palavras (5 Páginas)  •  140 Visualizações

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Matriz de atividade individual

Disciplina: Gestão de pessoas

Módulo: Gestão de pessoas

Aluno: Wesley Santiago de Carvalho

Turma: ONL017BF-ZOGECP11T1

Introdução

    Em um ambiente corporativo, cada vez mais complexo e influenciado com variáveis macroeconômicoas, onde a demanda dita as regras do jogo, torna-se fundamental a interdependência como forma de se atingir a visão corporativa. Esta soma de conhecimentos e valores, alinhados aos objetivos estratégicos da empresa, tornam-se o principal ativo na chamada era do conhecimento. E o principal recurso para a condução estratégica é a liderança, que por sua importância possuí diferentes teorias e perfis, mas todos com um traço em comum: capacidade de influenciar deliberadamente o comportamento humano em torno de um vetor comum.

   Neste trabalho abordarei as diferentes características dos líderes, suas vantagens e desvantagens e as características mais utilizadas nas organizações.

Desenvolvimento – análise de diferentes perfis de liderança

   Há tempos os perfis de liderança vêm sendo estudados e a partir deles geraram-se diferentes linhas de pensamento afim de entender melhor a relação entre líder e liderado. Devido à complexidade das interações envolvidas, há uma diversidade de interpretações. "Esses pesquisadores em liderança agiam como se eles fossem alquimistas medievais à procura da pedra filosofal". (Smith e Peterson, 1989, p.11) Dentro desta multiplicidade, percebemos algumas linhas de pensamento.

   Primeiramente analisou-se de forma individual a figura do líder, com forte apelo a traços de personalidade e, posteriormente acrescentou-se variáveis como o ambiente e o comportamento do liderado, contribuindo assim para os entendimentos mais contemporâneos.

  Neste cenário, ratifica-se a complexa tarefa de conciliamento de comportamentos (entre líder e liderado) com a situação em que estão inseridos, e sendo assim, nos mostra os diferentes modos de exercer esta liderança e suas respectivas eficácias.

  Basicamente, pode-se dividir o foco da liderança em dois eixos: tarefas e relacionamento.

  Líderes com maior enfoque nas tarefas, tendem a exercer um controle maior sobre os liderados, apresentam desenvolvimento técnico para acompanhamento das tarefas, e por estas características são mais bem aceitos em segmentos industriais com estruturas mais mecanicistas, onde há maior reprodução de padrões.

   Os líderes participativos e liberais possuem um enfoque maior no relacionamento.

  Líderes mais participativos, com maior desenvolvimento na interação humana e suas técnicas de persuasão. As empresas mais orgânicas, com grande enfoque no capital humano e por consequência em inovação, empregam líderes que consigam tornar o ambiente mais sinérgico para troca de informações e aparecimento de novas idéias.

  Líderes liberais, onde são vistos como um facilitador, cabendo a equipe as tomadas de decisões. Neste modelo tem-se uma valorização do trabalho em grupo, estimulando a interdependência. Cabe ressaltar que a maturidade e conhecimento da equipe é fundamental para a obtenção de resultados.

   Entretanto para que uma empresa se mantenha competitiva, na era do conhecimento, conhecida por sua necessidade de mudanças e adaptações, aumenta a necessidade de flexibilização, que atinge não só os processos internos e estratégias, como também a liderança.

   Como já citado, o líder precisa ter um alto nível de percepção do ambiente que o cerca, para que consiga adaptar seu modo de liderar ao público e cenário atual, esta é a tendência que em maior número observamos nas empresas.

   Face à isto, tem-se a teoria de Hersey e Blanchard, que reforça a adaptação do estilo de liderança levando em conta o contexto organizacional e, além deste fator, a maturidade da equipe (que são variáveis tanto na esfera técnica, quanto psicológica), demonstrando os traços mais efetivos para os diferentes graus encontrados dentro de uma mesma organização. Cabe destacar que, com a variação de projeto ou até mesmo tarefas, os membros da equipe podem migrar para outros quadrantes do gráfico abaixo:

[pic 1]

   Outro modelo de liderança muito difundido atualmente nos remete novamente aos traços de personalidade do líder, a chamada liderança carismática. Este líder possuí como principal característica inteligência emocional com traços de ambição, energia, autoconfiança e  inteligência. Sendo assim, o enfoque está na percepção da equipe com relação as qualidades mencionadas, aumentando as interações humanas e tornando-se catalisador para as mudanças necessárias. Como ponderamento, tem que haver o equilibrio entre a percepção e a realidade, para que não haja distorções emocionais que poderá causar o narcisismo destrutivo. O narcisismo destrutivo pode causar sérios danos à empresa, visto que tende a arriscar excessivamente, menosprezando os indicadores e  desconsiderar o pensamento coletivo. Em um mundo globalizado, com alta competividade e busca por diferenciação, um líder deve pensar à frente da concorrência (ter ousadia), caso contrário fadará sua organização à um desenvolvimento medíocre, e isto explica sua maior adesão na era do conhecimento.

   Apesar dos conceitos apresentados serem subjetivos, a eficácia destes métodos é mensurável com diferentes indicadores e, auxiliados por ferramentas gerenciais, na condução em direção aos objetivos empresariais.

Considerações finais

   Os diferentes estudos sobre a liderança contribuíram para um maior entendimento da complexa interação entre líder e liderado. Nestes estudos temos em um primeiro momento um enfoque para o líder e seus traços natos, com o liderado considerado passivo neste processo. Em um segundo momento, entende-se a importância do liderado nesta interação, explicitando suas motivações e necessidades, e cabendo ao líder conduzí-lo ao atingimento de suas metas (individuais e organizacionais) e assim influenciá-lo. Por conseguinte, inclui-se as variáveis do ambiente, salientando a importância da organização em fornecer uma cultura propícia para a maximização da interação entre líder e liderado, e assim potencializar as mudanças.

Estes estudos se complementam e nos fornecem uma rica fonte de conhecimento para que possamos entender a necessidade de se ter bons líderes, que sejam eficazes e alinhados com a cultura organizacional, e assim obtermos as mudanças necessárias (na velocidade requerida), em um cenário cada vez mais competitivo.

Referências bibliográficas

Bergamini, Cecilia. Liderança: A administração do sentido. Revista de Administração de Empresas São Paulo, p.102-114.<http://www.scielo.br/pdf/rae/v34n3/a09v34n3.pdf> Acesso em: 14 de Novembro/2017

Gestão estratégica / David Menezes Lobato...[et al.]. – Rio de Janeiro : Editora FGV, 2017.     (Gestão empresarial (FGV Management)); 2. Ed. Acesso em: 14 de Novembro/2017

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