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Indicadores Socioeconômicos

Por:   •  24/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.057 Palavras (5 Páginas)  •  192 Visualizações

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Índices Significado Período Percentual Instituição Produtora

Índice de Preços ao Consumidor Amplo IPC-A Demonstra a variação de preços ocorrida no comércio para público final, é o índice oficial de inflação no Brasil Maio 2014 a Abril 2015 8,1716% IBGE

Taxa de desemprego Significa a proporção de pessoas que exercem uma profissão 1º Trimestre 2015 7,9% IBGE

Rendimento Médio Trabalhadores Refere-se às pessoas ocupadas com 15 anos ou mais de idade. 1º Trimestre 2015 0,8% IBGE

Produto Interno Bruto PIB - Retração É a soma dos valores monetários de todos os bens e serviços produtos no país. 2015 -1% FMI

Produção Industrial Mensal - indústria Geral Mensura o comportamento da indústria. Abril 2014 a Março 2015 -4,7% IBGE

Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC Mede as oscilações de preços no mercado varejista, demonstrando o custo de vida da população. Maio 2014 a Abril 2015 8,34071% IBGE

Índice Geral de Preços do Mercado IGP-M Mensura a variação de preços no mercado de atacado, de consumo e construção civil. Maio 2014 a Abril 2015 3,54422% Fundação Getúlio Vargas - FGV

Os indicadores relacionados acima na tabela mostram coerência de comportamento entre si, pois a alta do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPC-A, que mede a inflação para as famílias com rendimentos entre 01 a 40 salários mínimos, envolve dez regiões metropolitanas do Brasil, juntamente com os municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília, houve uma elevada desvalorização da moeda nacional, e aumento da taxa básica de juros, dólar, telefonia, água, energia, combustíveis, tarifas de ônibus, dentre outros.

Em conseqüência da aceleração do índice de inflação a taxa de desemprego ficou em 7,9 %, pois muitos investidores optam por aplicar o dinheiro em bancos do que investir no setor produtivo, desestimulando os investimentos produtivos a médio e longo prazo, visto que a inflação alta é um sintoma de uma economia com problemas, abrindo oportunidade para a especulação financeira de investidores externos que vem buscar rendimentos altos e rápidos, para obter vantagens das altas taxas de juros, o que é prejudicial para economia, uma vez que esse capital especulativo pode entrar e sair com rapidez, gerando instabilidade no mercado financeiro.

Com a dispensa de trabalhadores temporários devido à crise econômica, e que geralmente ganham menos, é previsível que ocorra o aumento do rendimento médio dos trabalhadores, pois com menos pessoas ganhando menos, a tendência é o rendimento subir.

Devido ao momento instável da economia, existe uma previsão de retração de 1% do Produto Interno Bruto – PIB brasileiro pelo Fundo Monetário Internacional - FMI, o PIB é a somatória de todos os bens e serviços executados no Brasil, independente da nacionalidade de quem o fez, e mensura o comportamento da econômica brasileira, portanto a retração do PIB significa aumento das desigualdades sociais.

A crise ecumênica do país afeta vários setores como o da indústria, por isso o índice de produção industrial acumulado do período de abril de 2014 a março de 2015 sofreu uma retração de -4,7%, e o destaque foi a influência negativa da industria automobilística, conforme reportagem abaixo da Rede Brasil Atual, “Com a queda no setor automobilístico, produção recua em março”.

“São Paulo – A produção industrial brasileira recuou 0,8% de fevereiro para março, na segunda retração mensal consecutiva, segundo informou hoje (6) o IBGE. Em comparação com março do ano passado, a queda foi de 3,5%, a 13ª taxa negativa, ainda que menos intensa do que no mês anterior (-9,4%). De acordo com o instituto, a atividade industrial acumula queda de 5,9% no ano e de 4,7% em 12 meses, maior resultado negativo desde janeiro de 2010 (-4,8%). "Com o resultado de março de 2015, a produção industrial encontra-se 11,2% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013", diz o IBGE.

No mês passado, além do menor ritmo, a retração foi generalizada, atingindo as quatro categorias econômicas e 14 dos 24 ramos pesquisados. A principal influência negativa veio do segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias: -4,2%. Foi o sexto mês seguido de queda, "acumulando nesse período perda de 19,4%".

O instituto também destaca as atividades de máquinas e equipamentos (-3,8%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e óticos (-8,1%), bebidas (-4,9%), produtos de borracha

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