TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Liderança e Gestão descomplicada

Trabalho acadêmico: Liderança e Gestão descomplicada. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/5/2013  •  Trabalho acadêmico  •  2.526 Palavras (11 Páginas)  •  417 Visualizações

Página 1 de 11

Liderança e Gestão descomplicada.

Exercer a função de liderança e bem gerir uma atividade corporativa requer muito mais que um diploma acadêmico. Os temas desse blog tem esse objetivo, ser o "plus" para melhorar e ampliar seu raio de ação na arte de liderar/gerir uma corporação. Por mais conhecimentos que tenhamos, sempre há conceitos e técnicas novas a adicionar ao saber e assim atingir um alto estágio na função. Acompanhe as matérias do blog. Interaja Opine. Sua participação é bem-vinda e fundamental.

QUINTA-FEIRA, 9 DE DEZEMBRO DE 2010

Estruturas de Mercado - Monopólio, Oligopólio, oligopsônio...Truste, cartel, fusão, cisão...

Enviar por e-mail

BlogThis!

Compartilhar no Twitter

Compartilhar no Facebook

Compartilhar no Orkut

Estruturas de Mercado

Melhorar e ampliar técnicas de gestão, administrativa e comercial, requer aplicação no estudo das peculiaridades do mercado: concentração de compradores (ofertantes), de consumidores (demandantes), de grupos/entidades que manipulam preços, produção primária, produtos acabados, serviços, etc...

· Conceito

Nomenclaturas e significados das principais Estruturas de Mercado (Livre Mercado). Do grego:

-MONO à Um

-DUO à Dois

-OLIGOS à “poucos”.

-POLENS à “vender”

-PSONIO à “compra”

· Concorrência Perfeita

Concorrência perfeita corresponde à situação de um mercado em que há grande número de ofertantes/vendedores de um determinado bem ou serviço e um grande número de compradores/consumidores, onde se utilizam diferentes instrumentos de negociação, tais como: preços, qualidade dos produtos, serviços pós-venda, etc.

Ex. Mercado do Café, açúcar, petróleo, etc.

· Concorrência monopolística

É situação de mercado onde há grande número de demandantes e ofertantes, estes com produtos diferentes, porém com substitutos próximos, passíveis de sofrerem concorrência. Observe-se que, embora haja um grande número de empresas ofertantes, com potencial de concorrência de seus produtos entre si, há, porém, diferenciais nos preços e nos produtos que o deixam “únicos”. Isto ocorre em termos de preço, embalagem, formato, um “vale-brinde”, ou mesmo um serviço pós-venda mais refinado.

Este tipo de concorrência, imperfeita, pode ser visto com mais frequência em lojas ou estabelecimentos com variedade de produtos com características próximas entre si. É o caso de supermercados, lojas de departamentos (roupas, calçados, bolsas), postos de combustíveis (lanchonete, lava-rápido, loja de conveniências, caixas-eletrônicos). Neste caso, o estabelecimento passa a deter a preferência do consumidor em função dos “serviços” agregados.

Ex1. Concorrência monopolística sob o aspecto de um produto:

Televisor de LCD de 48”, com wirelles, pen-drive, digital. Quando do lançamento pelo fabricante, esse produto passa a ser único, com uma opções tecnolólicas que os concorrentes não têm. Assim, por ser único no mercado, ele é uma espécie de “monopólio”. Os clientes adquirem esse produto pelas vantagens tecnológicas e status social – “Bens de Veblen”. Logo, a concorrência monopolística perdurará até outro fabricante produzir um televisor similar.

Ex2. Concorrência monopolística de um estabelecimento

Há uma propaganda na TV, onde um caminhoneiro, ao volante, pergunta a um senhor sentado numa cadeira de balanço “onde fica o posto de combustível mais próximo”. O senhor responde que é “ali, no posto Ipiranga”. Pergunta em seguida onde pode comprar pneu, e a resposta é a mesma. Ao final ele completa perguntando “vocês fazem tudo no posto Ipiranga”. Ao que o senhor responde, “não sei, pergunta lá no posto Ipiranga”. Note-se o viés monopolístico da propaganda. Todo o serviço local é feito no posto, quer seja combustível, supermercado, caixas eletrônicos. Essa é uma concorrência monopolística.

Ex3.Concorrência monopolística sobre o aspecto das Relações Trabalhistas (Humanas)

Com a progressiva divisão do trabalho (como preconizou Adam Smith em sua obra “A Riqueza das nações”), os trabalhadores, de todas as áreas, passaram a se especializar em suas funções. Medicina, química, eletrônica, robótica, construção civil, etc. Com essa especialização surgiu a figura do “profissional único” num determinado trabalho. Quando, por exemplo, fala-se em cirurgia cardíaca de alto nível, fala-se em Adib Jatene; quando fala-se em futebol, fala-se em Messi; quando fala-se em consertar a lataria de um carro amassado sem lixar ou pintar, fala-se no “martelinho de ouro”. Essa “especialização”, figura “única” na função, acaba por gerar uma demanda de clientes muito maior que a oferta de horas de trabalho que sua mão-de-obra pode propiciar. Como não há outro profissional com a mesma qualificação, tem-se, aí, uma concorrência monopolística.

· Monopólio

O Monopólio é um caso extremo de concorrência imperfeita em que um único vendedor tem o controle total da oferta (produção) de determinado produto ou serviço. Numa situação deste tipo, a falta de concorrentes faz com que os preços praticados sejam superiores aos preços de mercado que ocorreriam numa situação com concorrência. Outrossim, faz com que existam poucos incentivos no sentido de melhorar a qualidade e a inovação, criando assim ineficiências de mercado que muitos países tentam evitar através de leis antimonopólio.

Ex. Monopólio Estatal. Correios e Telégrafos. O mercado de fornecimento de energia elétrica é monopolista, pois embora haja mais de um produtor, este é monopolista em sua região. (Ex: Light no RJ, Eletropaulo em SP).

·

...

Baixar como (para membros premium)  txt (16.1 Kb)  
Continuar por mais 10 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com