Homem: Um conquistador
Por: gogasp • 4/12/2015 • Dissertação • 311 Palavras (2 Páginas) • 265 Visualizações
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Sem dúvida alguma o homem empreendeu um tremendo avanço tecnológico, infelizmente isso não se reflete necessariamente nas relações humanas, principalmente porque nas relações humanas existem fatores não exatos, culturais, religiosos e talvez o pior (ou melhor) deles, o livre arbítrio. Um exemplo clássico disso seria o Japão, um país extremamente desenvolvido tecnologicamente, porém com uma sociedade repleta de tabus.
A humanidade não é unificada, não somos um único povo, estamos divididos em centenas de países, cada qual com seus próprios interesses; seus valores éticos, culturais e religiosos; e essa divisão seria apenas a camada mais superficial de divisão humana, pois dentro de cada país temos centenas de outras divisões na sociedade e em cada uma delas temos outras subdivisões até chegarmos ao âmbito familiar. Em cada camada temos que considerar todos esses interesses e valores, e enquanto o ser humano não for capaz se analisar cada situação apresentada em sua vida com uma visão mais racional e neutra, sem se deixar influenciar por preconceitos e preceitos religiosos sem dúvida alguma a ainda presenciaremos atrocidades como o holocausto, e o genocídio ocorrido em Ruanda na década de 90, entre tantos outros que ocorrem atualmente.
E me arrisco a dizer que essa falta de unidade da humanidade vai virar um empecilho ao próprio desenvolvimento tecnológico. Podemos fazer um paralelo entre o atual estado de exploração espacial, ao período pré-absolutista na Europa. Onde só foi possível promover as grandes navegações quando o absolutismo unificou os feudos possibilitando a mobilização de recursos necessária para empreender a exploração ultramarina. A exploração espacial no momento está na mesma situação, nenhum país sozinho possui recursos suficientes para conseguir grandes feitos espaciais.
Seria tão mais fácil se o ser humano fosse tão lógico quanto o 1+1 = 2...
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