Gestão de qualidade etapa1 e 2
Por: Cfelisberta • 7/10/2016 • Trabalho acadêmico • 1.360 Palavras (6 Páginas) • 242 Visualizações
ETAPA NÚMERO 1:
A Importância da Ferramenta de Qualidade e do Método PDCA
A grande demanda por produção, impõe às grandes e pequenas empresas a atentarem sempre ao fator qualidade. A prática das técnicas de qualidade são ferramentas fundamentais para um bom gerenciamento de processos industriais, na busca de maior lucratividade no mercado competitivo, a fim de estar à frente na busca por manter e conquistar novos clientes e bons fornecedores, as empresas vêm intensificando cada vez mais a questão qualidade, desde a Revolução Industrial, onde visivelmente as empresas com melhores colocações no mercado são aquelas que na visão dos consumidores oferecem maior qualidade e comodidade.
Na definição de qualidade, segundo a norma NBR ISO 8402 (1994), temos a qualidade como a “totalidade de características de uma entidade que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas”, contudo a qualidade será definida de acordo com a percepção de cada indivíduo e os fatores envolvidos.
A qualidade está diretamente vinculada à busca de melhorias, atualmente a principal estratégia competitiva nas empresas, que buscam aperfeiçoar o uso dos recursos (inputs) a fim de maximizar os resultados esperados (outputs).
Segundo Vicente Falconi, um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo às necessidades do cliente.
- “que atende perfeitamente”... Projeto perfeito
- “de forma confiável”... Sem defeitos
- “de forma acessível”... Baixo custo
- “de forma segura”...Segurança do cliente
- “no tempo certo”... Entrega no prazo, local, e quantidade certa.
A fim de alcançar a qualidade esperada podemos utilizar as ferramentas da qualidade, que permitirá identificar os problemas existentes seja ele nos processos, no produto ou no fornecedor. Cada ferramenta tem sua utilidade, assim ciente da aplicação de cada uma é possível aplicá-la de forma a descobrir e solucionar o problema. As ferramentas são:
- Folha de Verificação – Formulário de dados, utilizada para coletar as informações pertinentes a um problema;
- Diagrama de Pareto – Representação gráfica que organiza os problemas do maior para o menor, prioriza os poucos, mas vitais;
- Diagrama de Causa e Efeito - Representação gráfica que possibilita verificar o problema a ser analisado.
- Diagrama de Dispersão –Gráfico cartesiano da relação de duas variáveis, identificação entre causa e efeito;
- Histograma – Diagrama de barra que distribui um conjunto de dados numéricos, permitindo verificar um processo em relação à especificação;
- Fluxograma – Fluxos que permite a visão global do processo, permitindo conhecer os processos do produto;
- Gráfico de Controle – Gráfico que permite monitoramento dos processos, se está ou não sob controle;
- Brainstorming – Conjunto de ideias ou sugestões da equipe buscando soluções, de forma obter o maior número de sugestões/ ideias para posterior julgamento;
- 5W1H – Documento que verifica as ações e responsabilidades de cada um, sendo WHAT (etapas), HOW (métodos), WHY (justificativas), WHERE (local), WHEN (tempo), WHO (responsabilidade).
O TQC- Controle da Qualidade Total é um sistema administrativo aperfeiçoado no Japão, que se baseia na participação de todos os setores e empregados no estudo e desenvolvimento do controle da qualidade através de vários elementos, tais como: método cartesiano, controle estatístico de processos, conceitos sobre o comportamento humano e todo o conhecimento oriental sobre qualidade.
Essa participação de todos os setores e empregados denomina-se Controle Total, que deve ser exercido de forma sistêmica e metódica, tal qual o Ciclo PCDA.
O ciclo PDCA foi criado na década de 20 por Walter Andrew Shewart, um físico norte-americano conhecido por ser pioneiro no controle estatístico de qualidade, e trata-se de uma ferramenta da qualidade utilizada no controle do processo para melhoria contínua da qualidade. Passou a ser conhecida mundialmente após ser aplicado nos conceitos japoneses. O ciclo PCDA facilita a tomada de decisões buscando o alcance das metas em uma abordagem bem simples.
O Ciclo PDCA apresenta quatro fases: P (nos conceitos japoneses. plan: planejar): seleção de um processo, atividade ou máquina que necessite de melhoria, com medidas claras para obtenção de resultados; D (do: fazer): implementação do plano elaborado e acompanhamento de seu progresso; C (check: verificar): análise dos resultados obtidos na execução do plano e se necessário, avaliação do plano; A (act: agir): caso tenha obtido sucesso, o novo processo é documentado e se transforma em um novo padrão.
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ETAPA NÚMERO 2:
A Relação Existente Entre os Oito Critérios da Excelência que Representam a Organização, Com o Ciclo PDCA.
O modelo de excelência da gestão (MEG) da FNQ possui uma visão sistêmica da gestão organizacional. É baseado em 11 fundamentos e 8 critérios. Podemos definir os fundamentos como os pilares, a base teórica de uma boa gestão. Esses fundamentos são colocados em prática por meio dos oito critérios.
Os fundamentos são:
- Pensamento sistêmico;
- Arendizado organizacional;
- Cultura de inovação;
- Liderança e constância de propósitos;
- Orientação por processos e informações;
- Visão de futuro;
- Geração de valor;
- Valorização de pessoas;
- Conhecimento sobre o cliente e o mercado;
- Desenvolvimento de parcerias e responsabilidade social.
Já os critérios são:
- Liderança;
- Estratégias e planos;
- Clientes;
- Sociedade;
Informações e conhecimento; - Pessoas;
- Processos e resultados.
A figura representativa do MEG simboliza a organização, considerada como um sistema orgânico e adaptável ao ambiente externo. O MEG é representado pelo diagrama acima, que utiliza o conceito de aprendizado segundo o ciclo de PDCA (Plan, Do, Check, Action).
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