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Gestão de pessoas

Seminário: Gestão de pessoas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/11/2014  •  Seminário  •  590 Palavras (3 Páginas)  •  120 Visualizações

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RESUMO

Os principais autores da área de Gestão de Pessoas (GP), como Legge (2006) e Wilkinson, Bacon, Redman e Snell (2010), concordam que as pessoas assumiram papel estratégico e relevante nas organizações. Considerando que as políticas de GP precisam contribuir para um maior bem-estar e fortalecer a confiança dos colaboradores nas organizações (Mariotti & Souza, 2009; Nishii, Lepak, & Schneider, 2008; Turner, Huemann, & Keegan, 2008), esta pesquisa propôs-se a avaliar a relação existente entre essas variáveis segundo a percepção de 141 colaboradores de uma multinacional de tecnologia da informação. Foram feitas análises de regressão linear múltipla e foi utilizada modelagem por equações estruturais (SEM) por meio do método da máxima verossimilhança, de modo a testar os modelos propostos de relações entre as variáveis. Desta forma, foi possível identificar e confirmar a influência das políticas de GP na confiança do colaborador e no bem-estar no trabalho, assim como a influência da confiança nesse bem-estar. Esta pesquisa contribui para o avanço de estudos da área de Gestão de Pessoas e Comportamento Organizacional ao trazer uma relação entre um conjunto de variáveis ainda não explorado e, para a organização pesquisada, serve como um diagnóstico, subsidiando os gestores da empresa em suas tomadas de decisão no afã de melhorar o bem-estar de seus colaboradores.

Palavras-chave: políticas de gestão de pessoas; confiança na organização; bem-estar no trabalho; regressão múltipla; modelagem por equações estruturais.

Introdução

Os principais autores da área de Gestão de Pessoas (GP), como Guest (1987), Legge (2006), Boxall, Purcell e Wright (2007), Armstrong (2009) e Wilkinson, Bacon, Redman e Snell (2010), concordam que as pessoas assumiram papel estratégico e relevante nas organizações. No momento em que fontes tradicionais de vantagem competitiva, como tecnologia, não são mais consideradas suficientes para garantir uma posição competitiva sustentável, as pessoas passam a ser competências essenciais de diferenciação estratégica.

Nesse contexto, as políticas de GP precisam contribuir para um maior bem-estar dos colaboradores nas organizações (Demo, Fogaça, Nunes, Edrei, & Francischeto, 2011; Nishii, Lepak, & Schneider, 2008; Rubino, Demo, & Traldi, 2011; Turner, Huemann, & Keegan, 2008). Ademais, considerando que as políticas de GP influenciam tanto as relações de confiança nas organizações (Gould-Williams, 2003; Mariotti & Souza, 2009; Tzafrir, 2005) quanto o bem-estar no trabalho (Gelade & Ivery, 2003; Rubino et al., 2011), bem como o fato de que a confiança depositada pelo empregado na organização prediz seu bem-estar no trabalho (Araújo & Oliveira, 2008; Baptiste, 2008), esta pesquisa propôs-se a responder ao seguinte questionamento: existe relação entre políticas de gestão de pessoas, confiança e bem-estar no trabalho a partir da percepção dos colaboradores da filial de Brasília de uma multinacional de tecnologia da informação?

Não foram encontrados, na literatura científica, estudos que tenham analisado as relações entre essas três variáveis e, nesse sentido, reside a principal justificativa deste trabalho ao investigar um conjunto de variáveis ainda não explorado na área do Comportamento

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