Getulio Vargas
Por: jessikadequadros • 20/3/2016 • Trabalho acadêmico • 442 Palavras (2 Páginas) • 265 Visualizações
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Administração
Administração pública
Jéssika de Quadros
Filme: GETÚLIO VARGAS
Discente: Vinícius de Vargas Bacichetto
Guaporé – RS
2015
O filme “Getúlio” retrata a ascensão do Presidente Getúlio Vargas ao poder por um golpe de Estado, nos anos de 1930, ao que chamou-se de "Revolução de 1930".
A oposição, na época de Getúlio Vargas, era caracterizada pelo jornalista Carlos Lacerda, pelo deputado Afonso Arinos e pelo brigadeiro Eduardo Gomes, antigo tenente e sobrevivente do episódio dos "18 do Forte de Copacabana" em 1922, mas naquela altura o candidato que Vargas vencera nas eleições de 1951 e que queria seu lugar, bombardeavam intensamente a imagem de Vargas, buscando pelos atos e gestos possíveis minar o governo que fora rotulado por eles como "um mar de lama". A semelhança com a atualidade é que não há uma oposição efetiva ao atual governo e os escândalos e irregularidades vêm à tona através de denúncias e descobertas da imprensa.
Getúlio Vargas foi acusado de mandar matar seu pior inimigo: o jornalista Carlos Lacerda, que ficou ferido, morrendo em seu lugar o Major Martim Vaz, que tentara deter o assassino Acusado pelas evidências, Getúlio negava seu conhecimento e envolvimento, buscava a apuração do caso, mas ainda assim, dada a proximidade dos envolvidos, a dúvida pairava no ar. Aqui, a semelhança com o momento político atual é brutal. No escândalo do mensalão, o então Presidente Lula sempre afirmava nada saber; atualmente, a presidente Dilma Rouseff, aparentemente, também não está envolvida no escândalo da Petrobrás e na Operação Lava Jato, mas seu partido, o PT, está. De par com isso, a presidente declara com ênfase seu empenho no combate à corrupção.
As falas assumidas sobre a ditadura e o autoritarismo não isentam Getúlio Vargas de suas responsabilidades anteriores que, mesmo que não foram investigadas por nenhum tipo de "Comissão da Verdade", e o fato de Getúlio ter vencido uma eleição direta não significou um "perdão coletivo" da nação brasileira. Nem mesmo a CLT (Consolidação da Legislação Trabalhista, implantada em 1943 com a carteira de trabalho, férias remuneradas e o FGTS) e o investimento nas indústrias foram suficientes para encobrir as arbitrariedades e violências do Estado Novo. Igualmente, nos dias atuais, a quantidade de benefícios sociais concedidos à população carente não isenta o atual Governo acerca da responsabilidade das irregularidades recentemente descobertas e que envolvem diversos escalões públicos.
Então, é possível afirmar que, ditadores ou eleitos, os governantes brasileiros ainda não têm consciência da importância do exercício do poder, como exercício pleno da cidadania do povo, para o povo e pelo povo.
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