Gestão de Redes de Atenção à Saúde
Por: epramparo • 2/5/2018 • Ensaio • 472 Palavras (2 Páginas) • 169 Visualizações
Curso de Especialização em Gestão de Redes de Atenção à Saúde – GRAS[pic 1]
Unidade de Aprendizagem: UA2
Atividade Número: UA II - Atividade do Módulo 3 Data: 21/01/2018
Aluno (a) Edson Eduardo Pramparo
Na Unidade I, você estudou a história das políticas de saúde no Brasil e em que contexto se deu criação do SUS. Como você correlacionaria o que você aprendeu sobre o caso brasileiro com o que você viu no Módulo 3, sobre a gênese dos sistemas de saúde e sua estreita correlação com os sistemas de proteção social?
Empreende-se das leituras do texto base e sugeridos, que os sistemas de saúde e de proteção social desenvolvidos durante todos estes anos, teve como primeira abordagem a proteção do “capital humano” que era e é ainda um recurso de extrema importância para o capital industrial e especulativo.
Observa-se que o movimento social em conjunto com os trabalhadores organizados objetivando o bem-estar tanto no ambiente de trabalho como em possível descontinuidade laboral dos trabalhadores, fizerem articulações com os governos e, estes, preocupados com a descontinuidade da produção, tomaram medidas de implantação de proteção social e de saúde para certas categorias.
Assim os ferroviários e os marítimos – categorias que impactavam na produção à época - foram os primeiros a desenvolverem um modelo de proteção de seus pares. Com o tempo foi ampliado o conceito da universalidade proteção social e de saúde.
Entendo também que no Brasil, o sistema de proteção teve o mesmo “caminhar” dos primeiros países a implantar os sistemas de saúde e proteção social, diferenciando somente, o tempo de agregação de direitos sociais e outros necessários para que houvesse a universalidade e a equidade.
Após, com maior força, seguiu os movimentos dos países desenvolvidos em razão da migração das empresas “multinacionais” (FORD, Volkswagen, Mercedes Bens e etc) que buscaram nestas terras de mão de obra em baixo valor agregado as oportunidades de negócios e ampliação da participação de mercado.
Mas ainda nesta época, mantem-se um público privilegiado com as coberturas, deixando um grande contingente da sociedade sem a proteção, sendo ainda que se mantem a participação da sociedade realizado a cobertura assistencial para os mais necessitados.
Também se observa que da mesma forma que os países europeus, o Brasil buscou a partir de 1988 a implantação de um sistema de saúde universal, incluindo na Carta Magna o direito a todo cidadão, a proteção social ampla. Mas importante ressaltar que ainda que as desigualdades sociais dos Estados membros, ainda não foi possível a total observância dos ditames legais.
Da mesma forma, observa-se que nos últimos anos, houve uma mudança nesta abordagem que aparentemente demonstra uma “vontade” dos governos e empresas, uma preocupação necessária para diminuição das desigualmente sociais regionais e contribuir para a melhoria da qualidade de vida e o IDH das cidades onde os investidores aportam seus recursos financeiros.
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