Homofobia no ambiente de trabalho         

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

PÓS-GRADUAÇÃO - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

KELLY CRISTINA DA CONCEIÇÃO

HOMOFOBIA NO AMBIENTE DE TRABALHO

SÃO PAULO

2017

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

PÓS-GRADUAÇÃO - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

KELLY CRISTINA DA CONCEIÇÃO

Homofobia no ambiente de trabalho

        

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SÃO PAULO

2017

KELLY CRISTINA DA CONCEIÇÃO

HOMOFOBIA NO AMBIENTE DE TRABALHO

Combatendo o preconceito

Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do título de Pós-Graduação em Psicologia Organizacional apresentado à Universidade Paulista - UNIP.

Aprovado em:

BANCA EXAMINADORA

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 Prof. Nome do Professor

 Universidade Paulista – UNIP

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Prof. Nome do Professor

 Universidade Paulista – UNIP

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 Prof. Nome do Professor

Universidade Paulista UNIP

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho primeiramente а Deus, ao meu pai Dorival que não está mais entre nós, gostaria que estivesse aqui nesse momento para vivenciar junto a mim todas as coisas maravilhosas que está acontecendo comigo, para poder ver sua filha pós graduada, quando muitos não acreditavam que ao menos se formaria na graduação, sei que ele ficaria muito feliz por mim, minha mãe Claudia que é uma das minhas maiores incentivadoras, meu exemplo de vida, batalhadora, me inspira todos os dias, uma mulher guerreira que lutou para criar seus 04 filhos com muita dignidade e muita força, sempre será meu exemplo, agradeço por estar sempre ao meu lado e sempre me apoiar em todas as minhas decisões e sempre me dizer “Vai dar certo!”, dedico também a minha madrinha que desde que eu estava no ensino médio me incentivava a fazer faculdade, dizia que eu tinha que lutar para ter meus objetivos, e também sempre me apoiando e hoje estou preste a completar a pós-graduação ainda me incentiva nas minhas maiores loucuras, meu marido Thierry, que entendeu todos os dias de mau humor, todas as vezes em que só queria ficar em casa, pois estava cansada demais para sair ou quando só ficava no computador e falando dessa monografia e mesmo assim me apoiou е a toda minha família que, com muito carinho е apoio, não mediram esforços para que eu chegasse até esta etapa de minha vida.

"O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis."

                                              (José de Alencar)

RESUMO EM PORTUGUÊS

RESUMO EM portugues

Resumo em ingles

SUMÁRIO

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INTRODUÇÃO

O homossexualismo nunca foi um crime, porém os gays sofriam represálias de policias, pois acreditavam que eles faziam atentado ao pudor, sofriam ameaças e ofensas, e eram descriminados também pela igreja. No hospital eram considerados doentes mentais, e quando realmente diagnosticados com esses sintomas, eram submetidos a tratamento psicológicos.

Com relação a mulher, sempre foi imposto que elas fossem lindas, magras, donas do lar, mães e esposas, mas quando isso saía do perfil posto pela sociedade, a mulher era vista como a “outra” ou “mulheres do mundo”. A vida das mulheres nunca foi fácil, sempre foi uma vida de muita luta, e ainda quando se é mulher e gay, a luta é a maior ainda. Nos anos 50 as mulheres já não se viam obrigadas a casar, não era mais necessário que tivessem casamentos arranjados pelos pais, mas ainda sim as mulheres se viam tendo o perfil para o lar, dependia exclusivamente da mulher o sucesso no casamento, mas nem todas as mulheres pensavam de forma igual, existia aquelas que queriam trabalhar, aquelas que não queriam casar, é claro, que existia também aquelas que gostavam de outras mulheres, aquelas que não queriam seguir as regras imposta pela sociedade.

“Na família-modelo dessa época, os homens tinham autoridade e poder sobre as mulheres e eram os responsáveis pelo sustento da esposa e dos filhos. A mulher ideal era definida a partir dos papeis femininos tradicionais – ocupações domesticas e o cuidado dos filhos e do marido – e das características próprias da feminilidade, como instinto materno, pureza, resignação e doçura. Na pratica, a moralidade favorecia as experiencias sexuais masculinas enquanto procurava restringir a sexualidade feminina aos parâmetros do casamento convencional”. (Del Priore, 2005: 608/609)

           Tanto os homens quanto as mulheres, tinham seus papeis predefinidos, e quando, a sociedade se deparava com situações que contradizia o “correto”, começavam as críticas, pois aquilo que cada um decidiu é o “errado”, a escolha que um homem fez de escolher outro homem era errado, a escolha que a mulher fez de querer outra mulher era errado também.

Pode se dizer que ao contrário dos homens, se a mulher se mantivesse submissa, elas podiam demonstrar sua efetividade para com outras mulheres, através de beijos, abraços, e podiam ser mais íntimos, isso não era visto como uma pessoa gay, já os homens viviam com suas vidas secretas, com seus desejos guardados a sete chaves, para que não fosse menosprezado pela família, amigos, e também no trabalho.

Nos anos 60 os gays começaram a se rebelar, procuravam lugares para se encontrar, para se divertir, mas ainda, era muito difícil conviver com suas escolhas. Eles queriam se expressar, mostrar ao mundo o quanto era importante como qualquer outra pessoa, que podiam sim namorar, que podiam ser religiosos, que podiam ser profissionais, e assim foram lutando por toda a década.

Em Nova Iorque no ano 1969, policiais espancaram e aprenderam pessoas em um bar, isso fez que um grupo se juntasse e protestasse no dia 28 de julho daquele ano, desde de então essa data se tornou o dia oficial do orgulho gay. A partir desta data os grupos LGBT começaram a ter coragem e a se impor, a manifestar vontade pelos seus direitos, começaram a lutar por uma boa educação, por respeito, por saúde e também por trabalho sem preconceitos. Hoje a parada gay se tornou um evento muito importante, se tornou uma festa, mas sem esquecer da essência que originou tudo aquilo, o porquê originou, pois, todos sabem da luta de cada dia.