Gestão do Conhecimento
Por: Line33 • 25/4/2015 • Trabalho acadêmico • 6.475 Palavras (26 Páginas) • 191 Visualizações
FACULDADE DE TECNOLOGIA ANCHIETA
ADMINISTRAÇÃO
GESTÃO DO CONHECIMENTO
ATPS
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
PARTICIPANTES:
ALINE SANTIAGO BARBOZA RA: 6998328332
EUSILANE SANTOS SOARES RA: 6906419959
MARIELE APARECIDA MARQUES DA SILVA RA: 6950472873
REBECA DE SOUZA RA: 6577311704
LUCELIA FERREIRA DA SILVA RA: 7122528056
PROFESSOR EAD DA DISCIPLINA: MAURICIO DIAS
SÃO BERNARDO DO CAMPO, 20 DE JUNHO DE 2013.
SUMÁRIO
Conceito de Gestão do Conhecimento - NONAKA E TAKEUCHI................................... 3
Conceito de Gestão do Conhecimento - SAULO FIGUEIREDO...................................... 7
Espiral do Conhecimento, o efeito da Inovação e a importância da Gestão do Conhecimento para as Organizações............................................................................................................ 8
Gestão do Conhecimento, Barreiras Organizacionais e alternativas para a Inovação e Conhecimento..................................................................................................................... 11
Bibliografias....................................................................................................................... 21
CONCEITO GESTÃO DO CONHECIMENTO
NONAKA E TAKEUCHI
Para Nonaka e Takeuchi, o “conhecimento humano é criado e expandido através da interação social entre conhecimento tácito e o conhecimento explícito” (Nonaka e Takeuci, 1997, p.67). Essa interação chamada de conversão do conhecimento, seria um processo social entre as pessoas que cresce em termos de qualidade e quantidade.
Como principal desafio, a Gestão do conhecimento, tem que adquirir e transferir conhecimento pessoal (tácito) e conhecimento declarativo (explícito) em um espiral, que é interativo.
Para os autores, existem, quatro tipos de conversão do conhecimento: socialização - de conhecimento tácito em conhecimento tácito; externalização – de conhecimento tácito para conhecimento explícito; combinação – de conhecimento explícito para conhecimento explícito; e internalização - de conhecimento explícito para conhecimento tácito.
Nonaka e Takeuchi (1997), são considerados os pioneiros neste extenso do estudo da Gestão do Conhecimento, eles criaram uma “Teoria da Criação do Conhecimento Organizacional”. Nesta teoria eles notaram que o processo para a construção do conhecimento está relacionada com as crenças e compromissos, e também sua essência é relacionado à ação, à atitude e a um objetivo.
É “um processo humano dinâmico de justificar a crença pessoal com relação ‘a verdade’ ” (NONAKA e TAKEUCHI, 1997, p.63).
É um processo, segundo os autores, de duas dimensões: uma dimensão ontológica e outra epistemológica. Na dimensão ontológica, o supõe-se que o conhecimento só é criado por pessoas, o que significa que a criação do conhecimento organizacional pode ser compreendida como um instrumento que amplia organizacionalmente o conhecimento criado pelas pessoas, sendo utilizado como parte da rede de conhecimentos da organização. É um processo que acontece dentro de uma comunidade que interage entre si e que expande seus limites para além da organização.
A dimensão epistemológica, diz que o homem faz uma análise sobre o seu conhecimento produzido, por si, sua validade prática, suas formas de conhecimentos e seus limites. Os autores distinguem o conhecimento tácito do conhecimento explícito:
“O conhecimento tácito é pessoal, específico ao contexto e, assim, difícil de ser formulado e comunicado. Já o conhecimento explícito ou codificado refere-se ao conhecimento transmissível em linguagem formal e sistemática” (NONAKA e TAKEUCHI, 1997, p. 65).
A “Teoria da Criação do Conhecimento Organizacional”, formulada por Nonaka e Takeuchi supõe cinco fases para o processo de criação do conhecimento organizacional, ou seja:
(1) compartilhamento do conhecimento tácito;
(2) criação de conceitos;
(3) justificação dos conceitos;
(4) construção de um arquétipo;
(5) difusão interativa do conhecimento.
Para Nonaka e Takeuchi (1997), a criação do conhecimento pode ser dividido em três grupos, e isto depende sobretudo do estilo de gerenciamento do conhecimento:
(1) Os funcionários da linha de frente ou gerentes de linha, que são os geradores de conhecimentos e responsáveis pelo acúmulo e pela geração de conhecimento tácito e explícito dentro das organizações;
(2) Os gerentes de nível médio e suas equipes, que também são conhecidos como engenheiros do conhecimento;
(3) Os gerentes do conhecimento, que são os altos executivos responsáveis diretos pela gestão total do processo de conhecimento.
GESTÃO DO CONHECIMENTO UTILIZADO NAS EMPRESAS
A vantagem das organizações que tem o conhecimento como principal ferramenta de trabalho, é que este diferentemente de um recurso, como o plástico, por exemplo, que diminui na medida em que é utilizado, o conhecimento só aumenta quando utilizado, dividido ou compartilhado. Desta forma é um recurso infinito, que pode trazer grandes vantagens, principalmente em longo prazo.
A gestão do conhecimento tem um caráter interdisciplinar, que envolve profissionais de diversas áreas: administração, computação, ciência da informação, educação, etc. Colocando profissionais de várias disciplinas de organização, tecnologias de informação, comunicação entre outras. As quais devem estar muito bem articuladas para que a gestão funcione efetivamente.
GESTÃO DO CONHECIMENTO NO BRASIL
A gestão do conhecimento como competitividade é muito utilizada através da gestão do conhecimento em alguns países, no Brasil estamos apenas no início deste ciclo, contando com poucas iniciativas de gestão de conhecimento.
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