Introdução a Teorias Organizais Fordismo
Por: Akuro Uchiha • 13/5/2021 • Resenha • 708 Palavras (3 Páginas) • 93 Visualizações
Fordismo, Taylorismo, Toyotismo e Volvoísmo.
A administração nos apresenta diversas escolas de produção e gestão de atividade industriais. Bons exemplos dessas escolas são o Fordismo, o Taylorismo, o Toyotismo e o Volvoísmo. Em resumo, o Fordismo tem seu foco na produção em massa, o Taylorismo busca a produtividade e o maior desempenho possível dos trabalhadores, o Toyotismo é focado na qualidade do produto e o Volvoísmo é um modo mais flexível que dá autonomia aos funcionários e busca uma gestão participativa. Numa análise mais aprofundada é possível encontrar as principais diferenças e semelhanças entre essas escolas.
Fordismo: Este termo, cunhado em 1914 pelo próprio Henry Ford, é usado para nomear a filosofia de produção de seu criador. Essa filosofia foi desenvolvida para gerenciar a primeira linha de produção em série do mundo, criada para a produção dos primeiros automóveis de Henry Ford, o foco desta filosofia é a maior produção possível com o menor custo possível, focando no custo de escala e na eficiência do processo. Neste sistema todos os processos e produtos são padronizados e unificados, como exemplo famoso, o próprio automóvel Ford Model T, o qual era oferecido apenas na cor preta. É possível observar que este sistema é pouco flexível, não gerando uma variedade de produtos ou sequer opções variadas para o consumidor. O Fordismo é marcado por uma redução na complexidade dos processos, sendo que esses processos são divididos em tarefas menores para cada funcionário realizar uma pequena parte do processo final, exigindo uma menor especialização e tornando mais simples a substituição dos funcionários envolvidos na criação do produto. O aspecto mais marcante deste sistema é a automatização da linha da produção. Nas fábricas da Ford toda a locomoção era realizada através de esteiras e maquinário para acelerar ao máximo a produção. O Fordismo se mostrou obsoleto ao desconsiderar o consumidor e não ser flexível a inovação em seus produtos.
Taylorismo: O Taylorismo é uma filosofia que precede o Fordismo e quem empresta muitos conceitos para a filosofia de produção de Henry Ford. Esse sistema de produção é reconhecido por ser focado na eficiência, na redução de desperdícios e da complexidade do trabalho sendo estes os valores emprestados ao Fordismo. A principal diferença entre o Fordismo e o Taylorismo está em sua automatização, Taylor ao cunhar o método não previa a aplicação de tecnologias de automatização da linha de produção, contudo é pertinente pontuar que o Taylor teorizou sua filosofia no século XIX, neste período ainda não havia tecnologia suficiente para esse nível de automação. O Taylorismo também é conhecido como “Administração Científica”, pois utiliza o método científico de observação aplicado à produção, onde os métodos são sistematizados e rígidos. Taylor era contra a gratificação do funcionário por atingimento de metas, pois acreditava que esse tipo de incentivo torna o funcionário dependente da gratificação para produzir.
Toyotismo: O Toyotismo foi criado na década de 60, na tentativa de preencher lacunas geradas pela teoria Fordista. Um dos problemas do Fordismo é tornar aceitável e previsível a manutenção de estoques. O Toyotismo surge no Japão pós-guerra, ou seja, um país em reconstrução e com uma alta restrição de espaço, por isso a manutenção de estoques era muito custosa e a redução de desperdícios ser indispensável. O conceito “Just-in-time” é fundamental na filosofia do Toyotismo, este conceito prevê que a demanda “puxe” a produção, ao invés da produção “empurrar” produtos para a demanda, como é no Fordismo. Até hoje o Toyotismo influencia métodos de gestão, como o Scrum para projetos, essa filosofia permite uma redução de desperdícios, não só com matéria prima como o Fordismo e o Toyotismo, mas também o desperdício que se tem ao se manter grandes estoques. As características que são inovadoras no Toyotismo são por exemplo, uma mão de obra qualificada que tenha entendimento de todas as etapas da produção, a rotatividade dos funcionários entre as etapas - o que incentiva o trabalho em equipe - e a alta demanda por qualidade nos produtos.
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